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domingo, 1 de dezembro de 2013

AQUELE QUE DESEJA SER PASTOR, EXCELENTE OBRA DESEJA.

"QUALQUER UM PODE SER PASTOR MAS O PASTOR NÃO PODE SER QUALQUER UM."






AQUELE QUE DESEJA SER PASTOR, EXCELENTE OBRA DESEJA. UM JUIZ DE DIREITO PASSA UMA VIDA TODA SE PREPARANDO PARA EXERCER A FUNÇÃO... NÃO HÁ UM JUIZ DESPREPARADO. A BÍBLIA ENSINA QUE NÓS PASTORES SOMOS MINISTROS E EMBAIXADORES DE CRISTO... GENTE! É A MAIS ALTA PATENTE QUE HÁ NA IGREJA DE DEUS...
NÃO SOMOS JUÍZES PARA CONDENAR NINGUÉM, POIS COM A MEDIDA QUE MEDIRMOS SEREMOS MEDIDOS, POR ISSO É BOM HAVER GRANDE MISERICÓRDIA SEMPRE – MAS CERTAS COISAS NOS É ORDENADO QUE NOS IMPORTEMOS, QUE JULGUEMOS. A QUESTÃO PRIORITÁRIA É QUE QUEM É AUTORIZADO PELA IGREJA PARA ENSINAR A BÍBLIA DEVE CONHECÊ-LA, OU ENTÃO NÃO ACEITAR FAZER AQUILO PARA O QUE NÃO TEM O DOM, POIS NÃO TENDO O DOM NÃO EDIFICA NINGUÉM, MAS… AÍ ENTRA EM CENA A SEDUÇÃO PELOS TÍTULOS E PÚLPITOS NA IGREJA.
E O QUE VEMOS POR AÍ? UM SEM NÚMERO DE PESSOAS QUE SE INTITULAM PASTORES, EXIGINDO SEREM HONRADOS E RESPEITADOS, PORÉM, SEM A MÍNIMA FORMAÇÃO/INSTRUÇÃO PARA OCUPAR ESTA NOBRE FUNÇÃO. MUITOS DELES NÃO SABENDO FALAR/ESCREVER SEQUER O PORTUGUÊS CORRETAMENTE. FALTA-LHES O MÍNIMO DE HUMILDADE PARA APRENDER COM QUEM QUER QUE SEJA. REJEITAM OUTROS COLEGAS PASTORES QUE DEUS QUER USAR PARA QUE ELES CRESÇAM, MELHOREM E AVANÇEM.

PERGUNTAS:
VOCÊ CONFIARIA ESTAR DENTRO DE UM AVIÃO EM PLENO VOO... EM QUE O PILOTO NÃO TEM FORMAÇÃO PARA PILOTAR?
ALGUÉM AÍ SE ENTREGARIA PARA REALIZAR UMA CIRURGIA CARDÍACA NAS MÃOS DE UM MÉDICO QUE NÃO FREQUENTOU A UNIVERSIDADE DE MEDICINA?
CONFIARIA NO EXÉRCITO DE SOLDADOS QUE SABEM PEGAR NA ARMA E, SABEM PUXAR O GATILHO, MAS NÃO SABEM ATIRAR, PORQUE NÃO RECEBERAM INSTRUÇÃO DE TIRO AO ALVO, NÃO TEM NOÇÃO DE MIRA, COMPENSAÇÃO DE DISTÂNCIA, ETC.?

ESSA É A QUESTÃO: SABER PUXAR O GATILHO, NÃO É O MESMO QUE SABER ATIRAR. TER NOÇÃO DE MIRA, COMPENSAÇÃO DE DISTÂNCIA, ETC. CONFIRA A SEGUIR ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE ENVOLVEM O FATO DE DAR UM TIRO: 1.TRAJETÓRIA, 2. DISPERSÃO, 3. PROBABILIDADE, 4. NOÇÕES DE BALÍSTICA INTERNA,5. BALÍSTICA EXTERNA: FATORES CONTROLÁVEIS, FATORES NÃO CONTROLÁVEIS, 6.NOÇÕES DE METEOROLOGIA-ATMOSFERA, 7. DETERMINAÇÃO DOS ELEMENTOS ATMOSFÉRICOS, 8. POSTO METEOROLÓGICO VISUAL, 9. POSTO METEOROLÓGICO COMPUTADORIZADO, 10. BOLETIM METEOROLÓGICO, ETC.
QUEM FOI QUE DISSE QUE SOMOS OBRIGADOS A ACEITAR UMA PESSOA VISIVELMENTE SEM PREPARO PARA ASSUMIR O CARGO DE MINISTRO, DESPENSEIRO, EMBAIXADOR, DA IGREJA DE JESUS CRISTO? ELES CITAM A BÍBLIA (OU SEJA, PUXAM O GATILHO); MAS OS VERSÍCULOS ESTÃO FORA DO CONTEXTO (ISTO É, SEM MIRA, SEM ALVO, ETC).
A OBRA PARA A QUAL FOMOS ESCOLHIDOS É TÃO EXCELENTE QUE, DESDE O ANTIGO TESTAMENTO ATÉ O NOVO, EXISTEM CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA, VEJA AÍ:“ALÉM DISTO, PROCURARÁS DENTRO O POVO HOMENS DE CAPACIDADE, TEMENTES A DEUS, HOMENS VERAZES, QUE ABORREÇAM A AVAREZA, E O PORÁS SOBRE ELES POR CHEFES DE MIL, CHEFES DE CEM, CHEFES DE CINQUENTA, E CHEFES DE DEZ;” ÊX 18.21.
NINGUÉM MENOS QUE JOSUÉ PODERIA SUBSTITUIR MOISÉS, DEUS SERIA LOUCO SE ESCOLHESSE OUTRO. A RAZÃO ERA QUE JOSUÉ APRENDIA DIARIAMENTE LADO A LADO COM MOISÉS. SÓ PODE LIDERAR AQUELE QUE É LIDERADO.
ATOS 4.3. “ESCOLHEI, POIS, IRMÃOS, DENTRE VÓS, SETE HOMENS DE BOA REPUTAÇÃO, CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO E DE SABEDORIA, AOS QUAIS CONSTITUAMOS SOBRE ESTE IMPORTANTE NEGÓCIO.”

MAS OS “PASTORES” QUE NÃO QUEREM SER TREINADOS, ENSINADOS POR NINGUÉM CITAM A BÍBLIA FORA DO CONTEXTO (CONTEXTO GERAL DAS ESCRITURAS) SÃO ESSAS AS CITAÇÕES:

1 SAMUEL 2.8. “LEVANTA O POBRE DO PÓ, E DESDE O MONTURO EXALTA O NECESSITADO, PARA O FAZER ASSENTAR ENTRE OS PRÍNCIPES, PARA O FAZER HERDAR O TRONO DE GLÓRIA; PORQUE DO SENHOR SÃO OS ALICERCES DA TERRA, E ASSENTOU SOBRE ELES O MUNDO.”

RESPOSTA: ESSE POBRE QUE FOI LEVANTADO NÃO CONTINUOU COMO ANTES, ELE FOI EXALTADO, ISTO É, SUBIU DE NÍVEL, DEIXOU DE SER POBRE; POBRE DE ESPÍRITO, POBRE DE CONHECIMENTO, POBRE DE ELEGÂNCIA, POBRE DE NOBREZA, PRESTEM BEM ATENÇÃO NA PALAVRA DEIXOU, DEIXOU DE SER. AGORA ESTÁ ASSENTADO ENTRE PRINCÍPES PORQUE DEUS O TORNOU UM DESSES PRÍNCIPES. DEUS NÃO É DEUS DE CONFUSÃO PARA COLOCAR NO CONSELHO DOS PRÍNCIPES ALGUÉM QUE NÃO ACEITA TREINAMENTO PARA SER PRÍNCIPE; ALGUÉM QUE NÃO QUER DEIXAR SEU MODO ANTIGO E DESPREZÍVEL DE SER...

1 CO 1.27,28. “MAS DEUS ESCOLHEU AS COISAS LOUCAS DESTE MUNDO PARA CONFUNDIR AS SÁBIAS; E DEUS ESCOLHEU AS COISAS FRACAS DESTE MUNDO PARA CONFUNDIR AS FORTES. E DEUS ESCOLHEU AS COISAS VIS DESTE MUNDO, E AS DESPREZÍVEIS, E AS QUE NÃO SÃO PARA ANIQUILAR AS QUE SÃO”.

RESPOSTA: SIM DEUS ESCOLHEU, MAS JAMAIS DEIXOU DO MESMO MODO QUE ESCOLHEU... SABEMOS MUITO BEM QUE DEUS NÃO ESCOLHE OS CAPACITADOS, MAS CAPACITA AOS ESCOLHIDOS. MAIS UMA VEZ DIGO: DEUS NÃO É DEUS DE CONFUSÃO. DEUS NOS ESCOLHE VIS, MAS PROVOCA EM NÓS UMA GRANDE TRANSFORMAÇÃO PARA QUE RECEBAMOS AS HONRAS DE MINISTRO, EMBAIXADOR:
AO FALAR QUE ESCOLHE OS VIS, OS POBRES, OS LOUCOS, OS DESPREZÍVEIS, ETC., NÃO ESTÁ ENSINANDO QUE OS MANTÉM ASSIM, DEUS OS TRANFORMA POR COMPLETO PARA DEPOIS UTILIZÁ-LOS...

1 TM 3.10 “E TAMBÉM ESTES SEJAM PRIMEIRO PROVADOS, DEPOIS SIRVAM, SE FOREM IRREPREENSÍVEIS”

AQUI O USO DOS TERMOS: “E TAMBÉM ESTES” E “SEJAM PRIMEIRO PROVADOS” – TRATA TAMBÉM DOS PRESBÍTEROS (OU BISPOS). DEVEM SER EXPERIMENTADOSANTES DE PODER SERVIR NA IGREJA. MUIITOS TEM FUGIDO DE PASSAR POR UMAESCOLA PASTORAL, ESTES FAZEM MAIS MAL DO QUE BEM A IGREJA DO SENHOR JESUS. É PRECISO SER APROVADO. POR QUEM? PELA IGREJA, POR UM CONSELHO DE PASTORES, PELOS DE FORA E, É CLARO QUE ANTES DE TUDO, SER APROVADO POR DEUS. COM CERTEZA ISSO FACILITARÁ O RECONHECIMENTO POR PARTE DOS OUTROS QUE CITAMOS.

2 TM 2.15 “PROCURA APRESENTAR-TE A DEUS APROVADO, COMO OBREIRO QUE NÃO TEM DE QUE SE ENVERGONHAR, QUE MANEJA BEM A PALAVRA DA VERDADE.”

INFELIZMENTE SENTIMOS VERGONHA DE CERTOS HOMENS E MULHERES QUE SE APRESENTAM POR AÍ NAS RUAS, NA TELEVISÃO, NO RÁDIO, ETC., DIZENDO QUE SÃO PASTORES. NÃO! DEFINITIVAMENTE NÃO SÃO. PELAS OBRAS DELES É FACÍLIMO SABER QUE ELES NÃO SÃO MESMO PASTORES, NO SENTIDO PLENO DO TERMO.VIVEMOS NUMA ÉPOCA COM PESSOAS DE MENTE ABERTA E OLHOS ARREGALADOS, QUALQUER PESSOA SABE IDENTIFICAR UM PASTOR MAL TREINADO, SEM CONHECIMENTO DA CAUSA, SEM NOBREZA, SEM ESCOLA PASTORAL, SEM UNIÃO, SEM LIDERANÇA, ETC.

CONCLUÍMOS DIZENDO QUE, DEUS TEM UMA FORMA DE ESCOLHER: QUALQUER UM, VIL, LOUCO, FRACO, SEM CONHECIMENTO, ETC; ENTRETANTO, AO ESCOLHER ESTÁ SELECIONANDO PARA CAPACITAR, TRANFORMAR, ENCHER COM SUA GRAÇA, SEU CONHECIMENTO, SEU PODER, SUA GLÓRIA ATÉ QUE ESSE ESCOLHIDO SE APRESENTE DIANTE DESSE DEUS QUE O ESCOLHEU APROVADO. OU SEJA, DEIXOU DE SER VIL, FRACO, INSIGNIFICANTE, ETC; E AGORA É UMA PESSOA APROVADA.

O CIPU – CONSELHO DE IGREJAS E PASTORES UNIDOS NÃO TEM A INTENÇÃO DE DESPREZAR NENHUM DOS ESCOLHIDOS, MAS JUNTOS, CAPACITARMO-NOS PARA A EXCELENTE OBRA: O PASTORADO. ENTENDEMOS QUE “QUALQUER UM PODE SER PASTOR MAS O PASTOR NÃO PODER SER QUALQUER UM”.




Fonte:
Salatiel pereira




terça-feira, 26 de novembro de 2013

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Elaboração Pr. Mauricio Lima

domingo, 10 de novembro de 2013

AD José Bonifácio (SP) recebe novo Presidente na Quinta



Pastor Natanael Santos assume presidência do Ministério do Belém na região




Pastor Natanael Santos



Na próxima quinta feira, 07 de novembro, por determinação da Convenção Fraternal das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo - Ministério do Belém (CONFRADESP), na pessoa do presidente, pastor José Wellington Bezerra da Costa e diretoria, o campo da Assembleia de Deus do Belém com Sede na cidade de José Bonifácio, distante 500km da capital receberá um novo Líder.

Em substituição ao pastor Gercelino Maciel, que vinha desenvolvendo um importante trabalho para o Senhor na região, assume a presidência do campo o pastor Natanael Santos. O culto de transição de obreiro será conduzido pelo próprio presidente ou seu representante da Mesa Diretora da Convenção.

