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terça-feira, 27 de setembro de 2011

As Assembléias de Deus no mundo

A Assembléia de Deus é a maior denominação pentecostal do mundo com aproximadamente 52,5 milhões de membros. O país com o maior número de membros é o Brasil com 8,4 milhões de membros (só 3,6 milhões são associados com a sede dos EUA e o World Assemblies of God Fellowship).
Tradicionalmente reconhece-se o começo do movimento pentecostal contemporâneo como tendo início no ano 1906 em Los Angeles, nos Estados Unidos,na Rua Azuza, onde houve um grande avivamento caracterizado, principalmente, pelo "batismo com o Espírito Santo" evidenciado pelos dons do Espírito (glossolalia, curas milagrosas, profecias, interpretação de línguas e discernimento de espíritos).

Devido à projeção que ganhou na mídia, o avivamento na Rua Azuza rapidamente cresceu e, subitamente, pessoas de todos os lugares do mundo foram conhecer o movimento. No começo, as reuniões na Rua Azuza aconteciam informalmente, eram apenas alguns fiéis que se reuniam em um velho galpão para orar e compartilhar suas experiências, liderados por William Seymour (1870-1922). Rapidamente, grupos semelhantes foram formados em muitos lugares dos EUA, mas, com o rápido crescimento do movimento, o nível de organização também cresceu até o grupo se denominar Missão da Fé Apostólica da Rua Azuza. Alguns fiéis não concordaram com a denominação do grupo.


Logo Assembléia de Deus Americana

Surgiram grupos independentes que emergiram em denominações, como as Assembléias de Deus. Também algumas denominações já estabelecidas adotaram doutrinas e práticas pentecostais, como é o caso da Igreja de Deus em Cristo.

Portugal
Em Portugal, a história desta denominação pentecostal é contada a partir do ano de 1913. Foram os missionários portugueses emigrados do Brasil, José Plácido da Costa (1913) e José de Matos Caravela (1921), que deram início às ações que resultaram na fundação das Assembléias de Deus em Portugal.
A primeira igreja Assembléia de Deus em Portugal foi fundada na cidade de Portimão, em 1924, pelo missionário José de Matos, também responsável pela fundação das igrejas do Algarve, Santarém e Alcanhões. A partir desse ano, com a ajuda de missionários suecos e o esforço de obreiros portugueses, foram estabelecidas diversas outras igrejas em várias cidades, como: Porto, em 1930, com a intervenção do missionário sueco Daniel Berg; Évora, em 1932, pela ação da evangelista Isabel Guerreiro; e Lisboa, em 1934, com a ajuda do missionário Jack Hardstedt.
Da ação missionária das Assembléias de Deus em Portugal deu-se a expansão da igreja aos territórios ultramarinos, a exemplo de: Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor Leste; os quais posteriormente tornaram-se nações independentes, mas mantiveram suas igrejas Assembléias de Deus nacionais em fraterna relação com as co-irmãs portuguesas.
Em Portugal o ramo principal é a Convenção das Assembléias de Deus em Portugal, com quase 400 igrejas, a maior denominação protestante no país. Além da CADP, existem outras denominações organizadas em Portugal, originárias de imigrantes brasileiros ou cismas da CADP, que adotam o mesmo nome, como a Assembléia de Deus Missionária; Assembléia de Deus Universal; Convenção Nacional das Assembléias de Deus; Igreja de Nova Vida - Assembléia de Deus da Amadora.

Estados Unidos
Nos Estados Unidos, surgiram várias congregações pentecostais independentes, desde o avivamento da Azuza St., em 1906. Buscando unidade, comunhão entre si, trabalho missionário e organização legal, alguns líderes convocaram uma Convenção em Hot Springs, Arkansas, em 1914. Como resultado, houve a adesão de quase 500 ministros e a criação do General Council of the Assemblies of God (Concílio Geral das Assembléias de Deus), mais tarde sediado em Springfield (Missouri). Essa igreja possui, hoje, cerca de dois milhões de membros e envia missionários a vários países do mundo. John Ashcroft, procurador-geral dos EUA durante o primeiro mandado de George W. Bush é membro dessa denominação.
As Assemblies of God apresentam algumas diferenças de sua co-irmã brasileira: no tocante à administração, não existe o sistema de ministérios; cada igreja local é autônoma e não é subordinada a nenhuma outra entidade, mas voluntariamente agrupam-se em presbitérios regionais, onde há igualdade entre todos e contam com a participação de representantes leigos. A congregação local entrevista e contrata o pastor, que é examinado e ordenado pelo Concílio Geral.

Grã-Bretanha e Irlanda
Organizada em 1924, a Assemblies of God in Great Britain and Ireland cresceu sob a influência do pastor Donald Gee. Reúne hoje cerca de 600 igrejas locais e possui uma rede de missionários atuando em vários continentes. Uma característica da AGGBI é a prática da Santa Ceia semanalmente.
Existem ainda Assembléias de Deus compostas por imigrantes caribenhos e brasileiros, cujas igrejas não possuem relações com a AGGBI.

Culto
Os cultos das Assembléias de Deus se caracterizam por orações, cânticos, testemunhos e pregações, em que muitas vezes ocorrem manifestações dos chamados dons espirituais, como profecias e o culto em línguas.

Críticas
A Assembléia de Deus - a exemplo de toda entidade que cresce e conquista espaços no emaranhado da organização social - sofre críticas, tanto por parte de outras denominações religiosas quanto por setores não-religiosos da sociedade civil. O rápido crescimento da igreja tem estimulado diversas produções intelectuais de pesquisadores dos fenômenos sociológicos e antropológicos contemporâneos; ao mesmo tempo em que já gerou apaixonadas controvérsias e discussões, no campo puramente ideológico.
RUA AZUZA


Adaptado de Wikipedia (www.wikipedia.org.br)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Silas Malafaia responde...






Silas Malafaia responde a Edir Macedo e diz que os Pastores da Igreja Universal se vestem de branco para “dar passe” nos fiéis. VEJA VÍDEO ABAIXO

O Pastor Silas Malafaia respondeu sem citar nomes, no último fim de semana em seu programa de TV as acusações feitas pelo Bispo Edir Macedo de que 99% dos cantores evangélicos são endemoniados. Malafaia começou dizendo que “era pra rir” que os líderes da Igreja Universal falassem sobre o tema, pois “nem telhado de vidro eles tem nessa área”.

Citando Benny Hinn, Malafaia afirmou que antes era meio receoso com manifestações do Espírito Santo, mas que foi levado pelo também Pastor da Assembleia de Deus Bom Retiro, Jabes de Alencar, a um congresso no Canadá, onde ele viu manifestações que nunca imaginava serem possíveis: “O Benny Hinn estendeu a mão em direção ao estádio com mais de 20 mil pessoas e onde sua mão alcançou, pessoas caíram pelo poder de Deus”. Malafaia usou essa passagem como exemplo para expressar que “não é porque o Diabo se apropria de manifestações típicas do Espírito Santo que isso passa a pertencer a ele”.

O Pastor Malafaia seguiu confrontando o Bispo Macedo sobre as práticas da IURD ao questionar qual seria a diferença entre os rituais feitos nos cultos de sua Igreja e dos centros de macumba: “Qual a diferença do sal grosso de vocês, da arruda, da rosa ungida da sua igreja para o centro de macumba? Qual diferença dos pastores de branco dando passe nos outros?”.

Na sequência, Malafaia ressalta que os líderes da IURD “entendem um pouco de fé, oração e trabalho” porém “pensam que são expert’s em demônios”. Citando a passagem bíblica de Efésios 6: 10-12 em que o Apóstolo Paulo fala sobre as potestades demoníacas, disse que “esses demônios não incorporam pessoas, mas comandam a programação da TV de vocês”, numa crítica à programação da TV Record. Ainda nessa linha, Malafaia afirmou que a emissora paga salários de artistas com dinheiro de dízimos dos fiéis da IURD. Houve ainda uma revelação a respeito do reality show da Tv Record, “A Fazenda”, que segundo o Pastor Malafaia, antes do programa, aquele era um espaço voltado ao lazer dos Pastores da Igreja: “o lugar que era recreação de pastores virou fazenda”.

A extensa resposta do Pastor Silas Malafaia chegou também aos fiéis da Universal, que afirmou serem “gente salva que vai pro céu. Não falo da igreja, só dos líderes”. E dirigiu-se aos líderes da Universal perguntando se pra eles serem coerentes, eles iriam parar de tocar música gospel na Rede Aleluia: “Pra vocês serem coerentes, vão ter que parar de tocar música gospel na sua rede de rádios Fm”, afirmou o exaltado Pastor.

Encerrando sua resposta, citou Ana Paula Valadão e afirmou que já havia tido desavenças com ela, porém nunca a havia acusado e estava pronto para defendê-la, pois seria “uma menina de Deus”, e que como a Line Records estaria “dando prejuízo há anos”, segundo Malafaia, essa era uma tentativa de fazer os fiéis da Universal não comprarem os cd’s da cantora, que tem lançamentos pela gravadora Som Livre, das Organizações Globo, maior concorrente da Tv Record. No final, ainda ironizou a campanha “Fogueira Santa de Israel” promovida há anos pelo Bispo Edir Macedo na Universal: “Acho que de tanta fogueira santa, eles queimaram os neurônios…”





Fonte: Gospel+

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

EV. MAURICIO LIMA MINISTRARÁ , EM CAMPINAS -SP. NO BAIRRO DO PARQUE FLORESTA III .