Pastor Natanael é escritor e atualmente estava servindo ao Senhor em Guarulhos (SP), Setor 19, cooperando com o pastor José Wellington Costa Junior, 1º vice-presidente da Convenção; Foi missionário no Paraguai por cinco anos, até que em 1993 assumiu a liderança do Setor 25 - Caieiras (SP), onde permaneceu por seis anos; Após presidiu as igrejas em Adamantina (SP), dois anos e Itararé (SP) também por dois anos, quando novamente seguiu para o campo missionário, indo trabalhar com o pastor Joel Freire da Costa nos Estados Unidos por seis anos, retornando para o Brasil em 2009.

Por Assessoria de Comunicação e Imprensa da CONFRADESP
Fotos Tiago Bertulino


Fachada do Templo-Sede do Campo da Assembleia de Deus
Ministério do Belém em José Bonifácio (SP)

FONTE: Blog da CONFRADESP

domingo, 3 de novembro de 2013

Dúvidas sobre Identidade (RG) e Habilitação (CNH)


Dúvidas sobre Identidade (RG) e Habilitação (CNH) para concurseiros







Muitos candidatos a concursos policiais, quando vão realizar as inscrições, têm dúvidas em relação a algumas exigências, que no caso de serem preenchidas equivocadamente podem invalidar a inscrição, colocando todos os esforços da preparação em risco. Neste post vamos tratar de dois documentos fundamentais para concursos policiais, principalmente porque praticamente todas as polícias brasileiras já exigem que seus candidatos sejam motoristas para ingressar nas corporações. Estamos falando da Carteira de Identidade, ou Registro Geral (RG), e da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O primeiro passo é conceituar os dois documentos, para que não restem dúvidas:


Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) atesta que o cidadão brasileiro está apto a conduzir veículos. O porte é obrigatório para quem está dirigindo. O modelo atual de CNH possui fotografia da pessoa, o número da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Assim, a CNH pode ser utilizada para identificação em todo território nacional.

O Código de Trânsito Brasileiro divide a habilitação para dirigir em cinco categorias:

A: condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral (motos);

B: condutor de veículo motorizado não abrangido pela categoria A, com peso bruto total inferior a 3.500 quilos e lotação máxima de oito lugares, além do motorista (automóveis);

C: condutor de veículo motorizado usado para transporte de carga, com peso bruto superior a 3.500 quilos (como caminhões);

D: condutor de veículo motorizado usado no transporte de passageiros, com lotação superior a oito lugares além do motorista (ônibus e vans, por exemplo);

E: condutor de combinação de veículos em que a unidade conduzida se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada ou rebocada tenha peso bruto de 6 mil quilos ou mais; ou cuja lotação seja superior a oito lugares; ou, ainda, que seja enquadrado na categoria trailer.

Carteira de Identidade (RG)
É um documento emitido para cidadãos nascidos e registrados no Brasil e para nascidos no exterior, que sejam filhos de brasileiros. Serve para confirmar a identidade da pessoa e para solicitação de outros documentos. O registro é válido em todo o território nacional e substitui o passaporte em viagens para a Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile.

O Registro Geral é emitido pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) de cada estado do Brasil. O cidadão deve procurar postos de identificação civil para solicitar o RG. Para mais informações, entre em contato com o Instituto de Identificação de seu estado.



É importante frisar que o número do Registro Geral (RG) não muda, mesmo que o cidadão renove a sua identidade. Neste caso, a única mudança ocorre na data de expedição do documento – a não ser que tenha havido mudança de estado, já que o Registro é feito pelas secretarias estaduais de Segurança Pública. Se o concurso que você pretende prestar lhe cobra um RG com data de emissão recente, nada impede colocar o número do documento que já possui, e realizar a renovação até a data das provas.

Fonte:
Dúvidas sobre Identidade (RG) e Habilitação (CNH) para concurseirosCategoria: Concurso Policial, Tutoriais | Autor: Danillo Ferreira em agosto 15, 2012


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O BATISMO COM (NO) ESPÍRITO SANTO..

O BATISMO COM (NO) ESPÍRITO SANTO - PERSPECTIVAS DIVERSAS SOB UM OLHAR PENTECOSTAL CLÁSSICO







O derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, designado no pentecostalismo clássico como "batismo com (no) Espírito Santo", evidenciado pelo falar em "línguas", é sem dúvida alguma o tema central nos estudos sobre a obra do Espírito no meio pentecostal assembleiano.

Ao longo da história da Igreja, a doutrina do Batismo com (no) Espírito Santo tem dividido pessoas, grupos, igrejas e denominações. Depois das comemorações do centenário da história do avivamento pentecostal da Rua Azusa em 2006, e próximo às comemorações do centenário das Assembleias de Deus no Brasil em 2011, penso ser um momento oportuno para escrever sobre o assunto.

Neste texto, o leitor poderá conhecer algo da perspectiva pentecostal clássica e assembleiana sobre o tema, e também ter acesso às diversas perspectivas contrárias, podendo compará-las, entre si, e com a perspectiva pentecostal clássica, percebendo os pontos de convergência e divergência entre elas.

Pensar a doutrina pentecostal, em vez de simplesmente reproduzi-la acriticamente, eis o grande desafio para os herdeiros da atual e bíblica obra do Espírito.

A todos, uma boa leitura, e acima de tudo, uma boa reflexão.


1 O BATISMO COM (NO) ESPÍRITO SANTO

Iniciaremos trazendo alguns conceitos sobre o batismo com (no) Espírito Santo, que correspondem em sua totalidade, ou em parte, a perspectiva do mesmo no pentecostalismo clássico, e mais especificamente, na doutrina assembleiana:

O batismo no Espírito Santo é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do Espírito é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo Espírito, assim também o batismo no Espírito complementa a obra regeneradora e santificadora do Espírito. [...] Ser batizado no Espírito significa experimentar a plenitude do Espírito (cf. At 1.5; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do Espírito Santo antes do pentecoste (e.g. Lc 1.15, 67), Lucas não emprega a expressão 'batizados no Espírito Santo'. Este evento só ocorreria depois da ascensão de Cristo (At 1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14). (Bíblia de Estudo Pentecostal, p. 1627, 1995)

Na nota de rodapé de At 1.5, a Bíblia de Estudo Pentecostal (idem, p. 1626) esclarece que a preposição "com" é a partícula grega en, que pode ser traduzida como "em" ou "com". Dessa forma, muitos optam pela tradução "sereis batizados no Espírito Santo".

Arrington e Stronstad (2003, p. 632), afirmam que:

O batismo com o Espírito Santo não salva ou faz da pessoa um mebro da família de Deus; antes é uma unção subsequente, um enchimento que equipa com poder para servir.

Para Pearlman (1987, p. 195):

Esse revestimento é descrito como um batismo (Atos 1.5). [...] Quando a palavra 'batismo' é aplicada à experiência espiritual, é usada figurativamente para descrever a imersão no poder vitalizante do Espírito Divino.

Andrade (1998, p. 65), em seu Dicionário Teológico, define o batismo com (no) Espírito Santo como:

Revestimento de poder que, segundo os evangelhos e os Atos dos Apóstolos, segue-se à conversão a Cristo Jesus. Tornando-se realidade no cenáculo, na casa de Cornélio e entre os doze de Éfeso, a experiência do batismo no Espírito Santo fez-se padrão na vida dos seguidores do Nazareno.

O pastor e teólogo assembleiano Antonio Gilberto define o batismo com (no) Espírito Santo como:

[...] um revestimento e derramamento de poder do Alto, com a evidência física inicial de línguas estranhas, conforme o Espírito Santo concede, pela instrumentalidade do Senhor Jesus, para o ingresso do crente numa vida de mais profunda adoração e eficiente serviço para Deus (Lc 24.49; At 1.8; 10.46; 1 Co 14.15, 26). (GILBERTO, 2006, p. 57)

Esta mesma definição é encontrada na obra "Teologia Sistemática Pentecostal" (p. 191, 2008).

Vale ressaltar, que o termo "estranha" e "outra", acrescentados à "língua" (glossa), que aparecem respectivamente nos textos de 1 Co 14.2, 4, 5, 6, 13, 14, 23, 27 (Almeida Revista e Corrigida, 1995 e Almeida Revista e Atualizada, 1993), não constam no texto grego do Novo Testamento, sendo acrescentados nestas versões para dar ênfase ao caráter distintivo dessas línguas.

O pastor e teólogo batista Enéas Tognini (2000, p. 31) afirma:

O batismo no Espírito que os 120 receberam no Pentecostes, foi um bênção distinta do NOVO NASCIMENTO ou regeneração, porque já tinham nascido de novo, portanto eram regenerados [...] essa BÊNÇÃO (do batismo no Espírito) transformou os discípulos covardes e negadores - em fiéis testemunhas do Senhor Crucificado.

O Dr. Lloyd-Jones (1998, p. 314), teólogo e ministro protestante de linha reformada e calvinista, faz a seguinte definição:

[...] o batismo do Espírito Santo Santo é a experiência inicial da glória, a realidade e o amor do Pai e do Filho. Sim, vocês podem ter muitas experiências ulteriores disso, porém a primeira experiência, eu proporia, é o batismo do Espírito Santo. O piedoso John Fletcher de Madeley o expressou assim: 'Cada cristão deve ter o seu Pentecoste.

Estas definições se alinham aos ensinos de Keswick, na Inglaterra, no século XIX, iniciadas em 1875. Conforme Synan (2009, p. 48):

A configuração doutrinária de Keswick destituiu o conceito de 'segunda bênção' como 'erradicação' do pecado a favor de um 'batismo no Espírito Santo' e um 'revestimento de poder para o serviço'. A experiência aguardada com ardente expectativa pelos crentes de Keswic era concebida não tanto em termos de purificação, mas de unção do Espírito.

R. A. Torrey (1910, p. 176-210 apud SYNAN, idem, p. 49), exemplifica notavelmente a ideia de batismo com (no) Espírito Santo difundida em Keswick:

O batismo com o Espírito Santo é uma operação do Espírito Santo distinta e subsequente à sua obra de regeneração, uma concessão de poder para o serviço, [uma experiência outorgada] não apenas para os apóstolos, não apenas para os crentes da era apostólica, mas 'para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus, chamar'. [...] Ela é outorgada a cada crente, de todas as épocas da história da Igreja.

Fica claro nas presentes definições, que o batismo com (no) Espírito Santo é entendido como um acontecimento distinto da regeneração do Espírito (At 2. 1-4; 8.12-17; 19.1-7).

2 OBJEÇÕES QUANTO AO BATISMO COM (NO) ESPÍRITO SANTO

O batismo com (no) Espírito Santo, entendido como um acontecimento distinto da regeneração do Espírito, é por muitos questionado. Grudem (p. 636-652, 1999), apresenta alguns destes questionamentos:

2.1 O batismo como (no) Espírito Santo não é um acontecimento distinto da regeneração do Espírito (cf. 1 Co 12.13)

Os que defendem essa ideia alegam que o texto de 1 Co 12.13 afirmam que "todos nós" (gr. hemeís pántes) fomos batizados em um só Espírito, o que faria dessa experiência algo vivenciado por todos os verdadeiros cristãos:

Stott (2007, p. 45) chega a conclusão de que as evidências reunidas do Novo Testamento em geral, do sermão de Pedro em Atos 2 e do ensino de Paulo em 1 Coríntios 12.13 em particular, lhe indicam que o "batismo" do Espírito é idêntico ao "dom" do Espírito. Procurando ser mais específico, apela aos seus leitores que não exijam dos outros "um 'batismo' como uma segunda experiência subsequente, totalmente distinta da conversão, porque isto não pode ser provado na Escritura." (idem, p. 76)

Packer (2010, p. 197) refuta a ideia de que o batismo no Espírito é uma experiência distinta e geralmente subsequentes à conversão, em que a pessoa recebe a plenitude do Espírito na sua vida e, dessa forma, é totalmente cheia de poder para testemunho e serviço, tendo como evidência e sinal exterior a glossolalia:

Recentes exames minuciosos desta opinião, feitos por James D. G. Dunn, F. D. Bruner, J. R. W. Stott e A. A. Hoekema, tornam desnecessário que aquilatemos detalhadamente aqui. É suficiente dizer, primeiro, que, se aceita, ela compele uma avaliação do cristianismo não-carismático - isto é, do cristianismo que não conhece nem busca um batismo no Espírito após a conversão - como inferiro, secundário e carecendo de algo vital; mas, segundo, que ela não pode ser estabelecida de acordo com a Escritura [...].

Dessa forma:

Os que insistem que o batismo com o Espírito Santo é uma experiência distinta da bênção da conversão, uma obra especial da graça desfrutada por alguns e não por todos os crentes, deixam de perceber que o que dá unidade ao corpo de Cristo é exatamente o fato de que todos os crentes genuínos foram batizados pelo mesmo Espírito. (LOPES, 2004, p. 126)

Essa perspectiva não é aceita no pentecostalismo clássico, que faz distinção entre "batismo com (no) Espírito Santo" do "batismo do Espírito":

Já o batismo do Espírito, como vemos em 1 Co 12.13, Gálatas 3.27 e Efésios 4.5, trata-se de um batismo figurado, apesar de ser real. Todos aqueles que experimentam o novo nascimento, que é também efetuado pelo Espírito Santo (Jo 3.5), são por Ele imersos, batizados, feito participantes do corpo místico de Cristo, que é a sua Igreja, no sentido universal (Hb 12.23; 1 Co 12.12ss). (GILBERTO, idem)

Na nota de rodapé da Bíblia de Estudo Pentecostal (idem, p. 1755), sobre o texto de 1 Co 12.13, lemos:

[...] O batismo 'em um Espírito' não se refere, nem ao batismo em água, nem ao batismo no Espírito Santo que Cristo outorga ao crente como no dia de Pentecoste (ver Mc 1.8; At 2.4 nota). Refere-se, pelo contrário, ao ato do Espírito Santo batizar o crente no corpo de Cristo - a igreja, unindo-o a esse corpo; fazendo com que ele seja um só com os demais crentes. É a transformação espiritual (i.e., a regeneração) que ocorre na conversão e que coloca o crente "em Cristo" biblicamente.