O EVANGELISTA MAURÍCIO LIMA, ESTARÁ NESTE DOMINGO DIA 25 DE SETEMBRO MINISTRANDO NA IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS-BELEM, DO PARQUE FLORESTA III, QUE ESTA NA DIREÇÃO DO PRESBÍTERO MARCIO RAMALHO, ¨AGUARDAMOS MAIS DO QUE NUNCA AS BENÇÃOS DE DEUS PARA AQUELE LUGAR.¨ COMENTOU O EV.MAURICIO LIMA, EM UMA ENTREVISTA PARA O JORNAL DA IGREJA .

FORMADO EM TEOLOGIA PELA FATAD-DF, FOI LEVADO AO DIACONATO AINDA COM SEUS 22 ANOS, EM OUTUBRO DE 1.997.
JÁ EM 14 DE AGOSTO DE 2006,FOI CONSAGRADO A EVANGELISTA NAS ASSEMBLÉIA DE DEUS DA MISSÃO- DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP. O EVANGELISTA MAURÍCIO LIMA, ACOMPANHADO DE SUA ESPOSA GLAUCIA LIMA, TEM TIDO EXITO EM SEU MINISTÉRIO, HOJE NAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DE CAMPINAS,, TRABALHANDO A MAIS DE 15 ANOS NA ÁREA DE LIBERTAÇÃO, DEUS MAIS DO QUE NUNCA TEM CONFIRMADO E ABENÇOADO SEU MINISTÉRIO.




FONTE: JORNAL A PALAVRA QUE SALVA

terça-feira, 20 de setembro de 2011


De 18 de setembro a 03 de outubro de 2011, a Assembleia de Deus em São Paulo, Ministério do Belém, unida a CONFRADESP, Convenção Fraternal das ADs em São Paulo estará realizando sua 65ª Escola Bíblica de Obreiros sob a liderança do pastor José Wellington Bezerra da Costa.

A escola bíblica do Belenzinho é considerada a maior do país por receber renomados preletores, ensinadores de todo Brasil e exterior, por atingir em média de 5 a 6 mil inscritos a cada edição e por seu longo período que compreende quinze dias ininterruptos de estudo.

Agende esta data e participe você também deste maravilhoso momento de ensino e meditação nas santas escrituras.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Palavra do Diretor Geral da FATAD





Palavra do Diretor Geral da FATAD
A FATAD foi fundada em 1 de janeiro de 1984 e é mantida pelo Instituto Educacional e Social Evangélico (IESE), que é uma entidade filantrópica, educacional, com sede na Av. W 5 Sul, Qd. 910, Conj. “E”, Bl. “B”, Brasília (DF) e foro nesta cidade, com estatutos registrados no Cartório do 1º Ofício de Títulos e Pessoas Jurídicas, sob o n.º 108, livro 02, fls. 04/11, com registro no Conselho de Serviço Social, sob o n.º 1907/65 e na Secretaria de Serviço Social do Governo do Distrito Federal, sob o n.º 072/67 e regida pela Legislação do Ensino Superior, Decreto 1.051/69.
A FATAD tem como propósito maior, ensinar a Palavra com profundidade procurando sempre através do esforço vocacional de seus diretores e corpo docente, oferecer o melhor ensino bíblico e teológico, a fim de que, o seu corpo discente cresça na graça e no conhecimento de Cristo (2Pe 3.18).

Os cursos da FATAD destinam-se:

a) Treinar vocacionados por Deus para o exercício do Ministério Evangélico, buscando uma maior dedicação e preparo à chamada de Deus; e,

b) Treinar crentes desejosos de melhorar seus conhecimentos nas áreas bíblica e teológica, além de fazer destacar suas atitudes e aptidões, de modo que possam servir melhor ao reino de Cristo em suas igrejas.

Quero deixar registrado nosso pleito de gratidão ao Pr. Antonio Baltazar Cardoso de Oliveira pelo seu coração voltado à Palavra de Deus e seu grande amor em tornar os seus discípulos verdadeiros servos da Palavra e ao Pb. Nilonei Ramos pelo dinamismo, dedicação e amor ao ensino da Palavra de Deus.

Nosso desejo é que todos os participantes desta Semana Teológica 2009, realizada pelo Núcleo 021 de Porto Velho, sejam impactados pelas revelações das Sagradas Escrituras e que a Palavra de Nosso Deus encontre guarida em cada coração.

Que o Senhor Deus traga crescimento espiritual a todos!
Pr. Jales Divino Barbosa



LOUVO AO SENHOR, POIS ME FORMEI EM TEOLOGIA PELA FATAD E SEI QUE O QUE TENHO APRENDIDO TEM SIDO MUITO ÚTIL,NÃO SÓ PARA MIM,MAS PARA MEU MINISTÉRIO, ADQUIRI UMA VISÃO MAIS APRIMORADO DO QUE É REALMENTE O MINISTÉRIO ECLESIÁSTICO, E HOJE SOU EVANGELISTA PELAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DO BELEM,LOUVO A DEUS POI ESSA BENÇÃO FOI ME CONCEDIDA, DEUS VOS ABENÇÕE EM CRISTO JESUS. SEM MAIS,


VOSSO SERVO, EM CRISTO.
Ev. MAURICIO LIMA

O AMOR DO NOIVO PARA COM A NOIVA



Cânticos dos cânticos ou cânticos de Salomão

De acordo com o título em 1.1, o cântico dos cânticos foi escrito por Salomão, filho do Rei Davi. Pode-se dizer que é "de Salomão", pois a expressão hebraica "de Salomão"(1.1) pode ser traduzida "de" Salomão (como o seu autor) ou "para Salomão (como a pessoa à qual o livro é dedicado). A opinião tradicional entre judeus é a de que Salomão foi o seu autor (Cf. 1Rs.4.32) tendo sua escrita estimada por volta do ano 400 a.C, e constitui-se de uma coletânea de hinos núpcias.


Deus em sua infinita sabedoria, prezando os valores familiares e de cunho sexual. Teve o cuidado de deixar um espaço sobre o respeito e admiração do noivo com a noiva, nesta alegoria, vemos o cuidado do Senhor, para com a família, instituição esta criada por ele mesmo .
Infelizmente este livro tem sofrido severas criticas por causa de sua linguagem com conteúdo sensual. O direito ao um lugar na escrituras é defendido por religiosos de todas as épocas, muitos consideram como uma alegoria espiritual da aliança de Deus e de seu povo escolhido, ou entre Cristo e a igreja. Claro que muitos discordam que o livro de Salomão seria uma alegoria da igreja, respeitamos tal opinião, já o Pastor José Apolônio da silva, em seu livro síntese Bíblica do velho testamento diz: o livro é um cântico espiritual.-é uma história de amor real,¨o propósito literal deste poema lírico não é de honrar somente o amor de marido e de mulher, mas também,de figurar o amor de Deus para com Israel ou o de Cristo com a igreja,ou para com cada crente individualmente.¨

Este livro é um poema de raiz oriental. As expressões ardentes só podem ser interpretadas pela mente espiritual e madura .
O noivo representa Cristo; a noiva representa a igreja.

O livro inicia-se com a comunhão espiritual compartilhada do noivo com a noiva celestial 1:1- 2:7.

Discurso ardente entre o noivo e a noiva acerca do amor mutuo e do elogio de um ao o outro, 3:6; 4-7;8:14.
Fica agora bem claro, nos versículos que se seguem, a analogia do noivo (Cristo) e da noiva (igreja), na expressão chave que diz: ¨O meu amado¨, titulo dado pelos cristãos a Cristo o amado, 2:16.

Ilustrações complementares

Cristo o noivo celestial.

1- Seu amor cobre todos os defeitos da noiva, Ct 4:7- I Jõ 2:2
2- Seu regozijo por ela, Is 62:5 pb
3- Deu sua vida por ela, Ef 5: 25,26
4- Êle vira reclama – lá, Mt 25:6•

Igreja, a noiva.

1- Ama o noivo Ct. 2:16
2- Sente a prória indignidade Ct 1:5
3- Purificada e vestida com vestes imaculadas, Ap 19: 8
4- Adornada com as jóias da graça divina, Is 61: 10
5- Convida para as bodas, Ap 22:17



O banquete do casamento

1- Preparado pelo pai, Mt. 22:2
2- Preparativos caros, Mt. 22:4
3- O convite é uma grande honra, Ap 19: 8
4- O convite, desprezado por muitos Mt 22:5
5- O convite estende-se a todas as classes, Mt 22: 10
6- Vestes nupciais, quem não usa, não entra, Mt 22:11-13



Elaboração Ev. Mauricio Lima

Contato E-mail pr.mauriciolima@hotmail.com

domingo, 18 de setembro de 2011

O filho pródigo, Abandono da fé e seu retorno a ela.



LUCAS Cap. 15:11


Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos.
O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres.
Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades.
Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos.
E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada.
Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.
Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés;
trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos,
porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.
Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças;
e chegando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou e não queria entrar. Saiu então o pai e instava com ele.
Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com meus amigos;
vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu.
era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.

Introdução

Amados irmãos e amigos de ministério, temos a oportunidade de neste texto bíblico de esmiuçar e extrair certos mistérios que o Senhor tem guardado para mim e para você. Vivemos épocas que muitos têm se desviado e se apostado da fé em cristo, o texto acima nos leva a crer que o afastamento da fé em cristo se da gradativamente.