À luz do Novo Testamento, fica claro que 1 Co 12.13 não se refere aos episódios de Atos 2. 1-4; e 8.12-17. Dessa forma, a única maneira de se conciliar a questão é entendendo a distinção entre o "batismo com (no) Espírito Santo" do "batismo do Espírito Santo".

Quanto ao acontecimento na casa de Cornélio (At 10.44-47), pode-se entender que naquela ocasião o batismo do Espírito e o batismo com (no) Espírito Santo, podem ter acontecido simultaneamente.

Em Atos 19.1-7, embora o texto não afirme claramente que os discípulos já haviam experienciado a regeneração, isto fica subentendido. A negação de tal fato nos levaria a compreender o evento da mesma forma como aconteceu na casa de Cornélio, onde simultaneamente (ou imediatamente) a regeneração e o batismo com (no) Espírito Santo aconteceram:

O capítulo 10 de Atos registra a conversão de Cornélio e seus familiares, por instrumentalidade de Pedro. Cornélio se converteu a Cristo, portanto passou a possuir o Espírito Santo; antes que fosse batizado em água, o foi no Espírito Santo, verificando-se na sua casa um verdadeiro pentecostes. Temos também nesta experiência as duas etapas da vida cristã - a conversão e o batismo no Espírito Santo. (TOGNINI, ibdem, p. 37)

É neste sentido que Lloyd-Jones (ibdem, p. 318) esclarece:

[...] não estou afirmando que deve haver sempre, de qualquer modo, um intervalo entre tornar-se cristão e esta experiência; ambos podem ocorrer concomitantemente, e é o que tem ocorrido amiúde, mas às vezes não ocorre assim. Portanto mantenhamo-los distinguidos.

2.2 O batismo com (no) Espírito Santo foi um momento único na história, não sendo um padrão que devemos buscar ou imitar

Hulse (2006, p. 7, 17-18), é categórico em sua oposição:

Se omitirmos o livro de Atos, ficamos face a face com o fato de que não há um batismo do Espírito prometido, recomendado, ordenado ou sugerido no Novo Testamento. [...] Estou chamando a atenção para o fato de que nenhum batismo do Espírito ou qualquer experiência de crise é prometida, recomendada, oferecida e, ainda menos, ordenada no Novo Testamento. O Pentecostes foi prometido e há extensão disto, tal como é explicado em Atos 15.8,9. Este é um fato histórico. Daí em diante, em nenhum lugar do Novo Testamento há referência a uma experiência semelhante a esta como sendo a resposta.

Em sua obra, Hulse não comenta o texto de Atos 2.39, nem parece considerar a "promessa" nos Evangelhos (Mc 1.8; Lc 24.49).

Diferente de Hulse, Lloyd-Jones (ibdem, p. 307) afirma:

Segundo o meu entendimento deste ensino, eis aqui uma experiência que é o patrimônio hereditário de todo o cristão. diz o apóstolo Pedro ; 'Porque a promessa vos pertence a vós' - e não somente a vós, mas - ' a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a quantos o Senhor nosso Deus chamar' (Atos 2.39). Ela não se restringe apenas àquelas pessoas no dia de Pentecoste, mas é oferecida e prometida a todas as pessoas cristãs.

Para Stott (ibdem, p. 31):

A experiência dos 120 ocorreu em dois momentos diferentes, simplesmente em razão de circunstâncias históricas. Eles não poderiam ter recebido o dom pentecostal antes do Pentecoste. Todavia, estas circunstâncias históricas há muito deixaram de existir.

Buscando uma posição conciliadora, o pastor e teólogo presbiteriano Hernandes Dias Lopes (1999, p. 13) afirma que:

O Pentecoste no seu sentido pleno é irrepetível. O Espírito Santo foi derramado para permanecer para sempre com a igreja. [...] Nesse sentido não há mais Pentecoste. Todavia, a promessa de novos derramamentos do Espírito para despertar a igreja é uma promessa viva à qual devemos agarrar-nos. É nesse sentido que vamos usar o termo Pentecoste. O apóstolo Pedro disse naquele dia memorável: '...e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor nosso Deus chamar' (At 2.38-39)."

Tognini (idem, p. 19), refutanto tais argumentos, afirma que:

[...] finalmente, há os mais dogmáticos que, sem hermenêutica, e com exegese claudicante, unilateral, temerosa da verdade, se lançam no encapelado mar da confusão; então, lutam e insistem em que o Pentecostes não mais se repete.

2.3 A distinção entre "batismo do Espírito Santo" e "batismo com (no) Espírito Santo criaria duas categorias de cristãos

Reforçando a ideia separatista das duas categorias de cristãos, Hulse (idem, p. 23) afirma já ter ouvido líderes pentecostais afirmar que há dois tipos de cristãos: os batizados e os não batizados no Espírito. Para ele, isso cria divisão no corpo de nosso Senhor.

Stott (ibdem, p. 71-72), parece não se preocupar com a possibilidade das distinções bíblicas criarem a ideia equivocada de duas classes ou categorias de crentes, pois argumentando em favor da atualidade de algumas experiências espirituais, diz:

Estas experiências das quais eu falei até agora podem ser chamadas de 'comuns', porque se realcionam com a certeza, o amor, a alegria, e a paz que, de acordo com a Escritura, são comuns a todos os crentes, em alguma medida. Eu ficaria surpreso se algum leitor cristão não tivesse nenhuma noção delas. Todavia, existem outras experiências, às quais preciso chegar agora, de caráter mais 'incomum', por não serem parte da experiência normal do cristão que o Novo Testamento apresenta.

Apesar da ideia sobre crentes de duas categorias ter sido difundida no movimento holiness, e posteriormente reproduzida no pentecostalismo clássico, o batismo com (no) Espírito Santo

não cria uma classe especial de cristãos, apenas capacita os mesmos para fazerem a obra de Deus, testemunhando de Jesus com maior eficiência e eficácia conforme Atos 1.8. (GERMANO, p. 38, 2009)

O equívoco interpretativo ou comportamental de alguns em qualquer questão doutrinária, não anula, nem diminui a verdade bíblica.

2.4 A inadequação do termo "batismo com (no) Espírito Santo" para definir a experiência

A questão da terminologia, parece ter sido o ponto central da tese de Hulse (LOPES, idem, p. 128):

A tese de Hulse, nesse livro, é que os cristãos podem ter experiências legítimas e edificantes após a conversão, mas que devem usar a teminologia correta para identificá-las.

A experiência que no pentecostalismo clássico define-se como "batismo com (no) Espírito Santo, ou seja, o revestimento de poder posterior à regeneração, para conciliar com a ideia da existência de um único "batismo do Espírito", Stott (ibdem, p. 50) a define como "plenitude do Espírito", classificando-a como "consequência", e acrescentando que pode se experienciada várias vezes:

Deixe-me procurar expandir o que tentei mostrar antes. O que aconteceu no dia de Pentecoste foi que Jesus 'derramou' o Espírito do céu e, assim 'batizou' com o Espírito, primeiro os 120 e depois os 3 mil. A consequência deste batismo do Espírito foi que 'todos ficaram cheios do Espírito Santo' (At 2.4). Portanto, a plenitude do Espírito foi a consequência do batismo do Espírito. O batismo é o que Jesus fez (ao derramar o seu Espírito do céu); a plenitude foi o que eles recebram. O batismo foi uma experiência inicial única; a plenitude porém, Deus queria que fosse contínua, o resultado permanente, a norma. Como acontecimento inicial, o batismo não pode ser repetido nem pode ser perdido, mas o ato de ser enchido pode ser repetido e, no mínimo, precisa ser mantido. Quando a plenitude não é mantida, ela se perde. Se foi perdida, pode ser recuperada.

Neste sentido, a "experiência" pode e deve ser buscada:

Enfaticamente, a plenitude do Espírito Santo não é um privilégio reservado para alguns, mas uma obrigação de todos. Assim como a exigência de sobriedade e domínio próprio, a ordem de buscar a plenitude do Espírito é dirigida a todo o povo de Deus, sem exceção. (ibdem, p. 62)

Grudem (idem, p. 650-651), procurando evitar a suposta confusão em torno do "batismo do Espírito" e o "batismo com (no) Espírito Santo", diz que alguns termos seriam mais apropriados para o segundo. Dessa forma ele sugere "um grande passo de crescimento", "nova capacitação para o ministério" e " ser cheio do Espírito Santo". Este último, para Grudem, é "o melhor termo a ser usado para descrever genuínas 'segundas experiências' hoje (ou terceira ou quarta experiência, etc.)".

Para sustentar seu argumento, Grudem cita Efésios 5.18, e afirma que o verbo "enchei-vos" (gr. plerousthe), por encontrar-se no presente do imperativo, poderia ser traduzido de modo mais explícito por "sejam continuamente cheios pelo Espírito". Nessa perspectiva, o batismo com (no) Espírito Santo perderia o caráter de evento único, podendo ser experienciado diversas vezes na vida do cristão.

Ainda sobre o uso de "ser cheio do Espírito Santo" em lugar de "ser batizado com (no) Espírito Santos", Marshall (1982, p. 69) afirma a expressão ficaram "cheios" se emprega tanto ao revestimento inicial do Espírito para capacitá-las para o serviço de Deus (At 9.17; Lc 1.15), quanto para descrever o processo contínuo de ser estar cheio (At 6.3; 7.55; 11.24; Lc 4.1). Dessa forma, uma pessoa que já está cheia do Espírito, pode receber contínuos enchimentos. Neste caso, não teríamos um batismo com (no) Espírito Santo, mas, a possibilidade de um cristão experienciar vários batismos. Pfeiffer e Harrison (1987, p. 242), concordam com este argumento, e escrevem que "O enchimento com o Espírito foi muitas vezes repetido [...]".

Na Bíblia de Estudo Pentecostal (ibdem, p. 1818), a nota de rodapé sobre Efésios 5.8 diz que:

Enchei-vos (imperativo passivo presente) tem o significado, em grego, de 'ser enchido repetidas vezes'. [...] O cristão deve ser batizado no Espírito Santo após a conversão (ver At 1.5; 2.4), mas também deve renovar-se no Espírito repetidas vezes, para adoração a Deus, serviço e testemunho.

Se considerarmos o que muitos gramáticos da língua grega afirmam (CARSON, 65-67), o verbo eplesthesan (ficaram cheios) em Atos 2.4, por se encontrar num tempo aoristo "que aponta para um ato único, já realizado e consumado" (LOPES, idem p. 125), faz com que o evento de Pentecoste (At 2.4) se diferencie daquilo que Paulo fala escrevendo à igreja em Éfeso (Ef 5.18).

Stott (ibdem, p. 62), comentando sobre o tempo verbal de plerousthe (enchei-vos) em Efésios 5.18, diz que: "o verbo está no tempo presente. É bem sabido que, na língua grega, se o imperativo está no aoristo, ele se refere a uma ação única; se está no presente, a uma ação contínua.”

No Comentário Bíblico Pentecostal (ARRINGTON e STRONSTAD, idem), é especificado que Lucas usa o verbo "encher" em At 2.4 para indicar o processo de ser ungido com o poder do Espírito para o serviço divino. Acrescenta ainda que "Ser cheio com o Espírito significa o mesmo que ser batizado com o Espírito ou receber o dom do Espírito (cf. At 1.5; 2.4, 38)."

Pearlman (idem), escreve:

Que essa comunicação de poder é descrita como ser cheio do Espírito. Aqueles que foram batizados com o Espírito Santo no dia de Pentecoste também foram cheios do Espírito.

Tognini (ibdem, p. 35) é enfático quando diz:

[...] Lucas, para descrever o cumprimento de Atos 1.5, usa a sua própria terminologia, que é CHEIO DO ESPÍRITO. De onde se conclui que BATISMO no Espírito Santo e CHEIO do Espírito Santo são a mesma coisa.

Estas declarações, à luz do entendimento pentecostal clássico, fala-nos que no batismo com (no) Espírito Santo (evento único), os crentes são cheios do Espírito, podendo ainda experienciar outros enchimentos, enchimentos estes não mais designados de batismo com (no) Espírito Santo.


CONCLUSÃO

Lloyd-Jones (ibdem p. 314), afirmou que o tema "batismo com (no) Espírito Santo", em muitos aspectos, é a mais difícil de todas as doutrinas, em razão de ser ela particularmente passível de exageros. Mesmo assim, escreveu:

[...] o que é o batismo do Espírito Santo? Ora, segundo alguns, como já vimos, realmente não existe dificuldade alguma sobre isso. Dizem que ele é simplesmente uma referência à regeneração e nada mais. É o que ocorre com as pessoas quando são regeneradas e incorporadas em Cristo, segundo Paulo ensina em 1 Co 12.13: 'Pois em um só Espírito fomos todos batizados'. Vocês não podem ser cristãos sem ser membros desse corpo, e vocês são batizados nesse corpo pelo Espírito Santo. Portanto, dizem, esse batismo do Espírito Santo é simplesmente a regeneração. Quanto a mim, porém, não posso aceitar tal explicação, e aqui é onde nos agarramos diretamente com as dificuldades. Não posso aceitar isso porque, se eu cresse nisso, teria de crer que os discípulos e os apóstolos não haviam sido regenerados até o dia de Pentecoste - suposição essa que ao meu ver é completamente inadmissível. [...] Teríamos também de dizer que os samaritanos, a quem o evangelista Filipe pregou, não foram regenerados até Pedro e João descerem a eles. (idem, 304-305)

As diversas questões, e os variados pontos de vistas aqui expostos provam isto.