Se descobrindo

Com certeza o jovem não se encontrava com grandes expectativas, no que se diz respeito a vivencia com seu pai e seu irmão, talvez quando aquele jovem olhava pela janela imaginava um mundo colorido cheio de coisa e oportunidades novas, talvez negadas por seu pai, acredito que o jovem nutria dentro de si já há muito tempo o desejo de sair de casa e explorar e adquirir novas experiências, sair do regaço do pai era tudo o que ele deseja. Um jovem obstinado, e porque não dizermos, egoísta desejando afastar-se do cunho familiar.

Em nossas igrejas nos deparamos com muitas pessoas que gradativamente tem se afastado do conforto do pai, e sem perceberem tem perdido o que o cristão tem de mais valioso, a comunhão com o criador. Nesta nova caminhada, empreitada pelo jovem rapaz vemos talvez um inicio, que podemos chamar de independência adquirida, seu pai não relutou ou questionou a atitude do filho em querer sua parte da herança ou em sair de casa, porque? (devemos ressaltar que pelo costume tribal da época o pai ou patriarca poderia não só apenas negar o direito como também tira-lo).

Nós que somos pais jamais queremos que nossos filhos (a) se percam no mundo, mas devemos confiar ou como costumo sempre dizer, dar a eles uma liberdade assistida, só saberemos quem serão os nossos filhos, se a eles dermos um certo espaço para com os seus erros e acertos possam descobrir quem realmente eles querem ser. Agora olhando pelo lado paterno o pai pensava na independência do filho e de seu amadurecimento diante da sociedade daquela época, ninguém que esteja em sã consciência deseja ou quer que seu filho seja dependente toda a vida de suas opiniões ou que seja inseguro com o que se diz ao cotidiano.

Voltando ao texto em pauta vemos o ¨nosso jovem¨ agora fora de casa longe do aconchego desejado por outros, e desprezado por ele, vivendo agora ¨ lá vida loca¨, agora longe de supervisão ou de responsabilidades gastando suas posses com ¨amigos¨ um jovem que agora tinha tudo o que queria pelo menos era o que pensava ele em seu coração; Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. (Mt cap. 6).

Nesta nova vida já em terras novas e longínquas, o ¨jovem explorador¨, Inicia o seu ritual de passagem através de acontecimentos que irão amadurece-lo, através de momentos dolorosos, e sei que nenhum pai ou mãe quer que seu filho passe por tal .


O erro cometido


Revela-nos a Bíblia que o nosso jovem depois de gastar sua pequena fortuna, com mulheres e muita bebida, cai em boca rota, e o jovem que possuía tudo com seu pai, agora se vê obrigado a pedir serviço para os fazendeiros da região,a bíblia não relata mas como posso dar asa a minha imaginação... Vejo aquele jovem outrora forte e bonito bem trajado, agora sujo magro mau vestido passando agora pelo momento mais difícil e vergonhoso de sua vida, amigo leitor muitos tem menosprezado as bênçãos de Deus e vivido ao acaso, quantos de nossos irmãos tem rejeitado o plano da salvação e vivendo irresponsavelmente, longe do afeto de suas famílias e amigos, tendo por companheiros as drogas e bebidas, prostituição, e quanto menos, as ditas baladas, ou até mesmo uma vida sem amparo e subjugada pela imoralidade. Infelizmente é o que muitos de nossos amigos e irmãos têm recebidos como bônus por terem se afastado do amparo do Senhor.
Privado de sua antiga mordomia, agora sujeitando-se ao que lhe oferecessem,se oferecessem algo,pois vemos que o nosso jovem chegou ao ponto de desejar comer as alfarrobas que era dada aos porcos mas, ninguém lhe dava nada, querido amigo talvez você esteja passando por momentos de indecisão na sua vida seja ela de patamar religioso ou social até mesmo familiar,você procura alguém para lhe ajudar mas não aparece alguém para estender as mãos ao seu favor, quando se olha no espelho não se reconhece mais, aquela imagem refletida no espelho não lhe é mais familiar, a pessoa corajosa, imponente, obstinada ou orgulhosa do que possuía não esta mais lá, o que restou foi a sombra de quem você era no passado,mas preste bem a atenção Deus em Cristo Jesus tem o poder de mudar sua vida, através de sua palavra Ele nos ensina que há uma nova vida para cada que se entrega para Ele,,com o ¨nosso jovem¨, não foi diferente. Vemos que realmente houve um erro da parte do jovem, mas também havia tempo de regressar e de se arrepender.


Caindo na real

Ao sentir que tudo estava indo de mal a pior, ¨nosso jovem¨,começa a ver as coisas nitidamente ele entende que a situação que rege a sua vida naquele momento vai contra tudo aquilo que ele viviam com seu pai,ou seja ele descobre de um jeito mais rude quem ele é realmente.
O arrependimento começa a aflorar em seu coração o desejo de regressar aos cuidados de seu pai é forte, o desejo de reconciliação ainda existe e isto é primordial para que quer começar uma vida nova.


Uma frase marcante

Alguns céticos costumam dizer que não há nada ruim que não possa piorar. Mas as luz da palavra de Deus vêmos, que o senhor tem o poder de mudar vidas por mais que nos pareçam impossível, a onde há arrependimento há esperança, o jovem pródigo se vê agora entre a cruz e a espada ficar e sofrer as conseqüências de um ato impensado ou voltar ao seu pai e lhe pedir que lhe aceite como um de seus empregado, também correr o risco de ser chacota dos outros empregados de seu pai e até mesmo de seu irmão.
Levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e lhe pedirei que faças de mim um servo seu. Pois pequei contra os céus e contra a terra e não digno de ser chamado de filho, é esta a frase que deixa latente o verdadeiro arrependimento, depois desta frase dita pelo nosso jovem, compreendemos, que por mais dura que seja a jornada de volta, nada vai impedi-lo de regressas para a casa de seu pai.
O interessante é ver que o filho ao se encontrar dentro das terras de seu pai, logo foi reconhecido, devemos nos lembrar que o jovem estava mal tratado fraco e com sua fisionomia totalmente deformada, mas isso não impediu que seu pai o reconhecesse amado a palavra de Deus nos mostra que o senhor jamais abandona aquele a quem ama, e que ele não lança fora os que vêm a Ele. Por isso te digo: Perdoados lhe são os pecados, que são muitos; porque ela muito amou; (Lc Cap. 7:47).
Depois de sentir sobre si a indignação, o sofrimento e todo o tipo de humilhação, o nosso jovem agora parte para outra fase na sua vida.


A regeneração


Costumamos dizer que a onde há vida há esperança, e não deixa de ser uma verdade pratica, depois de ser avistado por seu pai que lhe saiu ao encontro com alegria visível para quem quisesse ver, nosso jovem se atreve a repetir sua frase outrora ensaiada ,mas interrompido pela alegria de seu pai que ditava ordens aos servos, dizendo: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés; cada item citado aqui tem um significado muito importante, tão importante que se o jovem possuísse anteriormente não passaria por tudo isso, mas existem coisas que devemos por nós mesmos descobrir .
A roupa simboliza o perdão dos pecados e o esquecimento da vida passada. Ao receber roupas novas e limpas o pai estava dizendo ao filho: "Estou tirando de você o seu pecado" (Zacarias 3.1-5). Quando nos arrependemos, isto é, quando tomamos consciência de nossa situação e status diante de Deus e confessamos nosso pecado e pecados, "o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1João 1.7), e passamos a viver livres de culpa e condenação (Romanos 8.1, 31-39), pois Deus lança nossos pecados nas profundezas do mar e deles não se lembra mais (Miquéias 7.19). Por esta razão Paulo apóstolo afirma que nós já nos despimos do velho homem e nos revestimos do novo homem (Colossenses 3.9,10). As roupas novas dizem que o pai outorga perdão. Iniciasse aqui o processo da regeneração, que sem duvida o pai concede ao filho amado.

O pai manda que coloquem sandálias nos pés do filho. Os escravos andavam descalços. As sandálias nos pés representam a restituição do status de filho. O perdão de Deus nos devolve a dignidade. Quando somos perdoados somos vestidos de Deus (roupas novas), e o pecado não faz mais separação entre nós e o nosso Deus (Isaías 59.2; 1.18; João 1.12; 2Pedro 1.4). O arrependimento e a confissão seguidos do perdão nos devolvem os plenos direitos e privilégios de filhos de Deus. Pecado confessado é pecado perdoado. Não existem filhos de Deus de "segunda classe", filhos que pecaram mais e que pecaram menos, filhos que merecem mais e que merecem menos. Deus não tem filhos prediletos. Todos os filhos de Deus são herdeiros, com Cristo, de tudo quanto é de Deus (Romanos 8.16,17). As sandálias dizem que o pai restitui a filiação.

O pai coloca um anel no dedo do filho. O anel é símbolo de autoridade. Quando Faraó deu a José autoridade sobre todo o Egito "tirou do dedo o seu anel-selo e o colocou no dedo de José" (Gênesis 41.41,42). No grego, há várias palavras para filho. As mais comuns são Hiós, que indica o filho emancipado e a maioridade, e Téknon, que se refere à menoridade. Quando Deus nos perdoa e nos recebe de volta em sua casa, não apenas nos restitui a condição de filhos, mas de filhos emancipados (Romanos 8.16,17), e, portanto, compartilha conosco sua missão e nos constituem cooperadores na administração de seus negócios, pois isso é o que se espera dos filhos adultos. O anel no dedo diz que o a união foi restituída e a uma nova reconciliação vemos agora o nosso jovem não só aparentemente, mas também psicologicamente e moralmente renovado para uma nova vida, abençoada com seu pai. Amado leitor acreditamos que o Senhor Jesus pode perdoar todos os nossos pecados, e através de sua infinda misericórdia, nos reconciliar junto ao pai.


Elaboração, Ev. Mauricio Lima


Contato, E-mail pr.mauriciolima@hotmail.com

domingo, 4 de setembro de 2011

10 conselhos para os jovens resistirem ao sexo antes do casamento. Por Billy Graham







O pregador batista norte-americano Billy Graham que foi conselheiro espiritual de vários presidentes americanos e é considerado um dos mais influentes escritores cristãos compartilha de dez conselhos para os jovens a cerca de cuidados para que não venham cometer o ato sexual antes do momento “certo”.

Confira abaixo os conselhos dado por Graham:


1) Evite más companhias. Se você andar com maus elementosficará dominado por eles. A Bíblia diz: “Retirai-vos do meio deles, não toqueis em coisas impuras” (II Co. 6):

2) Evite o segundo olhar. Você não pode controlar o primeiro, mas pode evitar o segundo, que se torna cobiça.

3) Discipline suas conversas. Evite piadas e histórias com sentido duvidoso. “As más conversações corrompem os bons costumes” (I Co 15:33)

4) Tenha cuidado com a maneira de vestir-se. Deve ser um assunto entre você e Deus as roupas que usa. Uma jovem recém-convertida falou: De agora em diante vou vestir-me como se Jesus fosse o meu acompanhante.

5) Escolha cuidadosamente os filmes e programas de televisão que assiste.

6) Tome cuidado com o que você lê. Muito da literatura contemporânea apela ao instinto sexual.

7) Esteja em guarda com respeito a seu tempo de folga. Davi tinha o tempo em suas mãos, viu Beteseba e caiu em complicações.

8) Faça uma regra de nunca se envolver em namoro pesado. Jovens cristãos deviam orar antes de cada encontro. A moça que tem Jesus Cristo em seu coração possui um poder sobrenatural para dizer “não” aos avanços de qualquer rapaz. E o rapaz que conhece Jesus Cristo tem poder para disciplinar sua vida.

9) Invista grande parte de seu tempo lendo as Escrituras - “Guardo no meu coração a tua palavra para não pecar contra ti”. (Sl 119:11) – Memorize versículos e quando a tentação chegar, cite-os. A palavra de Deus é a única coisa à qual satanás não pode se opor.

10) Cultive a Cristo em seu coração e vida. Deus o ama e uma forte fé Nele tem livrado a muitos homens e mulheres de cometer imoralidades (I Jo 2:14).

Por: Billy Graham

Fonte: Gospel+

Doutrina do pecado


HAMARTIOLOGIA

( Doutrina do Pecado)


Hamartiologia (do grego transliterado hamartia = erro, pecado + logós = estudo), como sugere o próprio nome, é a ciência que estuda o pecado e as suas origens e consequências, ou — se preferível — o estudo sistematizado daquele tema (pecado). Referir, pois, hamartia como "pecado" no sentido espiritual judaico-cristão justifica-se por sua comprovada presença nos textos do Novo Testamento, da Bíblia Sagrada judaico-cristã, fato comprovável por várias traduções/versões de renome mundial, embora a concepção (logo, o conceito) de pecado, em si, variem com as culturas, posto que com as variadas concepções de espiritualidade e/ou religião.

A origem do pecado O problema do mal que há no mundo sempre foi considerado um dos mais profundos problemas da filosofia e da Teologia.… um problema que se impõe naturalmente à atenção do homem,visto que o poder do mal é forte e universal, é uma doença sempre presente na vida em todas as manifestações desta, e é matéria da experiência diária na vida de todos os homens. Outros, porém estão convictos, de que o mal teve uma origem voluntária isto é, que se originou na livre escolha do homem, quer na existência atual, quer numa existência anterior. Estes acham se bem mais perto da verdade revelada na Palavra de Deus.•

Dados bíblicos a respeito da origem do pecado. Na escritura, o mal moral existente no mundo, transparece claramente no pecado isto é, como transgressão da lei de Deus.1 - Não se pode considerar Deus como o seu Autor.O decreto eterno de Deus evidentemente deu a certeza da entrada do pecado no mundo, mas não se pode interpretar isso de modo que faça de Deus a causa do pecado no sentido de ser Ele o seu autor responsável. Esta idéia é claramente excluída pela Escritura. Longe de Deus o praticar ele a perversidade e do Todo-poderoso o cometer injustiça.(Jó 34:10). Ele é o Santo Deus.(Is 6:3), e absolutamente não há retidão nele. (Dt 32:4);(Sl 92:16).Ele não pode ser tentado pelo mal e ele próprio não tenta a ninguém, (Tg 1:13). Quando criou o homem, criou-o bom e à sua imagem. Ele positivamente odeia o pecado, (Dt 25:16, Sl 5:4, 11:5, Zc 8:17, Lc 16:15) e em Cristo fez provisão para libertar do pecado do homem.2- O Pecado se originou no Mundo Angélico.A BÍBLIA nos ensina que na tentativa de investigar a origem do pecado devemos retornar à queda do homem, na descrição de Gn 3 e fixar a atenção em algo que sucedeu no mundo angélico.Deus criou um grande número de anjos, e estes eram todos bons, quando saíram das m„os do seu Criador,(Gn 1:31). Mas ocorreu uma queda no mundo angélico, queda na qual legiões de anjos se apartaram de Deus. A ocasião exata dessa queda não é indicada, mas em (Jo 8:44). Jesus fala do diabo como assassino desde o principio e em (1 Jo 3:8) diz João que o Diabo peca desde o principio.3 - A origem do pecado na raça humana.Com respeito à origem do pecado na história da humanidade a BÍBLIA ensina que ele teve início com a transgressão de Adão no paraíso e portanto com um ato perfeitamente voluntário da parte do homem. O tentador veio do mundo dos espíritos com a sugestão de que o homem, colocando-se em oposição a Deus, poderia tornar-se semelhante a Deus. Adão se rendeu à tentação e cometeu o primeiro pecado, comendo do fruto proibido. Mas a coisa não parou aí,pois com esse primeiro pecado Adão passou a ser escravo do pecado. Esse pecado trouxe consigo corrupção permanente, corrupção que dada a solidariedade da raça humana, teria efeito não somente sobre Adão, mas também sobre todos os seus descendentes. Como resultado da queda, o pai da raça só pode transmitir uma natureza depravada aos pósteros.Dessa fonte não Santa o pecado flui numa corrente impura passando para todas as gerações de homens corrompendo tudo e todos com que entra em contato. É exatamente esse estado de coisas que torna tão pertinente a pergunta de Jó Quem da imundície poderá tirar cousa pura ? Ninguém, (Jó 14:4). Mas ainda isso não é tudo : Adão pecou somente com o pai da raça humana, mas também como chefe representativo de todos os seus descendentes, e, portanto, a culpa do seu pecado é posta na conta deles, pelo que todos são possíveis de punição e morte. … primariamente nesse sentido que o Pecado de Adão é o pecado de todos. … o que Paulo ensina em (Rm 5:12) Portanto,assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens,porque todos pecaram.Deus adjudica a todos os homens a condição de pecadores, culpados em Adão, exatamente como adjudica a todos os crentes a condição de justos em Jesus Cristo.… o que Paulo quer dizer, quando afirma : Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só,muitos se tornarão justos, ( Rm 5:18,19).II –

A Natureza do Primeiro pecado ou da Queda do Homem.1 - Seu caráter Formal : Pode-se dizer que numa perspectiva puramente formal, o primeiro pecado do homem consistiu em comer ele dá arvore do conhecimento do bem e do mal. Quer dizer que não seria pecaminoso, se Deus não tivesse dito : Da arvore do conhecimento do bem e do mal não comerás. A ordem dada por Deus para não se comer do fruto da arvore serviu simplesmente ao propósito de por à prova a obediência do homem. Foi um teste de pura obediência desde que Deus de modo nenhum procurou justificar ou explicar a proibição. 2- Seu caráter essencial e material : O primeiro pecado do homem foi um pecado típico, isto é, um pecado no qual a essência real do pedaço se revela claramente. A essência desse pecado está no fato de que Adão se colocou em oposição a Deus, recusou-se a sujeitar a sua vontade à vontade de Deus de modo que Deus determinasse o curso da sua vida, e tentou ativamente tomar a coisa toda das m„os de Deus e determinar ele próprio o futuro. Naturalmente pode distinguir-se diferentes elementos do seu primeiro pecado. No intelecto, revelou-se como incredulidade e orgulho na vontade como o desejo de ser como Deus, e nos sentimentos como uma Ímpia satisfação ao comer do fruto proibido. O primeiro pecado ou a queda como ocasionada pela tentação.A escritura d• a entender claramente que a serpente foi apenas um instrumento de Satanás, e que Satanás foi o real tentador que agiu na serpente e por meio dela, como posteriormente agiu em homens e em porcos (Jo 8:44, Rm 16:20, 2 Co 11:3, Ap 12:9). A serpente foi um instrumento próprio para Satanás pois ele é a personificação do pecado, e a serpente simboliza o pecado (a) em sua natureza astuta e enganosa e (b) em sua picada venenosa com a qual mata o homem.