Parcker (ibdem, p. 213), na tentativa de buscar um ponto intermediário entre sua analise exegética e a atualidade do batismo com (no) Espírito Santo, chega a afirmar:

Um grupo com os seus próprios mestres e sua literatura pode moldar os pensamentos e experiências de seus membros até um grau estranho. Especificamente, quando se crê que uma sensação ampliada de Deus, de seu amor por você em Cristo e de seu poder capacitador (a unção do Espírito), acompanhada por línguas, é a norma, segundo a experiência dos apóstolos em Atos 2, esta experiência certamente será buscada e encontrada. Da mesma forma, ela não será uma experiência ilusória, desprovida do Espírito, auto-gerada, só porque a ela estão ligadas certas noções incorretas. Deus, como continuamos dizendo, é muito misericordioso e abençoa os que o buscam, mesmo quando as suas ideias não são todas verdadeiras.

O fato, é que quando comparamos os escritos daqueles que não concebem o batismo com (no) Espírito Santo da perspectiva pentecostal clássica e assembleiana, o que encontramos é a falta de uniformidade e unidade sobre a questão.

Entre os cessacionistas (que negam a atualidade da experiência), encontramos, por exemplo, as seguintes posições:

- O batismo com (no) Espírito Santo foi uma experiência simultânea à regeneração, cuja terminologia é adequada.

- O batismo com (no) Espírito Santo foi uma experiência simultânea à regeneração, cuja terminologia é inadequada.

- O batismo com (no) Espírito Santo foi uma experiência subsequente à regeneração, cuja terminologia é adequada.

- O batismo com (no) Espírito Santo foi uma experiência subsequente à regeneração, cuja terminologia é inadequada.

Entre aqueles que não apoiam o conceito pentecostal clássico, mas acreditam na atualidade do batismo com (no) Espírito Santo, temos as seguintes ideias:

- O batismo com (no) Espírito Santo é uma experiência simultânea à regeneração, cuja terminologia é adequada.

- O batismo com (no) Espírito Santo é uma experiência simultânea à regeneração, cuja terminologia é inadequada.

- O batismo com (no) Espírito Santo é uma experiência subsequente à regeneração, cuja terminologia é adequada.

- O batismo com (no) Espírito Santo é uma experiência subsequente à regeneração, cuja terminologia é inadequada.

Dessa forma, uma maneira geralmente utilizada para invalidar ou resistir ao conceito pentecostal clássico sobre o batismo com (no) Espírito Santo, é utilizar uma destas perspectivas acima, com algumas variantes, ou utilizar todas elas em conjunto.

Diante dos grandes desafios impostos pela pós-modernidade à igreja evangélica brasileira no início do século XXI, é preciso buscar um ponto de equilíbrio, onde a experiência real e atual do batismo com (no) Espírito Santo caminhe junto com a ortodoxia bíblica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 6. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.

ARRINGTON, L.; STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri-SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida Edição de 1995. Flórida-EUA: CPAD/Life Publishers, 1995.

BOOR, Weiner de. Atos dos Apóstolos. Curitiba-PR: Esperança, 2003.

CARSON, D. A. Os perigos da Interpretação Bíblica: a exegese e suas falácias. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2001.

GERMANO, Altair. Reflexões: Por uma prática cristã autêntica e transformadora. Recife-PE: Edição do autor, 2009.

GILBERTO, Antonio et al. Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

______. Verdades Pentecostais: como obter e manter um genuíno avivamento pentecostal nos dias de hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

HAUBECK, Wilfrid; SIEBENTHAL, Heinrich. Nova chave linguística do Novo Testamento grego: Mateus - Apocalipse. São Paulo: Targumim/Hagnos, 2009.

HULSE, Erroll. O batismo do Espírito Santo. S. J. dos Campos-SP: Fiel, 2006.
KISTEMAKER, Simon. Atos. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. v.1

LLOYD-JONES, Martiyn. Grandes Doutrinas da Bíblia: Deus o Espírito Santo. São Paulo: PES, 1998.

LOPES, Augustus Nicodemus. O culto espiritual: um estudo em 1 Coríntios sobre questões atuais e diretrizes bíblicas para o culto cristão. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

LOPES, Hernandes Dias. Pentecostes: o fogo que não se apaga. São Paulo: Candeia, 1999.

MARSHAL, I. Howard. Atos: Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.

PACKER, J. I. Na dinâmica do Espírito: uma avaliação das práticas e doutrinas. São Paulo: Vida Nova, 2010.

PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Belo Horizonte-MG: Vida, 1987.

PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

______; HARRISON, Everett. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR, 1987.

RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: Até os confins da terra. São Paulo: ABU, 2003.

______. Batismo e Plenitude do Espírito Santo: o mover sobrenatural de Deus. São Paulo: Vida Nova, 2007.

SYNAN, Vinson. O século do Espírito Santo: 100 anos de avivamento pentecostal e carismático. São Paulo: Vida, 2009.

TOGNINI, Enéas. Batismo no Espírito Santo. São Paulo: Bom Pastor, 2000.

WILLIAMS, David J. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: Atos. São Paulo: Vida, 1996.

Continua em ELES FALARAM EM OUTRAS LÍNGUAS?



Elaboração Pastor Mauricio Lima

domingo, 15 de setembro de 2013

A verdade sobre os tres reis magos segundo a teologia cristã


Quem foram os três reis magos?



Os magos só são mencionados em apenas um dos quatro evangelhos, o de Mateus. Nos 12 versículos em que trata do assunto, Mateus não especifica o número deles. Sabe-se apenas que eram mais de um, porque a citação está no plural - e não há nenhuma menção de que eram reis. "Não há evidência histórica da existência dessas pessoas", diz André Chevitaresse, professor de História Antiga da Universidade Federal do Rio de Janeiro. "São personagens criados pelo evangelista Mateus para simbolizar o reconhecimento de Jesus por todos os povos." De qualquer forma, a tradição permaneceu viva e foi apenas no século III que eles receberam o título de reis - provavelmente como uma maneira de confirmar a profecia contida no Salmo 72: "Todos os reis cairão diante dele". Cerca de 800 anos depois do nascimento de Jesus, eles ganharam nomes e locais de origem: Melchior, rei da Pérsia; Gaspar, rei da Índia; e Baltazar, rei da Arábia.
Em hebreu, esses nomes significavam "rei da luz" (melichior), "o branco" (gathaspa) e "senhor dos tesouros" (bithisarea). Quem hoje for visitar a catedral de Colônia, na Alemanha, será informado de que ali repousam os restos dos reis magos. De acordo com uma tradição medieval, os magos teriam se reencontrado quase 50 anos depois do primeiro Natal, em Sewa, uma cidade da Turquia, onde viriam a falecer. Mais tarde, seus corpos teriam sido levados para Milão, na Itália, onde permaneceram até o século 12, quando o imperador germânico Frederico dominou a cidade e trasladou as urnas mortuárias para Colônia. "Não sei quem está enterrado lá, mas com certeza não são eles", diz o teólogo Jaldemir Vitório, do Centro de Estudo Superiores da Companhia de Jesus, em Belo Horizonte. "Mas isso não diminui a beleza da simbologia do Evangelho de Mateus ao narrar o nascimento de Cristo." Afinal, devemos aos magos até a tradição de dar presentes no Natal. No ritual da antigüidade, ouro era o presente para um rei.
Incenso, para um religioso. E mirra, para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a mortalidade).

De acordo com a narração de Mateus, os magos, quando chegaram em Jerusalém, primeiro de tudo, visitaram Herodes, o rei romano da Judéia, e perguntaram quem era o rei que tinha nascido, pois tinham visto aparecer a “sua estrela”. Herodes, claramente não conhecia a profecia do Antigo Testamento (Miquéias 5,1) e perguntou aos seus sábios sobre o lugar onde deveria nascer o Messias. Tendo sabido que o lugar era Belém, mandou-lhes àquela cidade, pedindo-lhes que referissem a ele o lugar exato onde encontrar o menino, para que “também ele pudesse adorá-lo”. Guiados pela estrela, os magos chegaram a Belém, que fica a cerca de 10 quilômetros de Jerusalém. Chegados diante do Menino, ofereceram-lhe, como presente, ouro, incenso e mirra. Tendo sido avisados, em sonho, para não dizer nada a Herodes, voltaram para suas terras por uma outra estrada. Tendo descoberto o engano, o rei Herodes mandou matar todas as crianças de Belém que tivessem menos de 2 anos.
No contexto bíblico, a palavra “mago” não significa bruxo ou feiticeiro, mas sim assume o sentido de sacerdote ou sábio.



A exegese histórico-crítica, a partir do século XIX, propôs critérios para distinguir os fatos históricos provavelmente acontecidos dos episódios criados pelas comunidades cristãs ou pelos próprios evangelistas. Nesta linha, diversos exegetas contemporâneos sublinham que, no caso deste episódio, não nos encontramos diante de um fato histórico, mas de uma composição midrashica. Histórico ou não, o ponto de partida que o autor deste texto toma em consideração é a convicção de que o Menino Jesus fora rejeitado pelo poder constituído na Palestina. Por outro lado ele fora acolhido por pessoas que não tinham títulos especiais, que eram marginais à realidade onde ele nasceu, que vinham de longe e, por isso, considerados com certa desconfiança, excluídos. Os magos eram gentios, isto é, não judeus, que não conheciam as Escrituras, o Antigo Testamento. Portanto, a mensagem do Menino, segundo Mateus, é universal, destinada a ir longe.

Os presentes que os magos trazem para o Menino têm um rico significado simbólico. O ouro é o metal precioso por excelência e simboliza a regalidade. O incenso, um perfume que se queima, é usado durante as celebrações rituais e venerações religiosas e é o símbolo da divindade. A mirra vem de uma planta medicinal que, misturada com óleo, era usada para fins medicinais, cosmédicos e religiosos e também para embalsamar os corpos, simbolizando o futuro sofrimento redentor de Cristo.

Outro elemento importante na narração sobre os magos é a estrela. Somente na Idade Média se falou em cometa, especialmente o pintor Giotto, em 1301, impressionado pela passagem naquele ano do cometa. Invés toda a iconografia precedente fala simplesmente de “estrela”. Há hipóteses modernas que identificam a estrela com a conjunção simultânea, que aconteceu no ano 7 antes de Cristo, na constelação dos Peixes. Apesar destas tentativas de explicação, a presença da estrela provavelmente entra também na perpectiva simbólica da narração. De fato representa um símbolo messiânico presente já no livro dos Números, quando o profeta Balaão do qual se diz que “um astro procedente de Jacó se torna chefe” (24,17). Recordemos também o texto de Isaías 9,1: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz, uma luz raiou para os que habitavam uma terra sombria.”

Não conhecemos a história sucessiva desses personagens. Isso, do ponto de vista de alguns estudiosos, se justifica com fato que não estamos diante de um fato histórico. De qualquer forma, na Alemanha, em Colônia, encontramos uma basílica com urnas onde teriam sido sepultados os reis magos. Essas relíquias estavam na Itália e no século XII foram levadas para a Alemanha.







Elaboração Pastor Mauricio Lima

Fonte blog Arqueologia e revista super interessante

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

jugo quebrado




A Quebra do julgo



Isaias 10:27

Nos é importante entendermos o que é o julgo, a palavra julgo vem do latim; Subjugare, “submeter, dominar”. O jugo são aparatos usados em animais mais especificamente no gado.
Neste contexto nos é claramente visível duas nações especificas, uma que estava sedo subjugada e outra que subjugara.
Tudo estava na contra mão do sistema traçado por Deus, para a nação de Israel.


No versículo que antecede este relato, Deus trás ao povo lembrança da vitoria de Gideão contra os midianitas. O que vemos aqui é o Senhor injetando animo em seu povo, moldando o povo através de vitorias passadas, para uma vitória futura.
Deus quebra os timões de seu jugo e vos faz andar eretos, não há motivo para andarmos de cabeça baixa, o jugo foi quebrado!


Naquele
S dias a sua carga será tirada do teu ombro, e o teu jugo do teu pescoço.
Não estamos neste mudo para sermos subjugados.






Elaboração, Pastor Mauricio Lima



quarta-feira, 4 de setembro de 2013

6ª AGE DA CGADB ELEGE O PASTOR JOSIAS ALMEIDA COMO 2º TESOUREIRO












Após o período de almoço, exatamente às 14h, iniciou-se as eleições durante a realização da VI AGE - Assembleia Geral Ordinária da CGADB - Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, no Templo sede em construção da AD Belenzinho, situado à Rua Dr. Fomm número 140 - Belenzinho - São Paulo - SP.

A votação foi manual, através de cédulas de papel, e transcorreu com normalidade. O encerramento aconteceu às 15,45h, e a apuração iniciada às 16h, à frente dos presentes, candidatos e fiscais indicados.

Exatamente às 16,30h foi encerrada a apuração, cujo resultado foi anunciado no plenário principal às 17h, pelo Presidente da Comissão Eleitoral, Pastor Dr. Antônio Carlos Lorenzetti, com a consequente posse com oração.

O resultado apurado foi anunciado e lavrada a respectiva ata como se segue:

1o. Lugar - Pr. JOSIAS DE ALMEIDA SILVA - 1.936 votos
2o. Lugar - Pr. NILSON ALVES - 218 votos
3o. Lugar - Pr. PAIVA - 75 votos
4o. Lugar - Pr. REGINALDO CARDOSO - 60 votos
NULOS - 108 votos
BRANCOS - 9 votos






Fonte: Blog Point Rhema

6ª AGE DA CGADB DESLIGA O PR. IVAN BASTOS



Aberta a sessão da VI AGE, foi lido o edital de convocação, bem como o Relatório do Conselho de Ética.

Concedido os trinta minutos regimentais para o procurador do Pr. IVAN BASTOS apresentar a devida defesa, sendo que o mesmo utilizou-se apenas de 14 minutos, abrindo mão dos 16 minutos finais.