II - A idéia BÍBLICA do pecado. O pecado é o resultado de uma escolha livre porém má, do homem.Este é o ensino claro da Palavra de Deus, (Gn 3:1 - 6),(Is 48:8), (Rm 1:18-32), (1 Jo 3:4).O homem está do lado certo ou do lado errado (Mt 10: 32,33, 12:30, Lc 11:23, Tg 2;10).A escritura vê o pecado em relação a Deus e sua lei, quer como lei escrita nas tábuas do coração, quer como dada por meio de Moisés, (Rm 1:32, 2:12-14, 4:15, Tg 2:9, 1 Jo 3:4).Embora muitos neguem que o pecado inclui culpa, essa negação não se harmoniza com o fato de que o pecado é ameaçado com castigo e de fato o recebe, e evidentemente contradiz claras afirmações da Escritura, (Mt 6:12, Rm 3:19, 5:18, Ef 2:3).Por corrupção entendemos a corrosiva contaminação inerente, a que todo pecador está sujeito. É uma realidade na vida de todos os indivíduos. É inconcebível sem a culpa, embora a culpa,como incluída numa relação penal seja concebível sem a corrupção imediata. Mas é sempre seguida pela corrupção. Todo aquele que é culpado em Adão, também nasce com uma natureza corrupta, em conseqüência. Ensina-se claramente a doutrina da corrupção do pecado em passagens como, (Jó 14:4, Jr 17:9,Mt 7: 15-20, Rm 8:5-8, Ef 4:17-19). O pecado não reside nalguma faculdade da alma, mas no coração que na psicologia da Escritura é o Órgão central da alma, onde estão as saídas da vida. (Pv 4:23, Jr 17:9, Mt 15:19,20, Lc 6:45, Hb 3:12).A questão sobre se os pensamentos e os sentimentos do homem natural, chamado carne na Escritura, devam ser considerado como constituindo pecado, poder-se-ia responder indicando passagens como as seguintes : (Mt 5:22,28 ; Rm 7:7 ; Gl 5:17,24 e outras. Em conclusão pode-se dizer que se pode definir o pecado como falta de conformidade com a lei moral de Deus, em ato, disposição ou estado. Há inequívocas declarações da Escritura que indicam a pecaminosidade universal do homem como nas seguintes passagens : (1 Rs 8:46, Sl 14 3:2, Pv 20:9, Ec 7:20, Rm 3: 1-12,19,20,23, Gl 3:22, Tg 3:2, 1 Jo1:8,10). Várias passagens da Escritura ensinam que o pecado é herança do homem desde a hora do seu nascimento e, portanto,está presente na natureza humana tão cedo que não há possibilidade de ser considerado como resultado de imitação (Sl 51:5,Jó 14 : 4, Jo 3:6). Em (Ef 2:3) diz o Apóstolo Paulo que os efésios eram por natureza indica uma coisa inata e original em distinção daquilo que é adquirido. Então, o pecado é uma coisa original, daquela, participam todos os homens e que as faz culpados diante de Deus. alem disso de acordo com a Escritura, a morte sobrevém mesmo aos que nunca exerceram uma escolha pessoal e consciente ( Rm 5:12-14). Finalmente a escritura ensina também que todos os homens se acham sob condenação e portanto necessitam da redenção que há em Cristo Jesus, nunca se declarava que as crianças constituem exceção a essa regra,conforme as passagens recém-citadas e também (Jo 3:35, 1 Jo 5:12), não contradizem isto as passagens que atribuem certa justiça ao homem como (Mt 9:12,13, At 10:35, Rm 2:14,.Fp 3:6, 1 Co 1:30), pois esta pode ser a justiça civil, cerimonial ou pactual, a justiça da lei ou a justiça que há em Cristo Jesus.

IV - O Pecado na Vida da Raça Humana - A - Pecado Original -O estado e condição de pecado em que os homens nascem é designado na Teologia pelo nome de peccatum originale, literalmente traduzido por pecado original. Chama-se Pecado Original (1) porque é derivado da raiz original da raça humana (2) porque está presente na vida de todo e qualquer individuo, desde a hora do seu nascimento e, portanto, não pode ser considerado como resultado de imitação e (3) porque é a raiz interna de todos os pecados concretizados que corrompem a vida do homem.

B -Os dois elementos do Pecado Original 1 - A culpa original: A palavra culpa expressa a relação que há entre o pecado e a justiça, ou, como o colocam os teólogos mais antigos, e a penalidade da lei. Quem é culpado está numa relação penal com a lei. Podemos falar da culpa em dois sentidos, a saber, como reatus culpae (réu convicto) e como reatus poenae (réu passível de condenação).O sentido habitual,porém, em que falamos de culpa na teologia, é o de reatus poenae.Com isto se quer dizer merecimento de punição, ou obrigação de prestar satisfação à justiça de Deus pela violação da lei, feita por determinação pessoal. Isso é evidenciado pelo fato de que, como a BÍBLIA ensina, a morte, como castigo do pecado, passou de Adão a todos os seus descendentes : (Rm 5:12 - 19, Ef 2:3, 1 Co 15:22).

C - Depravação Total Em vista do seu caráter impregnante, a corrupção herdada toma o nome de depravação total; muitas vezes esta frase é mal compreendida, e portanto requer cuidados de discriminação. Esta depravação total é negada pelos pelagianos, pelos socinianos e pelos arminianos do século dezessete, mas é ensinada claramente na Escritura. (Jo 5:42, Rm 7:18,23, 8:7, Ef 4:18, 2 Tm 3: 2-4,Tt 1:15, Hb 3:12).

V - O Pecado Fatual Os católicos Romanos e os arminianos menosprezaram a idéia do pecado original e, depois, desenvolveram doutrinas como a da purificação do pecado original (se bem que não só desse) pelo batismo e pela graça suficiente, pelo que fica muito obscurecida a sua gravidade. A ênfase é dada clara e completamente aos pecados atuais. Os pelagianos, os socinianos, os teólogos modernistas- e, por estranho que pareça - também a Teologia da Crise, só reconhecem os pecados atuais. Deve-se dizer, porém,que esta teologia fala do pecado igualmente no singular e no plural, isto é, ela reconhece a solidariedade no pecado, não reconhecida por alguns dos outros. A teologia reformada (calvinista) sempre reconheceu devidamente o pecado original e sua relação com os pecados atuais. Quando falamos do pecado fatual ou peccatum actuale, empregamos a palavra fatual ou actuale num sentido compreensivo. A expressão pecados faltais não indica apenas as ações externas praticadas por meio do corpo, mas também todos os pensamentos e volições conscientes que decorrem do pecado original.São os pecados individuais expressos em atos diversamente da natureza e inclinação herdada. O pecado original È somente um, o pecado fatual é múltiplo. Os pecados fatuais podem ser interiores, como no caso de uma dúvida consciente e particular, ou de um mau desígnio,sediado na mente ou de uma cobiça consciente e particular, ou de uma cobiça consciente e particular do coração, mas também podem ser exteriores,como a fraude, o furto, o adultério, o assassínio etc. Enquanto que a existência do pecado original tem-se defrontado com a sua negação amplamente generalizada a presença do pecado fatual na vida do homem geralmente é admitida. Contudo,isso não quer dizer que as pessoas sempre tiveram consciência igualmente profunda de pecado. Afirmações como de Paulo em (Gl 5:21) e de passagens de texto comprovam os pecados fatais. (Nm 15:29-31, Gl 6:1, Ef 4:18, 1 Tm 1:13, 5:24, Mt 10;15, Lc 12:47, 48 ; 23:34, Jo 19:11, At 17:30, Rm 1:32 ;2:12, 1 Tm 1:13,15,16).

VI - O Pecado Imperdoável. Diversas passagens da escritura falam de um pecado que não pode ser perdoado, após o qual é impossível a mudança do coração e pelo qual não é necessário orar. É geralmente conhecido como pecado ou blasfêmia contra o Espírito Santo. O Salvador fala explicitamente dele em (Mt 12:31,32) e passagens paralelas, e em geral se pensa que (Hb 6:4-6, 10:26,27 e 1 Jo 5:16),também se referem a esse pecado.

VII - A Punição do Pecado O pecado é coisa muito séria,e é levado a sério por Deus, embora os homens muitas vezes o tratem ligeiramente. Não é somente uma transgressão da lei de Deus, é também um ataque ao grande Legislador, uma revolta contra Deus. A uma infração da inviolável justiça de Deus, que È o fundamento do seu trono (Sl 97:2), e uma afronta à imaculada santidade de Deus, que requer que sejamos santos em toda a nossa maneira de punição numa palavra de fundamental significação, diz Ele: Eu sou o Senhor teu Deus, Deus Zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira, à Quarta geração daqueles que me aborrecem.(Ex 20:5). A BÍBLIA atesta abundantemente o fato de que Deus pune o pecado, nesta vida e na vida por virá A BÍBLIA fala de penalidades que em nenhum sentido são resultados ou conseqüências naturais do pecado, por exemplo em(E x. 32:33, Lv 26:21, Nm 15;31, 1 Cr 10:13, Sl 11:6, 75:8, Is 1:24,28, Mt 3:10, 24:51).Todas estas passagens falam de uma punição do pecado por um ato Direto de Deus.A palavra punição vem do termo latino poena, significando punição, expiação ou pena.A BÍBLIA nos ensina, por um lado, que Deus ama e castiga o seu povo (Jô 5:17, Sl 6:1, 94:12, 118:18, Pv 3:11, Is 26:16, Hb 2:5-8, Ap 3:19, e, por outro lado, que ele aborrece e pune os que praticam o mal ( Sl 5:5, 7:11, Na 1:2, Rm 1:18 ; 2:5,6, 2Ts 1:6, Hb 10:26,27.)