Colocada em votação a matéria através do voto eletrônico, votaram 2.638 convencionais inscritos, sendo que 2.504 disseram SIM e 134 disseram NÃO a aprovação do Relatório do Conselho de Ética e Disciplina, destituindo assim o Pr. IVAN BASTOS do cargo de Primeiro Tesoureiro da CGADB, bem como desligando-o do quadro de filiados da instituição.

Após o anúncio do resultado, o Presidente Pr. José Wellington Bezerra da Costa, declarou o pr. Álvaro Alen Sanches, que atuava como Segundo Tesoureiro, devidamente empossado como PRIMEIRO TESOUREIRO DA CGADB.

Foi convocada para as 14h, eleição para o cargo de SEGUNDO TESOUREIRO e apresentado os candidatos devidamente inscritos.

Fonte: Blog Point Rhema

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Adquirindo experiência no Caminho de Emaús Texto: Lucas 24:13-35





Este relato do aparecimento do Cristo ressurreto a dois anônimos discípulos é exclusivo do Evangelho de Lucas.
Este relato do aparecimento ocorre quando duas pessoas estavam a caminho de uma aldeia chamada Emaús. Este texto nos faz lembrar da seção central de Lucas nos capítulos 9:51 e 19:27, onde Jesus ensina quando viajava, ao longo das estradas.
Outra característica marcante deste texto é o ensino das escrituras por Jesus, levando sempre a uma postura escatológica sobre a vida do Filho de Deus.
Outro momento importante neste texto é o da comunhão, onde Jesus toma e parte o pão, demonstrando palavras bem parecidas com Lucas 9:10-17, onde alimenta as cinco mil pessoas e com as suas ultimas palavras na ceia.
Podemos dividir este texto em três partes que condensam simbolicamente o ministério de Jesus entre os homens:

1)O ensino de Jesus pelas estradas da palestina.
2)A catequese profunda, interpretativa, prática e escatológica do Antigo Testamento.
3)A comunhão, os momentos de intimidade e o alimento espiritual.

Este texto é na verdade um resumo do ministério de Jesus.

Analisando o texto:

Emaús é com certeza um lugar que significava muito para aqueles discípulos. Era onde as suas famílias residiam, onde haviam deixado tudo para seguir o Cristo que agora , para eles, estava morto.
A distancia de Jerusalém a Emaús era de 11 quilômetros, e a viagem a pé durava um dia e uma noite, de caminhada cansativa por uma estrada de elevações íngreme e sem nenhuma pavimentação e muito arenosa.
Temos para nós a estrada de Emaús como um caminho de regresso, como o retorno a nossa vida do passado, aquilo que fazíamos e praticávamos fora da vontade de Deus.
Outra característica de maús é também considerada como a estrada da decepção, do desespero, e da desobediência.
A estrada de Emaús é considerada por nós como a estrada da falta de fé, da inobservância das escrituras, mas é também a estrada do nosso resgate nos momentos de sequestros em que o desespero e a nossa fraqueza nos levam ao cativeiro da apostasia.
O primeiro fato importante a ser observado é o desânimo dos discípulos:

“Nós esperávamos que fosse ele quem redimisse a Israel”.

Os discípulos esperavam um triunfo magnífico e cinematográfico de Jesus sobre os romanos e judeus, mas isso não acontecera, levando-os ao total desânimo.
Outro fato muito importante que lemos é o que está no verso 13:

“Naquele mesmo dia”.

Essa é uma continuação do texto anterior que fala da ressurreição de Cristo e do seu aparecimento a alguns dos seus seguidores.
Com certeza aquele dia era o dia mais importante da humanidade, o que dia em que o filho de Deus ressuscitou, o dia em que a morte foi vencida, o dia em que Deus triunfou sobre o mal.
Era um dia de vitória dentro do Cosmo, era um dia de vitória para o ser humano. Dia de festejar.
Mas o que estava acontecendo com aqueles dois discípulos era totalmente contrário a versão original dos sentimentos, pois eles ainda choravam a morte, enquanto Jesus já havia ressuscitado.
Era o paradoxo das emoções.
Como podemos explicar o sentimento de desânimo e decepção daqueles discípulos?
Se aquele era dia de festa como poderia estar triste?
Se no dia de glória se sentir derrotado?
Se no meio da maior vitória que o universo já teve sentir-se um fracassado?
Se no dia da esperança sentir-se decepcionado?
No decorrer das nossas vidas infelizmente passamos pela experiência da estrada de Emaús:
A estrada do regresso: Onde retornamos a nossa antiga “vidinha” de pecados e erros.
A estrada da decepção: Onde caímos na decepção com a fraqueza humana.
A estrada do desânimo: Onde ficamos desanimados através das circunstâncias difíceis que nos assola.
A estrada da cegueira: Onde não conseguimos ver a atuação de Deus e achamos que não se importa mais conosco.
Porém, se você está na estrada de Emaús, saiba que Deus vai se achegar a você e vai te mostrar como voltar para aquilo que Ele te designou.

Mas quando é que passamos pela Experiência da Estrada de Emaús:

1)Passamos pela Experiência do Caminho de Emaús quando vivemos as imagens do passado.
Vs. 14

“E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas”.

A pergunta é: o que havia sucedido?
Havia na memória dos discípulos imagens marcantes que nunca iriam esquecer. Eles comentavam sobre essas lembranças que estavam moendo as suas almas.
Havia muitas coisas para se lembrar:
*Os grandes milagres de Jesus e seus feitos miraculosos onde mostrou que tinha poder sobre a vida dos homens, sobre as forças da natureza e um conhecimento grandioso da Vontade de Deus.
Só que essas lembranças não ocupavam os comentários das coisas sucedidas. Aqueles dois discípulos lembravam fielmente, como se tivessem um projetor de filme em suas mentes, cena por cena do momento em que o poderoso Jesus foi calado, humilhado, cuspido e maltratado até a morte.
Aquelas cenas não saiam de suas mentes, pois o tira teima da dor reprisava aquelas dolorosas imagens para que os seus corações sangrassem cada vez mais.
A psicologia afirma que temos uma queda a nos lembrarmos mais das tragédias que das bonanças. Hoje em dia a tragédia é tema de filmes e tema do nosso jornalismo mundial. Lembramos mais rotineiramente das desgraças que dos momentos bons.
A psicologia ainda fala que se quisermos bloquear uma boa lembrança na nossa mente é só plantarmos sobre a boa lembrança uma má lembrança. Isso trará um bloqueio imediato daquilo que era uma boa e agradável lembrança.
Muitas pessoas passam a viver a Experiência do caminho de Emaús porque não conseguem viver o presente, vivendo sim, o passado mórbido e trágico.
Quando enfrentamos a Experiência do Caminho de Emaús não conseguimos nos lembrar dos momentos bons e isso nos afeta, pois sangra em nós aquela mágoa, aquela decepção. E vamos cada dia mais dando grandes passos no Caminho de Emaús.
Por estarmos com os olhos no passado trágico não podemos ver o presente.

Pare para pensar:

Você está vivendo das imagens do passado?
Você não consegue mais se lembrar de momentos agradáveis?
Você está vivendo das amarguras de um passado trágico que ficou para trás, mas te machuca ainda?
Saiba que se essas imagens do passado são projetadas na sua mente agora, e isso te dói, te machuca, pois é uma ferida ainda não cicatrizada, Jesus se achega a você agora, a decepção vai passar, o passado vai ser lançado no mar do esquecimento.

2) Passamos pela Experiência do Caminho de Emaús quando sofremos decepções.
Vs. 17 , 21.

“Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos”.
“Ora, nós esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir a Israel; mas depois de tudo isso, é já este o terceiro dia desde que tais coisas aconteceram”.

Dizem por ai que a esperança é a ultima que morre, mas as desses dois aqui já passavam pelo processo de decomposição.
A esperança caiu no posso lamacento e escorregadio da decepção. Eles mantinham uma expectativa da fé, do trabalho e dos serviços prestados a Jesus e foram chocadas pelo desconforto da não sustentação dessa expectativa.
A decepção foi o caminho mais curto para aqueles dois homens, que esperavam uma coisa de Jesus e receberam outra completamente diferente.
Esperavam vitória e receberam derrota.
Esperavam um reino político e receberam um reino espiritual.
Esperavam guerra e receberam a paz.
Naquele momento Jesus aproxima-se deles e dirige-lhes uma simples pergunta:

“O que vos preocupa e de que vais tratando...”.

Já sentiram o desconforto de um curativo ou daquela gaze que cola ao ferimento e você terá que puxar aquilo de qualquer maneira?
Foi isso que Jesus fez! Pelo menos foi o mesmo desconforto. Jesus puxa o curativo grudado, ressecado e ainda hemorrágico da ferida da alma daqueles homens.
Os discípulos mostram duas reações, diz o teólogo Craig Evans, de decepção e de confusão.
Eles tinham esperanças errôneas e sentiram-se decepcionados pelos acontecimentos trágicos que haviam sucedidos.
Eles se esqueceram das promessas espirituais, das bênçãos infinitas de Deus através de Jesus. Eles não conseguiam ver uma restauração espiritual e sim política.


“Nós Esperávamos”.
A esperança se torna coisa do passado, a decepção mina a esperança, impede de ver a realidade e nos faz retroceder ao passado.

“Eles pararam entristecidos”.
A decepção traz estagnação, eles param, isso mostra que há uma paralisação emocional quando somos surpreendidos pela decepção.
Nossas vontades não coordenam a vontade de Deus, se temos motivações erradas para buscar a Deus estamos no caminho certeiro da decepção.
Temos que entender que nascemos para submetermos a Vontade de Deus.
Por isso andamos tristes, cabisbaixos e sem rumo, por não entender que “Tudo Coopera para o bem daqueles que amam a Deus...”. (Rom. 8:28)

Outra conseqüência da decepção é a falta de comunhão com o grupo, como relata o verso 13:

“Dois deles estavam de caminho para Emaús”.
Isso nos mostra o tamanho da decepção, pois estavam saindo de Jerusalém, para voltarem para os seus antigos afazeres, estavam dispersos, longe do grupo que seguia a Jesus, estavam longe da comunhão, perderam a esperança e a comunhão.
A decepção com Deus, com a igreja, com os irmãos e com o pastor, trás conseqüência como o desânimo, o retorno ao pecado e a falta de comunhão com os irmãos.
Os discípulos disseram que já era o terceiro dia, e nada havia mudado, a decepção era grandiosa e ainda doía.
Eu faço uma analise sobre cada um desses três dias, olha só:

Primeiro Dia: Dia do Choque.
Segundo dia: Dia da Esperança.
Terceiro dia: Dia da decepção e do desespero.

Pare para pensar:

Você passa por que dia? Você está em choque, com uma pontinha de esperança ou já caiu na decepção e no desespero?
Qualquer um que seja o seu dia, Jesus está se achegando a você nesta hora. Ele toca nas suas feridas, ele toca na sua decepção, ele quer mudar sua visão do mundo e das coisas, deixe Jesus mexer dentro de você.

3) Passamos pela Experiência do Caminho de Emaús por desconhecermos as Escrituras.
Vs. 27
“E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”.

Nós conhecemos a Jesus e sabemos de sua Vontade e de seus mandamentos para nossas vidas pelas Escrituras.
Perguntamos: porque viver então no passado, fora da comunhão, decepcionados, desanimados e sem força para buscarmos a Deus?
A resposta é clara e vem do próprio Jesus: “Errais por desconhecer as escrituras e o poder de Deus”. (Mar. 12:24)
Paulo afirma a Timóteo em 3:16 que a Palavra de Deus é para o nosso ensino.
É na palavra que contém as grandes promessas de Deus para as nossas vidas. Por isso que temos que nos apegar aquilo que Jesus disse e ensinou e não àquilo que achamos ou pensamos.
Neste verso Jesus lança mão das Escrituras e discerne os acontecimentos, tudo que aconteceu e que estava acontecendo, tudo estava escrito, tudo era previsto.
As marcas do passado, o desânimo, a decepção, a falta de comunhão os impedia de ver o que a Escritura dizia.
Às vezes colocamos as nossas emoções na frente da Palavra de Deus, e isso só nos trará decepção, falta de comunhão, confusão, desanimo e desvio daquilo que Deus quer para nós.
Se não olhamos atentamente com discernimento da Palavra de Deus o que está acontecendo, ficaremos confusos e sem rumo, perderemos a confiança, estaremos sujeito a superstições, tristezas, decepções, desvios de caráter.
Deixamos de ver Jesus ao nosso lado, porque perdemos a visão da sua Palavra.

Pare para pensar:
Como está a sua vida com Deus e seu estudo da Palavra?
Você tem estado firme naquilo que é a Verdade insolúvel de Deus ou tem se deixado levar por ventos de doutrinas?
Tudo que aparece dizendo que é de Deus você recebe e pronto, ou você analisa pela Palavra?
Você tem se dedicado a ler, estudar, meditar?
Conclusão:

Chegamos ao fim do caminho de Emaús, foi um dia e uma noite de viagem cansativa, onde o sol escaldante das imagens do passado são refletidas na tela da nossa mente. Onde a dura e pedregosa estrada da decepção, do desanimo e da falta de comunhão não tem fim. Onde a noite da falta de embasamento Bíblico nos afeta a visão e nos deixa sem rumo.
Lembre-se de uma coisa, que é primordial, Ele está com você!
O Soberano Deus, através de sua graça se achega a você, mesmo sendo na sua Experiência do Caminho de Emaús.
Jesus dá o primeiro passo, ele toma a postura de ir se encontrar com você neste caminho tão doloroso, onde as suas feridas (Decepção, apego ao passado, desânimo, falta de comunhão, falta de conhecimento da Palavra) estão sangrando e Ele tem o remédio para curá-las.
Ele é a solução eficaz para todas as suas dores e feridas.
Lembre-se hoje é o terceiro dia de suas dores. Terceiro dia é dia de glória, dia em que podemos dizer: Ele venceu a morte, Ele é Deus, é dia de vitória.
Abra os seus olhos agora, esqueça o passado, lance fora às decepções e busque na Palavra o retorno deste caminho de Emaús.
Não deixe passar muito tempo. Há pessoas que esperam chegar a Emaús, para descobrir que Jesus estava presente por um dia e uma noite, e eles não viram, nem perceberam.
Lembre-se a solução está do seu lado, é só deixá-lo te abençoar e lhe reforçar os ânimos, saia desta estrada e venha para ao caminho que é Jesus.
Ele esta vivo ele ressuscitou tudo para lhe conceder uma nova oportunidade.



Elaboração Pastor Mauricio Lima.
Mauricio Lima, membro da igreja evangelica Assembleia de Deus ministerio do Belem, tem se dedicado ao ensino da palavra de Deus.
Formado em teologia pela FATAD, atua na área de libertação e clinica pastoral
Também atua como capelão pelo Instituto Gamaliel.





segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Simpósio de Mulheres AD Campinas




Postado por Pastor Mauricio Lima

luz da palavra de Deus:Unção com óleo





INTRODUÇÃO:

A unção na Bíblia pode ser vista de modo abrangente, tanto no sentido espiritual como no sentido prático da unção com óleo. Esta é prática bíblica de muita importância pelo seu sentido simbólico e espiritual. Tanto no AT como no NT encontramos respaldo para sua utilização, ainda que de modo diferenciado. Hoje, quando tantas inovações estão ocorrendo no meio evangélico, precisamos saber um pouco mais sobre esse procedimento recomendado pela Palavra de Deus.

CONCEITOS DE UNÇÃO
ETIMOLOGICAMENTE. Unção significa "Ato ou efeito de ungir". Ungir quer dizer: "Untar com óleo ou com ungüento"; "Aplicar óleos consagrados".

BÍBLICAMENTE. Unção vem do substantivo grego, chrisma; daí, vem o verbo chrío, ungir; e o adjetivo christós, que significa "ungido". No hebraico, o termo ungido é Messias, aplicado a Cristo. A unção, na Bíblia, pode ser entendida de modo espiritual e literal, com a aplicação do azeite ou óleo sobre alguém ou sobre algum objeto.

UNÇÃO ESPIRITUAL. É a capacitação dada por Deus a alguma pessoa, credenciando-a para cumprir uma missão específica, especial, dentro de propósitos divinos.

JESUS FOI UNGIDO. Jesus foi ungido pelo Espírito Santo, "para evangelizar os pobres", "curar os quebrantados do coração, apregoar liberdade aos cativos...a por em liberdade os oprimidos" (Lc 4.18). Ele foi ungido "com óleo de alegria" (Hb 1.9). (Ver Is 61.1; At 10.38; 1 Cr 16.22).

OS APÓSTOLOS FORAM UNGIDOS. Pedro era ungido de tal modo que as pessoas colocavam os doentes sob sua sombra para que fossem curados (At 5.15,16). De Paulo, levavam-se "lenços e aventais" e "as enfermidades fugiam deles" (At 19.11,12).

OS CRENTES FIÉIS SÃO UNGIDOS. "Mas o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu é Deus, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações" (2 Co 1.21, 22).

UNÇÃO COM ÓLEO: É o ato de derramar óleo sobre alguém ou sobre algum objeto, com o sentido de torná-lo consagrado a Deus, ou 2de buscar a cura divina sobre o enfermo.

A UNÇÃO COM ÓLEO NO ANTIGO TESTAMENTO.
O ÓLEO DA UNÇÃO.
SUA COMPOSIÇÃO. Era composto de "principais especiarias": mirra, canela aromática, cálamo aromático, cássia e azeite de oliveiras. (Ver Ex 30.22-25). Era o "azeite da santa unção".

SUA FINALIDADE.
A UNÇÃO DOS OBJETOS SAGRADOS. (Ex 30.26-29; 40.9-11).
O ato de ungir os objetos com o "azeite da santa unção" dava-lhe um caráter sagrado. Não podiam se utilizados para outras finalidades. Belsazar foi castigado por ter feito uso dos vasos sagrados do templo do Senhor (Ver Dn 5.2-5; 23). Hoje, os lugares de culto nem sempre são respeitados.

A UNÇÃO DOS SACERDOTES. (Ex 30.30; 29.7; Lv 8.12).
Os sacerdotes, após ungidos, eram considerados santos, devendo dedicar-se ao serviço do Senhor. Hoje, no Cristianismo, todos somos sacerdotes reais (1 Pe 2.9), pela unção espiritual.

A UNÇÃO DOS REIS.
O azeite era derramado sobre eles, na consagração para o cargo, como servo de Deus. Saul ( 1 Sm 10.1); Davi (1 Sm 16.13; 2 Sm 2.4; 11.7). Jeú (2 Rs 9.1,3). Salomão (1 Rs 1.39); 2 Rs 11.12; 2 Cr 23.11.

A UNÇÃO DOS PROFETAS. Elias ungiu Eliseu (1 Rs 19.16).

SUA EXCLUSIVIDADE.
Era santo, com utilização definida (Ex 30.31-33). Muitos que são ungidos para o ministério têm saído do seu lugar, misturando-se com o mundo, a política iníqua e outras coisas que não agradam a Deus.

A UNÇÃO NO NOVO TESTAMENTO
1. A UNÇÃO NO SENTIDO ESPIRITUAL.
No NT, a palavra unção (do gr. chrisma) só ocorre três vezes (Ver 1 Jo 2.20,27). O verbo ungir (chrío) aparece cinco vezes (Lc 4.18; At. 4.27; 20.38; 2 Co 1.21; Hb 1.9). Já o adjetivo christós (Cristo) ocorre mais de 500 vezes, em diversas referências, como em Mt 1.1 e Ap 22.21.

A UNÇÃO COM ÓLEO.
Literalmente, ocorrem duas passagem relativas à unção com óleo: Em Mc 6.13 e Tg 5.14. 1. A UNÇÃO DOS ENFERMOS.

OS DISCÍPULOS UNGIAM (Mc 6.13). É a única referência nos evangelhos sobre esse trabalho dos discípulos. Certamente, era algo muito comum, embora as curas feitas por Jesus não utilizavam o óleo como elemento auxiliar.

A UNÇÃO PELOS PRESBÍTEROS. (Tg 5.14). Tiago ensina como agir, quando um crente está doente, orientando que os presbíteros sejam chamados para orarem por ele, ungindo com óleo, em nome de Jesus. 2. NO PREPARO PARA A SEPULTURA (Mc 14.8; Lc 23.56). Era um costume oriental. Ao que parece para retardar a decomposição do corpo.


A UNÇÃO COM ÓLEO, HOJE.
QUEM PODE UNGIR.
OS MINISTROS DO EVANGELHO. Pastores e evangelistas podem ungir, pois sua missão é abrangente. (Ver 1 Pe 5.1,2a).

OS PRESBÍTEROS DA IGREJA (Tg 5.14). São os membros do ministério indicados para realizar a unção com óleo, pois são citados explicitamente como credenciados para tal finalidade. Mas não é exclusividade deles.


É ELEMENTO ÚTIL À ORAÇÃO DA FÉ (Tg 5.14). Não é o azeite que cura, mas a fé no Nome de Jesus, da parte dos que oram e da parte do enfermo. A Igreja Católica tem o sacramento da "extrema unção" aos moribundos, com o sentido de conferir-lhes graça na hora da morte. Isso não tem respaldo bíblico.

QUE PARTES DO CORPO PODEM SER UNGIDAS.
Normalmente, deve-se ungir a cabeça do doente. No AT, sempre a unção era sobre a cabeça. Ver Sl 23.5; 133.2.

A unção espiritual deve fazer parte da vida dos crentes pois a bíblia nos mostra que todo aquele que serve a cristo recebe uma unção especifica em sua vida . A oração pelos enfermos deve ser prática comum em todas as igrejas cristãs, se possível, em todas os cultos. Sempre há pessoas necessitadas de receber a oração da fé, com o recurso da unção com óleo. Esta deve ser feita não apenas como mero ritual, mas como um gesto de fé no poder do Nome de Jesus, nos lembrando sempre que a busca deve ser da graça de Deus em nossas vidas,agindo sempre com respeito e obediência para com aqueles que estão no ministério.

De forma alguma devemos colocar a unção com óleo acima da graça curadora e salvadora de Cristo.
muitos, infelizmente tem se aproveitado de cultos temáticos de unção com óleo, com isso muitos fiéis tem deixado de aprender a verdadeira doutrina de cristo.

É ELEMENTO ÚTIL À ORAÇÃO DA FÉ (Tg 5.14). Não é o azeite que cura, mas a fé no Nome de Jesus!!!!


Vamos nos atentar e aprender mais de Cristo.

Elaboração; Pastor Mauricio Lima





domingo, 4 de agosto de 2013

Programa dos gideões missionários ao vivo!!

Você que gosto do melhor do louvor e pregação do evangelho de Cristo, trazemos para o querido seguidor deste blog, a partir de hoje o link exclusivo dos Gideões missionários de Comburiu.












Elaboração e divulgação Pastor Mauricio Lima

Aonde estão os louvores que realmente falam de Deus e sua Glória??


Louvores inesquecíveis

Estamos vivendo uma época um tanto escarça daqueles verdadeiros louvores que falavam tanto da volta de Cristo,ontem no culto de santa ceia estavam dois irmãos convidados pelo dirigente local, para louvar no culto,e lhe foram dada a oportunidade para cantar,
o primeiro irmão(não nos convêm citar nomes por ética)entoou com um hino que a muito não escutava, de Ozéis de Paula, ("talvez acho eu por estar fora de moda",coisa esta que não acredito pois os verdadeiro louvor a Deus não esta preso a moda,)logo depois o outro irmão louvou a Deus com um outro clássico,este de Vitorino Silva,com exceção desta noite,
onde estão os verdadeiros hinos sacros que outrora nos levava diante do trono da graça e nos alegravam tanto o espirito a ponto de muitos irmão receberem o batismo pelo espirito santo.

Quero e desejo entender oque esta a acontecer com nossos cultos,não quero através deste trazes dissenção ou preconceito, de espécie alguma,pois gosto musical não se discute, mas quando falamos de adoração a Deus, o louvor deve exceder quaisquer essência, deve existir a Doxologia. Quando ainda em minha juventude(não que eu seja tão velho assim)lembro-me de cantar na mocidade ou grupo de jovens e cantávamos com tanto afinco e animo aqueles louvores que realmente falavam ao coração tanto nosso como daqueles que nos ouviam.Cadê a unção no cantar? A terminologia bíblica define assim: O louvor é uma oferta espiritual. A Bíblia diz em Hebreus 13:15 “Por ele, pois, ofereçamos sempre a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.”

Há poder no Louvor

"Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam."
(Atos 16:25) entendemos assim que o verdadeiro louvor tem poder para libertar.


Até entendemos que os louvores não tem por obrigação o dever de ter base teológica, mas acreditamos na inspiração divina a qual sem ela tudo que é feito é feito sem efeito.Confesso que tenho um gosto musical bem eclético,mas sei oque devo ouvir na casa do Senhor e sei também oque não cabe dentro da igreja.
A você que gosta dos grandes clássicos musicais gospel meus parabéns e a você que ouve qualquer coisa, cuidado pois isto pode estar lhe prejudicando, Examinai tudo. Retende o bem.I Ts. 5:21


Fica aquele saudosismos em nosso coração, dos louvores mais antigos como por exemplo, Grupo Logos, Prisma, Feliciano Amaral, Luiz de Carvalho e tantos outros que fizeram parte crucial de nossa conversão a Cristo, hinos que ouvíamos nas poucas ou porque não falarmos raras rádios evangélicas, para quem tinha o radio de 5 faixas podia se dar ao luxo de ouvir a Radio Marumby da novas de paz http://radioevangelismo.com/marumbytv.htm

Ja no meu caso havia a radio liberal da Adventista, e a radio nova Sumaré que podíamos ouvir algumas programações na noite da sábado.



Elaboração Pastor Mauricio Lima

sábado, 3 de agosto de 2013

Pastor Silas Malafaia em debate polêmico com ateu no Na Moral, da Globo; Assista na íntegra




O programa Na Moral, exibido ontem, com a participação do pastor Silas Malafaia e representantes de outras religiões, além de um ateu, promoveu uma discussão sobre o Estado laico bastante tensa.

O pastor Malafaia protagonizou embates fortes com Daniel Sottomaior, presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA). Logo na introdução ao tema, Sottomaior falou a respeito de “banhos de sangue” causados pela religião ao longo dos anos, e disse que a separação do Estado e da religião se iniciou na Revolução Francesa. Em resposta, Malafaia afirmou que os regimes políticos que optaram pela exclusão total da fé na sociedade, a exemplo da União Soviética e países asiáticos, é que protagonizaram alguns dos maiores genocídios da história da humanidade.

A discussão acalorada e provocativa entre ambas as partes se seguiu ao longo de todo o programa. Sottomaior afirmou que a Igreja Católica tinha ligação direta e patrocinava a escravidão no Brasil séculos atrás, fato que foi negado pelo representante católico, padre Jorjão, que frisou que o cristianismo funciona como uma ferramenta de ética para o Estado laico.

Malafaia seguiu no tema dizendo que “o Estado é laico, mas o povo não é laicista. O povo tem religião, e todos nós, defendemos nossas ideologias baseados em crenças e valores que temos, sejam elas filosóficas, de qualquer ideologia, ou religiosas”.

O ministro Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que o faz do Brasil um Estado laico é ser “religiosamente leigo”: “O Estado não pode patrocinar, não pode favorecer, nenhuma seita, nenhuma confissão, nenhum culto religioso, embora ele assegure proteção aos crentes”.