VIII - Morte Espiritual O pecado separa de Deus o homem, e isso quer dizer morte, pois é só na comunhão com o Deus vivo que o homem pode viver de verdade.A morte entrou no mundo por meio do pecado ( Rm 5:120, e que o salário do pecado é a morte ( Rm 6:23). A penalidade do pecado certamente inclui a morte física, mas inclui muito mais que isso.

IX - Considerações BÍBLICAS sobre o Pecado.A teologia BÍBLICA nos apresenta as seguintes definições para o Pecado:Transgressão da Lei : ( I Jo 3:4);desobediência ( Jr 3:25);Rebeldia ( 1 Sm 15:23); Dúvida e tudo o que não provém da fé (Rm 14:23);Acepção de Pessoas (Tg 2:9);Blasfêmia contra o Espírito Santo ( Mc :29).

Elaboração, Ev. Mauricio Lima


Contato: prmauriciolima@hotmail.com

Assembléia de Deus min. do Belém –Campinas SP

CRISTOLOGIA








CRISTOLOGIA
(Doutrina de Cristo)



A Doutrina de Cristo na História.

A Relação entre antropologia e Cristologia. Há uma relação muito estreita entre a doutrina do homem e a de Cristo. A primeira trata do homem, criado à imagem de Deus e dotado de verdadeiro conhecimento, justiça e santidade, masque, pela voluntária transgressão da lei de Deus, despojou-se da sua verdadeira humanidade e se transformou em pecador. Salienta à distância Ética que há entre Deus e o homem, distância resultante da queda do homem e que, nem o homem nem os anjos podem cobrir, e,como tal, é virtualmente um grito pelo socorro divino. A Cristologia é em parte a resposta a esse grito. Ela nos põe a par da obra objetiva de Deus em Cristo construindo uma ponte sobre o abismo e eliminando à distância. A doutrina nos mostra Deus vindo ao homem para afastar as barreiras entre Deus e o homem pela satisfação das condições da lei em Cristo,e para restabelecer o homem em sua bendita comunhão. A antropologia já dirige a atenção à provisão da graça de Deus para uma aliança de companheirismo com o homem que prove uma vida de bem aventurada comunhão com Deus ; mas a aliança só é eficiente em Cristo e por meio de Cristo. E, portanto a doutrina de Cristo como Mediador da aliança deve vir necessariamente em seguida. Cristo, tipificado e prenunciado no Velho testamento como o Redentor do homem, veio na plenitude do tempo, para tabernacular entre os homens e levar a efeito uma reconciliação eterna.

(b) A Doutrina de Cristo antes da Reforma Até o ConcÌlio de Calcedônia: na literatura cristã primitiva, Cristo sobressai como humano e divino, como Filho do homem, mas também como o Filho de Deus. Seu caráter sem pecado é defendido, e ele é considerado como legitimo objeto de culto.

(c) Após o Concílio de Calcedônia A Idade Média acrescentou muito pouca coisa à doutrina da pessoa de Cristo. Devido a várias influências, como as da Ênfase à imitação de Cristo, das teorias sobre a expiação e do desenvolvimento da doutrina da missa, a igreja se apegou fortemente à plena humanidade de Cristo. Há divindade de Cristo, diz Mackintosh. passou a ser vista mais como o coeficiente infinito elevando a ação e a paixão humanas a um valor infinito. E,contudo, alguns dos escolásticos expressaram em sua Cristologia um conceito docético de Cristo. Pedro Lombardo não hesitava em dizer que, com relação à sua humanidade, Cristo não era absolutamente nada. Mas este niilismo foi condenado pela igreja.Alguns novos pontos foram salientados por Tomaz de Aquino.Segundo ele a pessoa do Logos tornou-se composta na encarnação, e sua união com a natureza humana impediu esta última de chegar a Ter uma personalidade independente. A natureza humana de Cristo recebeu dupla graça em virtude de sua união com o Logos, (1) a gratia unionis (graça da união), que lhe comunicou uma dignidade especial, de modo que até se tornou objeto de culto, e (2) a gratia habitualis (graça habitual),que a mantinha em sua relação com Deus. O conhecimento humano de Cristo era duplo a saber, um conhecimento infuso e um conhecimento adquirido. Há duas vontades em Cristo, mas a causalidade última pertence à vontade divina, à qual a vontade humana está sempre sujeita.

(d) A doutrina de Cristo depois da Reforma.Até o século dezenove : A reforma não trouxe grandes mudanças à doutrina da pessoa de Cristo. Tanto a Igreja Romana como as igrejas da Reforma subscreveram a doutrina de Cristo nos termos de sua formulação pelo Concílio de Calcedônia. Os teólogos reformados (Calvinistas) viam nessa doutrina luterana uma espécie de eutiquianismo ou de fusão das duas naturezas de Cristo. A teologia reformada também ensina uma comunicação de atributos, mas a concebe de maneira diferente. Ela crê que, depois da encarnação, as propriedades de ambas as naturezas podem ser atribuídas à pessoa única de Cristo. Pode-se dizer que a pessoa de Cristo È onisciente, mas também limitada, em qualquer tempo particular, a um único lugar. Daí, lemos na Segunda Confissão Helvética : Reconhecemos, pois, que há no único e mesmo Jesus, nosso Senhor, duas naturezas ó a natureza divina e a humana, e dizemos que estas são ligadas ou unidas de modo tal,que não são absorvidas, confundidas ou misturadas, mas, antes,são unidas ou conjugadas numa pessoa ( sendo que as propriedades de cada uma delas permanecem a salvo e intactas), de modo que podemos cultuar a um Cristo, nosso Senhor, e não a dois. Portanto, não pensamos, nem ensinamos que a natureza divina em Cristo sofreu, ou que Cristo, de acordo com a sua natureza humana, ainda está no mundo e, assim, em todo lugar.

(e) No século dezenove.Assim foi introduzido o segundo período cristológico, assim chamado.O novo ponto de vista era antropológico, e o resultado foi antropocêntrico. Isto evidenciou -se destrutivo para a FÉ Cristã.Uma distinção de maior alcance e perniciosa foi feita entre o Jesus histórico, delineado pelos escritores de evangelhos, e o Cristo Teológico, fruto de fértil imaginação dos pensadores teológicos, e cuja imagem reflete-se agora nos credos da igreja. O Cristo sobrenatural abriu alas para um Jesus humano, e a doutrinadas duas naturezas abriu alas para a doutrina de um homem divino. O verbo se fez carne significa que Deus se encarnou na humanidade, de modo que a encarnação expressa realmente a unidade de Deus e o homem. Ao que parece, a encarnação foi meramente o auge de um processo racial. Enquanto a humanidade em geral considera Jesus unicamente como um mestre humano,a fé o reconhece como divino e vê que, por sua vinda ao mundo, a transcendência de Deus torna-se imanência. Encontramos aqui uma identificação panteísta do humano e do divino na Doutrina de Cristo.

II. Nomes de Cristo.

a) O Nome JESUS -• Nome Jesus é a forma grega do hebraico Jehoshua,Joshua, ( Js 1:1, Zc 3:1, ou Jeshua - forma normalmente usada nos livros históricos pós-exílicos), ( Ed 2:2). A derivação deste nome tão comum do Salvador se oculta na obscuridade. Quanto a uma outra derivação, de Jeho ( Jehovah) e Shua, socorro (Gotthilf) cf.Kuyper, Dict. Dogm. O nome foi dado a dois bem conhecidos tipos de Jesus do Velho testamento.

b) O nome Cristo• Se Jesus é o nome pessoal, Cristo é o nome oficial do Messias.… o equivalente de Mashiach do velho testamento, (de Maschach, ungir) e, assim, significa o ungido. Normalmente os reis e os sacerdotes eram ungidos, durante a antiga dispensação, ( x 29:7, Lv 4:3, Jz 9:8, 1 Sm 9:16, 10:1, 2 Sm 19:10. O rei era chamado o ungido de Jeová, ( 1 Sm 24:10).Somente um exemplo de unção de profeta está registrado, (1 Rs 19:16), mas provavelmente há referencias a isto em (Sl 105:15 eIs 61:1). O óleo usado na unção desses oficiais simbolizava o Espírito de Deus ( Is 61:1, Zc 4: 1-6), e a unção representava a transferência do Espírito para a pessoa consagrada, (1 Sm 10:1,6,10 ; 16:13,14 ). A unção era sinal visível de (1) designação para um oficio, (2) estabelecimento de uma relação sagrada e o resultante caráter sacrossanto da pessoa ungida, (1 Sm 24:6 ; 26:9; 2Sm 1:14 ) e (3) comunicação do Espírito ao ungido, ( 1 Sm 16:13) cf: também (2 Co 1:21,22). O velho testamento se refere à unção do Senhor em ( Sl 2:2 ; 45:7), e o novo testamento em ( At 4:27 : 10:38). Cristo foi instalado em seus ofícios, ou designado para estes, desde a eternidade, mas historicamente a sua unção se efetuou quando ele foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1:35), e quando recebeu o Espírito Santo,especialmente por ocasião do seu batismo, (Mt 3:16) ; (Mc 1:10) ; (Lc 3:22; Jo 1:32 ; 3:34). Serviu para qualificá-lo para a sua grande tarefa. Primeiro, o nome Cristo foi aplicado ao Senhor como um substantivo comum, com o artigo, mas gradativamente se desenvolveu e se tornou um nome próprio,sendo então usado sem o artigo.

c) O nome Filho do Homem.• No velho testamento este nome se acha em (Sl 8:4, Dn 7:13) e muitas vezes na profecia de Ezequiel. Na obra sobre A Auto revelação de Jesus, divide as passagens em que ocorre o nome em quatro classes : (1) Passagens que se referem claramente à vinda escatológica do filho do homem, como, por exemplo (Mt 16:27,28; Mc 8:38, 13:26) etc. E paralelas; (2) passagens que falam particularmente do sofrimento, morte e (às vezes) ressurreição de Jesus, como por exemplo (Mt 17:22 ; 20:18, 19,28 ;12:40, etc. E paralelas. (3) Passagens do quarto evangelho em que o lado super-humano, celestial, e a pré-existência de Jesus são salientados, como, por ex.: (1:51,3:13,14; 6:27,53,62; 8:28e outras). (4) Um pequeno grupo de passagens nas quais Jesus considera a sua natureza humana (Mc 2:27,28; Jo 5:27;6:27,51,62). Chamando-se a Si próprio Filho do homem Jesus infundiu a messianidade o seu espírito centralizado nas realidades celestiais. E as alturas a que assim ele elevou a sua pessoa e a sua obra, bem pode ter tido algo que ver com a hesitação dos seus primeiros seguidores,quanto a chamá-lo pelo). mais celestial de todos os títulos.d) O nome Filho de Deus.• O nome Filho de Deus foi variadamente aplicado no velho testamento (1) ao povo de Israel ( x 4:22 ; Jr 31:9, Os 11:1 ),(2) a oficiais de Israel, especialmente ao prometido rei da casa de Davi ( 2 Sm 7: 14, Sl 89:27), (3) a anjos ( JÛ 1:6; 2:1;38:7,Sl 29:1,89:6 ); e (4) as pessoas piedosas em geral (Gn 6:2, Sl 73:15, Pv 14:26). No novo testamento vemos Jesus apropriando-se do nome e outros também os atribuindo a Ele. O nome é aplicado a Jesus em quatro sentidos diferentes, nem sempre mantidos em distinção na Escritura, mas às vezes combinados.1. No sentido oficial ou Messiânico - (Mt 3:17; 17:5, Mc 1:11;9:7, Lc 3:22; 9:35).2. No sentido Trinitário - às vezes o nome é utilizado para indicara divindade essencial de Cristo (Mt 11:27; 14:28-33; 16:16, e paralelas, 21:33-46, e paralelas, 22:41-46; 26:63, e paralelas.Vemos a filiação ontológica e a filiação messiânica entrelaçadas também em várias passagens joaninas, nas quais Jesus dá a entender claramente que Ele é o Filho de Deus, conquanto n„o useo nome, como (6:69 ; 8:16,18,23; 10:15,30; 14:20,etc.). Nas epistolas, Cristo é designado muitas vezes como o Filho de Deus no sentido metafísico (Rm 1:3; 8:3, Gl 4:4, Hb 1:1), e muitas outras passagens. 3. No sentido Natalício - Cristo é também chamado Filho de Deus em virtude do seu nascimento sobrenatural. O nome é assim aplicado a Ele na bem conhecida passagem do Evangelho segundo Lucas, na qual a). origem). da sua natureza humana é atribuída à direta e sobrenatural paternidade de Deus, a saber (Lc 1:35).Indicações do nome, também em (Mt 1:18-24, Jo 1:13). Naturalmente,este significado do nome também é negado pela teologia modernista, que não crê nem no nascimento virginal, nem na concepção sobrenatural de Cristo.4. No sentido Ètico-religioso - … neste sentido que o nome Filhos de Deus é aplicado aos crentes no novo testamento. … possível que tenhamos um exemplo da aplicação do nome Filho de Deus a Jesus nesse sentido Ètico-religioso em Mt 17:24-27. Ateologia modernista entende que a filiação de Jesus é unicamente uma filiação Ètico-religiosa, uma tanto elevada, é certo, mas não essencialmente diferente da dos seus discípulos.5. O nome Senhor (Kyrios) - O nome Senhor é aplicado a Deus na Setuaginta, (a) como equivalente de Jeová, (b) como tradução de Adonai ; e (c) como versão de um título honorifico aplicado a Deus (principalmente Adonai Js 3:11 ; Sl 97:5). No novo testamento,(a) como uma forma polida e respeitosa de tratamento (Mt 8:2 ; 20:33), (b) como expressão de posse e autoridade, sem nada implicar quanto ao caráter e autoridade divinas de Cristo (Mt 21:3; 24:42); (c) com a máxima conotação de autoridade, expressando um caráter exaltado e, de fato, praticamente equivalendo ao nome Deus (Mc 12:36,37 ; Lc 2:11;3:4 ; At 2:36 ; 1 Co 12:3; Fp 2:11). Mas há exemplos do seu uso mesmo antes da ressurreição, onde evidentemente já se alcançara o valor especificamente divino do título como em (Mt 7:22 ; Lc 5:8 ; Jo 20:28).

III. Os Ofícios de Cristo. A idéia dos Ofícios na História… costume falar de três ofícios com relação à obra de Cristo, a saber, os ofícios proféticos, sacerdotais e reais. Houve quem lhes aplicasse a idéia de sucessão cronológica, entendendo que Cristo agiu como profeta durante o seu Ministério Público na terra,como Sacerdote em seus sofrimentos finais e em sua morte na cruz, e como Rei age agora, que está assentado à mão direita de Deus.• A importância da Distinção Como Cristo foi criado por Deus, ele foi profeta,sacerdote e rei e, nestas qualidades, foi dotado de conhecimento e entendimento, de justiça e santidade, e de domínio sobre a criação inferior.O pecado afetou a vida toda do homem e se manifestou,não somente como ignorância e cegueira, erro e falsidade, mas também como injustiça, culpa e corrupção moral ; e, em acréscimo,como enfermidade, morte e destruição. Daí, foi necessário que Cristo, como o nosso Mediador, fosse profeta, sacerdote e rei. Como Profeta, ele representa Deus para como o homem,como Sacerdote, ele representa o homem na presença de Deus ;e como Rei, ele exerce domínio e restabelece o domínio original do homem. O racionalismo só reconhece o seu oficio profético, o misticismo, somente o seu oficio sacerdotal, e a doutrina do milênio da ênfase unilateral ao seu oficio real futuro.A. Oficio profético: As passagens clássicas de (Ex 7:1 e Dt 18:18), indicam a presença de dois elementos na função profética, um passivo e o outro ativo, um receptivo e, o outro produtivo. O profeta recebe relações divinas em sonhos, visões ou comunicações verbais,e as transmite ao povo, quer oralmente, quer visivelmente, nas ações proféticas, (Nm 12:6-8; Is 6, Jr 1:4-10, Ez 3: 1-4,17).Destes dois elementos, o passivo é o mais importante, porquanto ele governa o elemento ativo. Sem receber, o profeta não pode dar, e ele não pode dar mais do que recebe. Mas o elemento ativo também é parte integrante. O que faz de alguém um profeta é a vocação divina, a ordem para comunicar a outros a revelação divina.

Provas BÍBLICAS do ofício Profético de Cristo. A Escritura atesta de várias maneiras o oficio profético de Cristo.Ele é prenunciado como profeta em (Dt 18:15), passagem aplicada a Cristo em (At 3:22,23). Ele fala de si como profeta em (Lc 13:33). alem disso, alega que traz uma mensagem do Pai, (Jo 8:26-28 ; 12:49,50 ; 14:10,24 ; 15:15; 17:8,20), prediz coisas futuras, (Mt 24:3-35, Lc 19:41-44) e fala com singular autoridade(Mt 7:29). Suas poderosas obras serviam para autenticara sua mensagem. Em vista disso tudo, não admira que o povo o tenha reconhecido como profeta (Mt 21:11,46; Lc 7:16;24:19, Jo 3:2; 4:19; 6:14 ; 7:40 ; 9:17).B. O oficio sacerdotal Sacerdote era representante do homem junto a Deus. Tinha o especial privilégio de aproximar-se de Deus, e de falar e agir em favor do povo. … verdade que, na antiga dispensação, os sacerdotes também eram mestres, mas o seu ensino diferia do ensino dos profetas. Ao passo que estes acentuavam os deveres responsabilidades e privilégios morais e espirituais, aqueles salientavam as observâncias rituais envolvidas num adequado acesso a Deus. A passagem clássica na qual são dadas as verdadeiras características do sacerdote e na qual sua obra é em parte designada,é (Hb 5:1). Estão indicados ali os seguintes elementos :(1) O sacerdote é tomado dentre os homens para ser o seu representante, (2) È constituído por Deus, cf o versículo 4, (3) age no interesse dos homens nas coisas pertencentes a Deus,isto é, nas coisas religiosas, (5) sua obra especial consiste em oferecer dádivas e sacrifícios pelos pecados. Mas a obra do sacerdote incluía ainda mais que isso. Ele também fazia intercessão pelo povo (Hb 7:25) e os abençoava em nome de Deus, (Lv 9:22).