Bullying

O caso do estudante Ciel Vieira, que foi hostilizado por sua professora e demais colegas de classe por ser ateu, foi usado como ilustração de intolerância aos ateus. Comentando o caso, o pastor Silas Malafaia afirmou que há insensatez em todos os lugares.

“Sabe o que é amigo… Em todo segmento da sociedade tem vagabundo, ladrão, safado, maluco… Em tudo o que é lugar, inclusive na igreja evangélica, no meio dos ateus, na Igreja Católica… Isso são os absurdos. Nós não somos a favor.”, minimizou.

Crescimento evangélico

Pedro Bial questionou ao padre Jorjão o que estaria havendo com a Igreja Católica, que tem perdido fiéis para os segmentos evangélicos. O padre, bem humorado, disse que muitos fiéis estão buscando “outras religiões” ao invés de afirmarem ser católicos não praticantes. “Então, melhor que sejam bons cristãos do que mal católicos”, afirmou. O pastor Silas Malafaia reagiu com um sorriso à resposta do padre.

Enriquecimento dos pastores

Bial destacou que há previsões de que até 2020, as igrejas evangélicas agreguem a maioria da população brasileira. Dentro da discussão sobre o crescimento numérico do segmento, o representante ateu afirmou que a teologia da prosperidade funciona como um comércio, e o resultado disso seria o enriquecimento dos líderes evangélicos.

Nesse momento, a irritação de Malafaia ficou evidente, e a resposta do pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) foi em tom de alteração.

“Você sabe que o preconceito é uma coisa interessante… As pessoas não conhecem a vida das pessoas que estão na igreja, e ficam dando peruada e falando asneira, como eu acabei de ouvir aqui, que o Evangelho tá vendendo alguma coisa. Então quer dizer que todo evangélico é rico? Porque se a gente vendeu riqueza e já tem 30, 40 anos vendendo riqueza, então tem um bando de otários que continuam lá… Conversa, rapaz… O Evangelho muda a vida da pessoa pra melhor. Prosperidade na Bíblia não tem a ver só com grana não. Tem a ver com bem estar, felicidade”, retrucou o pastor.


Assista:









Elaboração Pastor Mauricio Lima

Fonte Tiago Chagas do Gospel+

O LIVRO DOS MÁRTIRES -História dos mártires cristãos até a primeira perseguição geral sob Nero











Queridos leitores deste blog, sabemos que é de conhecimento comum, os assunto concernentes sobre a perseguição da igreja primitiva e de nossos antecessores, por este motivo extraímos um trecho do livro dos mártires, para sua meditação, caso tenha interesse na obra completa entre em contacto com nosso departamento de postagem, estaremos enviando para você a obra completa deste maravilhoso livro.(copia em PDF), Deus em Cristo vos abençoe.

Primeira edição, escrita por Fox no século XVI,
e ampliação de William Byron Forbush no século XIX.





SOBRE O AUTOR


John Fox (ou Foxe) nasceu em Boston, no condado de Lincolnshire (Inglaterra) em 1517, onde se diz que seus pais viviam em circunstâncias respeitáveis. Ficou órfão de pai numa idade precoce, e apesar de que sua mãe logo voltou casar, permaneceu sob teto paterno. Por sua precoce exibição de talento e disposição para o estudo, seus amigos sentiram-se impelidos a enviá-lo a Oxford, para cultivá-lo e levá-lo à maturidade.
Durante sua residência em Oxford, se distinguiu pela excelência e agudeza de seu intelecto, que melhorou com a emulação de seus companheiros de estudos, junto com um zelo e atividade incansáveis. Estas qualidades cedo lhe ganharam a admiração de todos, e como recompensa pelos seus esforços e conduta gentil foi escolhido "Companheiro" do Magdalen College, o que era considerado como uma grande honra na universidade, e que poucas vezes era concedido: só em casos de grande distinção. A primeira exibição de seu gênio foi na poesia, e compus algumas comedias latinas, que ainda existem. Mas logo dirigiu sua atenção a uma questão mais séria, o estudo das Sagradas Escrituras: e a verdade é a que se aplicou à teologia com mais fervor que prudência, e descobriu sua parcialidade para a Reforma, que então tinha começado, antes de conhecer os que a apoiavam, ou os que a tinham protegido. E esta circunstância veio a ser a origem de seus primeiros problemas.
Diz-se que afirmou em muitas ocasiões o que primeiro que o levou a seu exame da doutrina papista foi que viu diversas coisas muito contraditórias entre si impostas sobre os homens ao mesmo tempo; por esta razão sua resolução e esforço de obediência à Igreja sofreram uma certa sacudida, e gradativamente se estabeleceu um desagrado para o resto.
Seu primeiro cuidado foi pesquisar a história antiga e a moderna da Igreja; determinar sua origem e progresso; considerar as causas de todas aquelas controvérsias que tinham surgido no intervalo, e sopesar diligentemente seus efeitos, solidez, fraqueza, etc.
Antes de chegar aos trinta anos tinha estudado os pais gregos e latinos, e outros autores eruditos, as transações dos Concílios e os decretos dos consistórios, e tinha adquirido um conhecimento muito competente da língua hebraica. A estas atividades dedicava freqüentemente uma parte considerável da noite, ou até a noite inteira; e a fim de relaxar sua mente depois de um estudo tão incessante, acudia a um bosque perto do colégio, lugar muito freqüentado pelos estudantes no final da tarde, devido a sua recôndita escuridão. Nestes passeios solitários freqüentemente o ouviam emitir profundos soluços e suspiros, e com lágrimas derramar suas orações a Deus. Estes retiros noturnos, posteriormente, deram origem às primeiras suspeitas de seu afastamento da Igreja de Roma. Pressionado para dar uma explicação de sua conduta, rejeitou inventar desculpas: expôs suas opiniões e assim, por sentença do colégio, foi declarado convicto, condenado como herege e expulso.
Seus amigos, ao conhecerem o fato, sentiram-se profundamente ofendidos, e lhe ofereceram, quando tinha assim rejeitado os seus, um refúgio em casa de Sir Tomás Lucy, de Warwickshim, aonde foi chamado como preceptor de seus filhos. A casa está perto de Stmatford-on-Avon, e foi este lugar que, poucos anos depois, foi cena das tradicionais expedições de pesca clandestina do menino Shakespeare. Fox morreu quando Shakespeare tinha três anos.
Posteriormente, Fox se casou na casa de Sir Lucy. Mas o temor dos inquisidores papistas os fez fugir rápido dali, porquanto não se contentavam com castigar delitos públicos, mas começavam também a meter-se nos segredos particulares de famílias. Começou a considerar o que devia fazer para livrar-se de maiores inconvenientes, e resolveu dirigir-se à casa de seu sogro.
O pai de sua mulher era cidadão de Coventry, e suas simpatias não estavam contra ele, e era provável que o pudesse persuadir, por causa de sua filha. Resolveu primeiro ir à casa dele, mas antes, mediante cartas, ver se seu sogro o receberia ou não. Assim fez, e como resposta recebeu a seguinte mensagem: "Que parecia-lhe difícil aceitar em sua casa alguém que sabia que era culpável e que estava condenado por um delito capital; e que tampouco ignorava o risco em que incorreria ao aceitá-lo; não obstante, agiria como parente, e relevaria seu próprio perigo. Se mudasse de idéia, podia acudir, sob a condição de que ficaria tanto tempo como desejar; mas se não podia persuadir-se, que devia contentar-se com uma estadia mais breve, e não pôr em perigo nem a ele nem a sua mãe".
Não se devia rejeitar nenhuma condição; além disso, foi secretamente aconselhado por sua sogra a acudir, e para não temer a severidade de seu sogro, "porque talvez era necessário escrever como o fazia, mas se se der a ocasião, compensaria suas palavras com ações". De fato, foi melhor recebido por ambos do que havia esperado.
Deste modo se manteve oculto durante um certo tempo, e depois empreendeu viagem a Londres, durante a última parte do reinado de Henrique VIII. Sendo desconhecido na capital, encontrou-se frente a muitas dificuldades, e até ficou reduzido ao perigo de morrer de fome, se a Providência não se tivesse interposto em seu favor da seguinte forma:
Um dia, estando Fox sentado na Igreja de São Paulo, esgotado após longo jejum, um estranho sentou-se a seu lado e o cumprimentou cortesmente, colocando uma soma de dinheiro em sua mão e exortando-o a recuperar o bom ânimo. Ao mesmo tempo o informou que depois de poucos dias se abririam a ele novas expectativas para seu futuro mantimento. Nunca pôde saber quem era o estranho, mas depois de três dias recebeu um convite da Duquesa de Richmond para encarregar-se da educação dos filhos do Conde de Surrey, que estava encarcerado na Torre, junto com seu pai, o Duque de Norfolk, pelos ciúmes e a ingratidão do rei. Os filhos assim confiados a seu cuidado foram Tomás, que sucedeu no ducado; Henry, depois Conde de Northampton; e Jane, que chegou a ser Duquesa de Westmoreland. E no cumprimento destes deveres deu plena satisfação à duquesa, a tia dos meninos.
Estes dias de calma prosseguiram durante a última parte do reinado de Henrique VIII e os cinco anos do reinado de Eduardo VI, até que Maria herdou a coroa, e, pouco depois de sua chegada, deu todo o poder aos papistas.
Por esse tempo Fox, que ainda estava sob a proteção de seu nobre pupilo, o duque, começou a suscitar a inveja e o ódio de muitos, particularmente do doutor Gardiner, que era então Bispo de Winchester, e que posteriormente chegou a ser seu maior inimigo.
Fox percebeu isto, e vendo que começava uma terrível perseguição, começou a pensar em abandonar o reino. Tão pronto como o duque conheceu suas intenções, tentou de persuadi-lo para permanecer ali, e seus argumentos foram tão poderosos e expressados com tanta sinceridade que abandonou o pensamento de deixar seu asilo por enquanto.
Naquele tempo o Bispo de Winchester tinha uma grande amizade com o duque (tendo sido pelo apoio de sua família que havia negado a dignidade da qual então gozava), e freqüentemente o visitava para apresentar seu serviço, quando pediu várias vezes poder ver seu antigo tutor. No princípio o duque negou a sua petição, alegando numa ocasião sua ausência e outra vez, indisposição. No final aconteceu que Fox, não sabendo que o bispo estava em casa, entrou na sala em que o duque e o bispo estavam conversando; porém, ao ver o bispo, retirou-se. Gardiner perguntou de quem se tratava, respondendo o duque que era "seu médico, que era algo rude, sendo recém chegado da universidade". "Gostei de sua cara e de seu aspecto", respondeu o bispo, "e quando tiver ocasião o farei chamar". O duque entendeu estas palavras como presságio de um perigo iminente, e considerou que era hora de que Fox abandonasse a cidade, e inclusive o país. Assim, fez preparar tudo o necessário para sua fuga em secreto, enviando um de seus servos a Ipswich para alugar uma nave e fazer todos os preparativos para a partida. Também arranjou a casa de um de seus servos, um granjeiro, para alojamento até que o vento fosse favorável. Tudo disposto, Fox despediu-se de seu nobre protetor, e com sua mulher, que então estava grávida, partiu em segredo rumo à nave.
Apenas se tinham alçado a vela quando sobreveio uma violenta tempestade, que durou todo o dia e toda a noite, e que no dia seguinte os empurrou de volta para o mesmo porto de onde tinham partido. Durante o tempo em que a nave esteve no mar, um oficial, enviado pelo bispo de Winchester, tinha irrompido na casa do camponês com uma ordem de arresto contra Fox ali onde estivesse, para devolvê-lo à cidade. Ao saber das notícias, o granjeiro alugou um cavalo, sob a aparência de partir de imediato da cidade; porém voltou secretamente aquela mesma noite, e fez acordo com o capitão da nave que zarpasse rumo a qualquer lugar assim que o vento mudasse, somente desejando que saíssem, sem duvidar que Deus prosperaria sua empresa. O marinheiro aceitou, e depois de dois dias seus passageiros desciam em terra, sãos e salvos, em Nieuport.
Depois de passar uns poucos dias naquele lugar, Fox empreendeu viagem rumo a Basiléia, onde encontrou um grupo de refugiados ingleses que tinham abandonado seu país para evitar a crueldade dos perseguidores, e se associou a eles e começou a escrever sua "História dos Atos e Monumentos da Igreja", que foi publicada primeiro em latim em Basiléia, em 1554, e em inglês em 1563.
Durante aquele intervalo, a religião reformada voltou a florescer na Inglaterra, e a decair muito a facção papista após a morte da Rainha Maria. Isto induziu a maioria dos exilados protestantes a voltar ao seu país natal.
Entre outros, ao aceder Elisabete no trono, também voltou Fox. Ao chegar, achou em seu anterior pupilo, o Duque de Norfolk, um fiel e ativo amigo, até que a morte o privou de seu benfeitor. Depois deste acontecimento, Fox herdou uma pensão que o duque havia-lhe legado, e que foi ratificada por seu filho, o Conde de Suffolk.
E não se deteve aqui o bom sucesso de Fox. Ao ser recomendado à rainha pelo seu secretário de estado, o grande Cecil, sua majestade o nomeou assessor de Shipton, na catedral de Sallsbury, o qual foi de certo modo obrigado a aceitar, porque foi muito difícil de ser convencido a isso.
A voltar a instalar-se na Inglaterra, dedicou-se a revisar e ampliar seu admirável Martirológio. Com um cuidado prodigioso e um estudo constante terminou a sua célebre obra em onze anos. tratando de alcançar uma maior correção, escreveu cada linha deste extenso livro por si mesmo, e transcreveu sozinho todos os registros e documentos. Porém, como conseqüência de um trabalho tão fervoroso, ao não deixar parte de seu tempo livre de estudo e não se permitir nem o mínimo recreio que a natureza reclama, sua saúde ficou tão reduzida, e tão consumido e alterado, que aqueles amigos e parentes seus que só o viam de tanto em tanto mal podiam reconhecê-lo. mas, embora cada dia se esgotava mais, prosseguiu com seus estudos com tanta diligência como costumava, e ninguém pôde persuadi-lo a reduzir o ritmo de seus trabalhos. Os papistas, prevendo o prejudicial que seria para a causa deles aquela história de seus erros e crueldades, recorreram a todas as artimanhas para rebaixar a reputação de sua obra; porém sua malícia acabou sendo favorável tanto para o próprio Fox como para a Igreja de Deus em geral, porquanto fez com que o livro fosse intrinsecamente mais valioso, ao induzir a sopesar, com a mais escrupulosa atenção, a certeza dos fatos que registrava, e a validade das autoridades das que obtinha sua informação.
Mas em quanto se achava assim infatigavelmente dedicado a impulsionar a causa da verdade, não descuidou por isso os outros deveres de sua posição; era caridoso, compassivo e solícito ante as necessidades tanto espirituais como temporais de seus próximos. Visando ser útil de modo mais extensivo, embora não tinha desejos de cultivar a amizade dos ricos e dos poderosos a seu próprio favor, não declinou a amizade daqueles que a ofereciam desde as mais elevadas posições e nunca deixou de empregar sua influência entre eles em favor dos pobres necessitados. Como conseqüência de sua probidade e caridade bem conhecidas, foram freqüentemente entregues somas de dinheiro por parte de pessoas ricas, dinheiro que aceitava e distribuía entre os que padeciam necessidades. Também acudia ocasionalmente à mesa de seus amigos, não tanto em busca de prazer como por cortesia, e para convencê-los de que sua ausência não era ocasionada por temor a expor-se às tentações do desejo. Em resumo: seu caráter como homem e como cristão era irrepreensível.
Embora as recentes lembranças das perseguições sob Maria a Sanguinária agregaram amargor a sua pluma, é de destacar que ele era pessoalmente o mais conciliador dos homens, e embora rejeitasse de coração a Igreja de Roma na qual tinha nascido, foi um dos primeiros em tentar a concórdia dos irmãos protestantes. De fato, foi um verdadeiro apóstolo da tolerância.
Quando a peste açoitou a Inglaterra em 1563, e muitos abandonaram seus deveres, Fox permaneceu em seu posto, ajudando os desvalidos e agindo como "portador- de esmolas" dos ricos. Se disse dele que jamais pôde refutar ajuda a ninguém que o pedir em nome de Cristo. Tolerante e com um grande coração, exerceu sua influência perto da Rainha Elisabete para confirmá-la em sua intenção de manter a cruel prática de dar morte aos que mantiverem suas convicções religiosas contrárias. A rainha tinha-lhe em grande respeito, e se referia a ele como "Nosso Pai Fox".
Fox teve gozo nos frutos de sua obra enquanto ainda vivia. Seu livro viu quatro grandes edições antes de sua morte, e os bispos deram ordem de que fosse colocado em cada igreja catedral da Inglaterra, onde amiúde estava acorrentado, como a mesma Bíblia naqueles tempos, num tripé, ao qual tinha acesso o povo.
No final, tendo brindado longo serviço tanto à Igreja como ao mundo mediante seu ministério por meio de sua pluma, e pelo brilho impecável de uma vida benevolente, útil e santa, entregou humildemente sua alma a Cristo, em 18 de abril de 1587, aos setenta anos de idade. Foi sepultado no presbitério de St. Giles, em Cripplegate, paróquia na qual tinha sido vicário durante certo tempo, no começo do reinado da rainha Elisabete.