Provas BÍBLICAS do oficio Sacerdotal de Cristo. O Velho Testamento prediz e prefigura o sacerdócio do redentor vindouro. H• claras referencias a isto em (Sl 110:4 e Zc 6:13). Alem disso, o sacerdócio do Velho Testamento, e particularmente o sumo sacerdote, claramente prefiguravam um Messias sacerdotal.No Novo Testamento há somente um único livro em que ele é chamado sacerdote, qual seja, a epistola aos Hebreus,mas ali o nome é repetidamente aplicado a Ele (3:1 ; 4:14; 5:5;6:20;7:26; 8:1). Ao mesmo tempo, muitos outros livros do Novo Testamento se referem à obra sacerdotal de Cristo.C. O oficio Real. Na qualidade de Segunda Pessoa da Trindade Santa, o Filho Eterno, Cristo, naturalmente, comparte o domínio de Deus sobre todas as suas criaturas. Seu trono está estabelecido nos céus e o seu reino domina sobre tudo (Sl 103:19).Em geral podemos definir a realeza de Cristo como o Seu poder oficial de governar todas as coisas do céu e da terra, para a glória de Deus e para a execução do seu propósito de salvação. Todavia, podemos distinguir entre um regnum gratiae e um regnum potentiae (entre um reino de graça e um reino de poder).

O Reinado Espiritual de Cristo
1. Natureza deste Reinado - O reinado espiritual de Cristo é o Seu governo real sobre o regnum gratiae, isto é, sobre o seu povo ou sua igreja. … um reinado espiritual porque se relaciona com uma esfera espiritual. … o governo mediatário estabelecido nos corações e nas vidas dos crentes. Ademais, é espiritual porque leva direta e imediatamente a um fim espiritual porque administrado, não pela força ou por meios externos, mas pela Palavra e pelo Espírito, que é o Espírito de verdade, de sabedoria,de justiça e santidade, de graça e misericórdia. Este reinado revela-se na reunião da igreja e em seu governo, proteção e perfeição. A BÍBLIA fala a seu respeito em muitos lugares, tais como (Sl 2:6 ; 45:6,7; cf. Hb 1:8,9 ; 132:11; Is 9:6,7; Jr 23:5,6, Mq 5:2, Zc 6:13, Lc 1:33; 19:27,38; 22:29 ; Jo 18:36,37; At2:30-36); e outros. A natureza espiritual deste reinado é indicada pelo fato, entre outros, de que Cristo é repetidamente chamado Cabeça da Igreja, (Ef 1:22; 4:15; 5:23; Cl 1:18 ;2:19). Este vocábulo, no sentido em que é aplicado a Cristo, é,nalguns casos, praticamente equivalente, a Rei (Cabeça num sentido figurado, alguém revestido de autoridade), como em (1Co 11:3 ; Ef 1:22 ; 5:23), noutros casos, porém é empregado no sentido literal e orgânico (Ef 4:15; Cl 1:18 ; 2:19) e, em parte, também em (Ef 1:22).

IV. O Estado de Cristo (O Estado de Humilhação) Com base na referida passagem de Fp, pode-se dizer que o elemento essencial e central do estado de humilhação acha-se no fato de que Ele, que era o Senhor de toda a terra, o supremo Legislador, colocou-se debaixo da lei para desincumbir-se das suas obrigações federais e penais a favor do seu povo. Ao fazê-lo,Ele tornou legalmente responsável por nossos pecados e sujeitos à maldição da lei. Este estado do Salvador, concisamente expresso nas palavras de (Gl 4:4) nascido sob a lei, reflete-se na condição que lhe é correspondente e que é descrita nos vários estágios da humilhação. Enquanto a Teologia luterana fala em nada menos que oito estágios da humilhação de Cristo, a Teologia Reformada geralmente enumera cinco, a saber. (1 )encarnação, (2) sofrimento, (3) morte, (4) sepultamento, e(5) descida ao hades.(1) –

A encarnação e o nascimento de Cristo a. O sujeito da encarnação : Não foi o trino Deus, mas a Segunda pessoa da trindade que assumiu a natureza humana. Por essa razão ; È melhor dizer que o Verbo se fez Carne, do que dizer que Deus se fez homem. Ao mesmo tempo, devemos lembrar que cada uma das pessoas divinas agiu na encarnação, (Mt 1:20, Lc 1:35, Jo 1:14, At 2:30, Rm 8:3, Gl 4:4, Fp 2:7). Não é possível falar da encarnação de alguém que não teve existência prévia. Esta preexistência é claramente ensinada na Escritura: No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. (Jo 1:1). Eu desci do CÉU, (Jo 6:38) Pois conheceis a graça do nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de Vós, para que pela sua pobreza vos tornassem ricos. (2 Co 8:9). Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens (Fp 2: 6,7). Vindo pois,plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho (Gl 4:4). O preexistente Filho de Deus assume a natureza humana e se reveste de carne e sangue humanos, um milagre que ultrapassa o nosso limitado entendimento. Isto mostra claramente que o infinito,pode entrar em relações finitas, e de fato entra, e que, de algum modo, o sobrenatural pode entrar na vida histórica do mundo. A nossa confissão afirma que a natureza de Cristo foi concebida no ventre da bendita Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo, sem o concurso do homem. Isto salienta o fato de que o nascimento de Cristo absolutamente não foi um nascimento comum, mas, sim, um nascimento sobrenatural em Virtude do qual Ele foi chamado Filho de Deus. O elemento mais importante,com relação ao nascimento de Jesus, foi a operação sobrenatural do Espírito Santo, pois só por este meio foi possível o nascimento virginal. A BÍBLIA se refere a esta característica em (Mt 1:18-20 ; Lc 1:34,35 ; Hb 10:5).

(2) Os Sofrimentos Do Salvador (Is 53: 6,10) (a) Ele sofreu durante toda a sua vida - Seu sofrimento foi um sofrimento consagrado, e cada vez mais atroz conforme o fim se aproximava. O sofrimento iniciado na encarnação, chegou finalmente ao clímax no passio magna (grande paixão) no fim da sua vida. Foi quando pesou sobre Ele toda a ira de Deus contra o pecado. (b) Sofreu no corpo e na alma - Não foi a simples dor física, como tal, que constituiu a essência do seu sofrimento,mas essa dor acompanhada de angústia de alma e da consciência meditaria do pecado da humanidade, que pesava sobre ele.alem disso, a BÍBLIA ensina claramente que Cristo sofreu em ambos. Ele agonizou no jardim, onde a sua alma esteve profundamente triste até à morte, e também ele foi esbofeteado, açoitado e crucificado. (c) Seus sofrimentos nas tentações - As tentações de Cristo são parte integrante dos seus sofrimentos. Essas tentações se acham na vereda do sofrimento (Mt 4:1-11,e paralelas ; Lc 22:28 ; Jo 12:27; Hb 4:15 ; 5:7,8). Seu ministério público iniciou-se com um período de tentação, e mesmo após esse período as tentações se repetiam, a intervalos, culminando no trevoso GetsÍmani. Só penetrando em praticamente nas provações dos homens em suas tentações, Jesus poderia ser o Sumo Sacerdote compassivo que foi e atingir as culminâncias da perfeição provada e triunfante (Hb 4:15, 5:7 -9).(3) - A Morte do Salvador -Deus impôs judicialmente a sentença da morte do Mediador, desde que este se incumbiu voluntariamente de cumprir a pena do pecado da raça humana. Estes sofrimentos foram seguidos por sua morte na cruz. Ele esteve sujeito, não somente à morte física mas também à morte eterna, se bem que sofreu esta intensiva,e não extensivamente, quando agonizou no jardim e quando bradou na cruz, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?. Num curto período de tempo, Ele suportou a ira infinita contra o pecado até o fim, e saiu vitorioso. O caráter judicial de sua morte. Era deveras essencial que Cristo não sofresse morte natural, nem acidental, e não morresse pelas mãos de um assassino, mas sob sentença judicial. Alem disso, Deus dispôs providencialmente que o Mediador fosse julgado e sentenciado por um juiz romano. Os romanos tinham talento para a lei e a Justiça,representavam o poder judicial mais alto do mundo. A sentença de Pilatos foi também Sentença de Deus, embora sobre bases inteiramente diferentes. A crucificação não era uma forma judaica de castigo, mas,sim, romana. Era considerada tão infame e ignominiosa, que não podia ser aplicada a cidadãos romanos,mas somente à escória da humanidade, aos escravos e criminosos mais indignos. Ao mesmo tempo, padeceu morte amaldiçoada,e assim provou que se fez maldição por nós (Dt 21:23 ;Gl 3:13).

(4) - O Sepultamento do Salvador… evidente que o seu sepultamento também fez parte de sua humilhação. Note-se especialmente o seguinte: (a) Voltar o homem ao pó, do qual fora tomado, È descrito na Escritura como parte da punição do pecado (Gn 3:19) ; (b) Diversas declarações da Escritura implicam que a permanência do Salvador na sepultura foi uma humilhação (Sl 16:10, At 2:27,31; 13:34,35). Foi uma descida ao Hades, em si mesmo sombrio e lugubre, lugar de corrupção, se bem que ele foi guardado da corrupção ; (c) Ser sepultado é ir para baixo e, portanto, uma humilhação. O sepultamento dos cadáveres foi ordenado por Deus para simbolizar a humilhação do pecador.

(5) - A Descida do Salvador ao Hades Esta doutrina na Confissão Apostólica (Credo).Depois de mencionar os sofrimentos, a morte e o sepultamento do Senhor, a confissão prossegue com estas palavras : Desceu ao inferno (hades). Mais tarde, porém, a forma romana do Credo acrescentou o artigo em questão após sua menção do sepultamento.Base bíblica para a expressão -a - (Ef 4:9),-b- (1 Pe 3: 18,19), -c-(1 Pe 4: 4 - 6), -d- (Sl 16: 8 - 10) - (comp. At 2: 25-7,30,31).





ELABORAÇÃO EV. MAURÍCIO LIMA
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