CAPÍTULO 1: História dos mártires cristãos até a primeira perseguição geral sob Nero


Cristo, nosso Salvador, no Evangelho de são Mateus, ouvindo a confissão de Simão Pedro, o qual, antes que todos os outros, reconheceu abertamente que Ele era o Filho de Deus, e percebendo a mão providencial de seu Pai nisso, o chamou (aludindo a seu nome) de "rocha", rocha sobre a qual edificaria Sua Igreja com tal força que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela. E com estas palavras se devem observar três coisas: primeiro, que Cristo teria uma igreja neste mundo. segundo, que a mesma Igreja sofreria uma intensa oposição, não só por parte do mundo, senão também com todas as forças e poder do inferno inteiro. E em terceiro lugar que esta mesma Igreja, apesar de todo o poder e maldade do diabo, se manteria.
Vemos esta profecia de Cristo verificada de modo maravilhoso, por quanto todo o curso da Igreja até o dia de hoje não parece mais que um cumprimento desta profecia. primeiro, o fato de que Cristo tenha estabelecido uma Igreja, não necessita demonstração. Segundo, com que força se opuseram contra a Igreja príncipes, reis, monarcas, governadores e autoridades deste mundo! E, em terceiro lugar, como a Igreja, apesar de tudo, tem suportado e retido o que lhe pertencia! É maravilhoso observar que tormentas e tempestades ela tem vencido. E para uma mais evidente exposição disto tenho preparado esta história, com o fim, primeiro de que as maravilhosas obras de Deus em sua Igreja redundem para Sua Glória; e também para que ao expor-se a continuação e história da Igreja, possa redundar em maior conhecimento e experiência para proveito do leitor e para a edificação da fé cristã.
Como não é nosso propósito entrar na história de nosso Salvador, nem antes nem depois de Sua crucifixão, só será necessário lembrar aos nossos leitores o desconcerto dos judeus pela Sua posterior ressurreição. Ainda que um apóstolo o havia traído; embora outro o tinha negado, sob a solene sanção de um juramento, e ainda que o resto tinha-o abandonado, a exceção daquele "discípulo que era conhecido do sumo sacerdote", a história de sua ressurreição deu uma nova direção a todos seus corações e, depois da missão do Espírito Santo, transmitiu uma nova confiança em suas mentes. Os poderes de que foram investidos lhes deram confiança para proclamar Seu nome, para confusão dos governantes judeus, e por assombro dos prosélitos gentios.

1. ESTEVÃO
Santo Estevão foi o seguinte a padecer. Sua morte foi ocasionada pela fidelidade com a que predicou o Evangelho aos entregadores e matadores de Cristo. Foram excitados eles a tal grau de fúria, que o expulsaram fora da cidade, apedrejando-o até matá-lo. a época em que sofreu supõe-se geralmente como a Páscoa posterior à da crucifixão de nosso Senhor, e na época de Sua ascensão, na seguinte primavera.
A continuação suscitou-se uma grande perseguição contra todos os que professavam a crença em Cristo como Messias, ou como profeta. São Lucas nos diz de imediato que "fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém", e que "todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos" (Atos 8:1, ACF).
Em volta de dois mil cristãos, incluindo Nicanor, um dos sete diáconos, padeceram o martírio durante a "tribulação suscitada por causa de Estevão" (Atos 11:9, PJFA).

2. TIAGO O MAIOR
O seguinte mártir que encontramos no relato segundo Lucas, na História dos Atos dos Apóstolos, é Tiago, filho de Zebedeu, irmão mais velho de João e parente de nosso Senhor, porque sua mãe Salome era prima irmã da Virgem Maria. Não foi até dez anos depois da morte de Estevão que teve lugar este segundo martírio. Aconteceu que tão pronto como Herodes Agripa foi designado governador da Judéia que, com o propósito de congraçar-se com os judeus, suscitou uma intensa perseguição contra os cristãos, decidindo dar um golpe eficaz, e lançando-se contra seus dirigentes. Não se deveria passar por alto o relato que dá um eminente escritor primitivo, Clemente de Alexandria. Nos diz que quando Tiago estava sendo conduzido ao lugar de seu martírio, seu acusador foi levado ao arrependimento, caindo a seus pés para pedi-lhe perdão, professando-se cristão e decidindo que Tiago não receberia sozinho a coroa do martírio. Por isso, ambos foram decapitados juntos. Assim recebeu, resoluto e bem disposto, o primeiro mártir apostólico aquele cálice que ele tinha dito ao Salvador que estava disposto a beber. Timão e Parmenas sofreram o martírio por volta daquela época; o primeiro em Filipos, e o segundo na Macedônia. Estes acontecimentos tiveram lugar no 44 d.C.

3. FELIPE
Nasceu em Betsaida da Galiléia, e foi chamado primeiro pelo nome de "discípulo". Trabalhou diligentemente na Ásia Superior, e sofreu o martírio em Heliópolis, na Frigia. Foi acoitado, encarcerado e depois crucificado, no 54 d.C.

4. MATEUS
Sua profissão era arrecadador de impostos, e tinha nascido em Nazaré. Escreveu seu evangelho em hebraico, que foi depois traduzido ao grego por Tiago o Menor. Os cenários de seus trabalhos foram Partia e a Etiópia, país no que sofreu o martírio, sendo morto com uma lança na cidade de Nadaba no ano 60 d.C.

5. TIAGO O MENOR
Alguns supõem que se tratava do irmão de nosso Senhor por parte de uma anterior mulher de José. Isto resulta muito duvidoso, e concorda demasiado com a superstição católica de que Maria jamais teve outros filhos além de nosso Salvador. Foi escolhido para supervisar as igrejas de Jerusalém, e foi o autor da Epístola ligada a Tiago. A idade de noventa e nove anos foi espancado e apedrejado pelos judeus, e finalmente abriram-lhe o crânio com um cacetete.

6. MATIAS
Dele se sabe menos que da maioria dos discípulos; foi escolhido para encher a vaga deixada por Judas. Foi apedrejado em Jerusalém e depois decapitado.

7. ANDRÉ
Irmão de Pedro, predicou o evangelho a muitas nações da Ásia; mas ao chegar a Edessa foi apreendido e crucificado numa cruz cujos extremos foram fixados transversalmente no chão Daí a origem do termo de Cruz de Santo André.

8. MARCOS
Nasceu de pais judeus da tribo de Levi. Supõe-se que foi convertido ao cristianismo por Pedro, a quem serviu como amanuense, e sob cujo cuidado escreveu seu Evangelho em grego. Marcos foi arrastado e despedaçado pelo populacho de Alexandria, em grande solenidade de seu ídolo Serapis, acabando sua vida em suas implacáveis mãos.

9. PEDRO
Entre muitos outros santos, o bem-aventurado apóstolo Pedro foi condenado a morte e crucificado, como alguns escrevem, em Roma; embora outros, e não sem boas razões, tenham dúvidas a esse respeito. Hegéssipo diz que Nero buscou razões contra Pedro para dá-lhe morte; e que quando o povo percebeu, rogaram-lhe insistentemente que fugisse da cidade. Pedro, ante a insistência deles, foi finalmente persuadido e se dispus a fugir. Porém, chegando até a porta viu o Senhor Cristo acudindo a ele e, adorando-o, lhe disse: "Senhor, aonde vãs?" ao que ele respondeu: "A ser de novo crucificado". Com isto, Pedro, percebendo que se referia a seu próprio sofrimento, voltou à cidade. Jerônimo diz que foi crucificado cabeça para abaixo, com os pés para cima, a petição dele, porque era, disse, indigno de ser crucificado da mesma forma que seu Senhor.

10. PAULO
Também o apóstolo Paulo, que antes se chamava Saulo, após seu enorme trabalho e obra indescritível para promover o Evangelho de Cristo, sofreu também sob esta primeira perseguição sob Nero. Diz Obadias que quando se dispus sua execução, Nero enviou dois de seus cavaleiros, Ferega e Partémio, para que lhe dessem a notícia de que ia ser morto. Ao chegarem a Paulo, que estava instruindo o povo, pediram-lhe que orasse por eles, para que eles acreditassem. Ele disse-lhe que em breve acreditariam e seriam batizados diante de seu sepulcro. Feito isso, os soldados chegaram e o tiraram da cidade para o lugar das execuções, onde, depois de ter orado, deu seu pescoço à espada.

11. JUDAS
Irmão de Tiago, era comumente chamado Tadeu. Foi crucificado em Edessa o 72 d.C.

12. BARTOLOMEU
Predicou em vários países, e tendo traduzido o Evangelho de Mateus na linguajem da Índia, o propalou naquele país. Finalmente foi cruelmente açoitado e logo crucificado pelos agitados idólatras.

13. TOMÉ
Chamado Dídimo, predicou o Evangelho em Partia e na Índia, onde por ter provocado a fúria dos sacerdotes pagãos, foi martirizado, sendo atravessado com uma lança.

14. LUCAS
O evangelista foi autor do Evangelho que leva seu nome. Viajou com Paulo por vários países, e se supõe que foi pendurado de uma oliveira pelos idólatras sacerdotes da Grécia.

15. SIMÃO
Apelidado de zelote, predicou o Evangelho na Mauritânia, África, inclusive na Grã Bretanha, país no qual foi crucificado em 74 d.C.

16. JOÃO
O "discípulo amado" era irmão de Tiago o Maior. As igrejas de Esmirna, Sardes, Pérgamo, Filadélfia, Laodicéia e Tiatira foram fundadas por ele. Foi enviado de Éfeso a Roma, onde se afirma que foi lançado num caldeiro de óleo fervendo. Escapou milagrosamente, sem dano algum. Domiciano desterrou posteriormente na ilha de Patmos, onde escreveu o livro do Apocalipse. Nerva, o sucessor de Domiciano, o libertou. Foi o único apóstolo que escapou de uma morte violenta.

17. BARNABÉ
Era de Chipre, porém de ascendência judia. Supõe-se que sua morte teve lugar por volta do 73 d.C.

E apesar de todas estas contínuas perseguições e terríveis castigos, a Igreja crescia diariamente, profundamente arraigada na doutrina dos apóstolos e dos varões apostólicos, e regada abundantemente com o sangue dos santos.



Elaboração, Pastor Mauricio Lima


Trecho extaridos do livro de John Fox O LIVRO DOS MÁRTIRES