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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A Bíblia responde





PREDESTINAÇÃO

"Na sua onisciência, Deus predestinaria um número exato de pessoas para ser condenado e outro para descansar eternamente? Teria cada homem seu destino traçado?"
Acreditamos que Deus, na sua onisciência, por meio de leis científicas e matemáticas, sabe quantos vão vencer a batalha da fé e terminar triunfantes na eterna glória, porém, isso nada tem a ver com a predestinação fatalista: Jo 17.5.
No que tange à predestinação, ela se baseia, em essência, no "conhecimento anterior" de Deus, no sentido de que o seu "amor eterno" e preocupação e interesse pelos crentes é que está em foco. Aqueles sobre quem fixou seu coração de antemão, portanto, são aqueles que se tornaram o alvo de seu decreto determinador.
Esse decreto determinador não é um mero pronunciamento judicial, mas é, sem dúvida, acompanhado por um poder orien¬tador e criador, através do Espírito Santo, que garante o cumprimento do propósito de Deus.
O grande alvo da predestinação é a chamada dos crentes dentro do tempo, e o resultado de ambas as coisas é a transfor¬mação do crente segundo a imagem de Cristo, tanto moral (no que tange à partici¬pação do crente na própria santidade de Deus, tal como Cristo dela participa), como metafísica (no que convence a natu¬reza essencial de Cristo).
Não existe, portanto, predestinação para a condenação. Por exemplo: O caso do endurecimento do coração de Faraó, por dez vezes consecutivas, a Bíblia diz que ele mesmo se endureceu contra a ordem de Deus (Êx 7.13; 8.15,19,32; 9.7,34,35; 13.15; 14.22), e dez vezes lemos que Deus o endu¬receu: Êx 4.21; 7.3; 9.12; 10.20,27; 11.10; 14.4,8,17.
Theodoret assim explica o caso: "O sol, pelo seu calor, torna a cera mole e o barro duro, endurecendo um, amolecendo outro, produzindo pela mesma ação resultados contrários. Assim a longanimidade de Deus faz bem a alguns e mal a outros; al¬guns são amolecidos e outros endurecidos". Contudo, cremos que esse amolecimento ou esse endurecimento vêm daquilo que o homem apresenta a Deus: um coração contrito, ou orgulhoso.
Deus não endurece o coração de um in¬divíduo, necessariamente com uma inter¬venção sobrenatural; o endurecimento pode ser produzido pelas experiências nor¬mais da vida, operando através dos princí¬pios e do caráter da natureza humana, que são determinados por Ele. Esta verdade é profundamente hebraica. Um exemplo se¬melhante desta forma hebraica de pensa¬mento encontra-se em Marcos 4.12, onde Jesus apresenta sua razão para ensinar a verdade sob a forma de parábola. -
Em outras palavras, apesar de a Bíblia declarar que Deus predestina para a vida, para a transformação segundo a imagem de Cristo e para a santidade, isso não quer dizer que Ele predestine algumas pessoas para a condenação conforme os teólogos calvinistas mais radicais têm imaginado. Deus predestina segundo a sua presciência: 1 Pe 1.2.
As Escrituras denominam tão-somente os crentes de eleitos, chamados, escolhidos e predestinados, mas sempre relacionados com a sua posição em Cristo, como as varas na videira. "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo", 2 Co 5.17; "Todo aquele que crer em Jesus, e pela fé permanece nele tem a vida eterna e não entrará em condenação", Jo 15; Rm 8.28-30.
O fatalismo e a predestinação absoluta nunca fizeram parte da doutrina e tradição apostólica, e são comuns às seitas heréti¬cas que se consideram favoritas da divin¬dade e responsáveis pelo desinteresse, frus¬tração e miséria de muitos indivíduos, po¬vos e igrejas.
Analisando a idéia do destino na lin¬guagem popular, vemos que significa uma forma sobrenatural, indomável e irresistí¬vel, da qual não podemos fugir e que limita a nossa liberdade e vontade.
Por ser uma maneira muito cômoda de pensar e de agir, é ela perfilhada por várias religiões e filosofias (fatalismo) e até por confissões religiosas (predestinação abso¬luta), mas sem base no ensino das Sagra¬das Escrituras.
Desde épocas imemoriais o homem tem tido o hábito de acumular na lembrança, através da sua agitada existência, peque¬nos fracassos, desventuras e fatalidades, e com elas construiu um monstro a que deu o nome de "destino", que compreende como uma determinação imutável, esquecendo as inúmeras bênçãos, vantagens e vitórias alcançadas sobre a adversidade.
Sendo o destino o fim para que tende qualquer ação, o lugar a que se dirige a pessoa ou objetivo em causa, está ele sujei¬to às leis espirituais e materiais que regem o universo.
Assim, a vida é composta de bons e maus sucessos, em conformidade com o tempo, o local, o ambiente, a experiência e a atitude do indivíduo em relação a esses elementos. Cada homem tem, pois, que procurar, na prática de uma boa consciên¬cia, o caminho da verdade e do dever, se¬jam quais forem as conseqüências da sua determinação.
Está escrito na Bíblia que só Deus é realmente bom, não pode ser melhor do que é visto ser a personificação do Amor: Lc 18.19; 1 Jo 4.8. Como pessoa livre, per¬feita e justa, criou o homem à sua imagem e tornou-se o alvo de toda a dedicação: Gn 1.26,27; SI 8. Como podia Deus fazer acep¬ção dentre as suas criaturas e determinar-lhes destinos diferentes, senão aqueles que eles próprios como seres livres e feitos a se¬melhança da mesma divindade, desejarem de "motu próprio" trilhar? Rm 2.11-16; 10.12-17.
Deus não apenas seria imperfeito, mas também a encarnação da matéria e malda¬de, se nos induzisse a acreditar no Evangelho para nossa salvação, quando afinal já determinara que nos havíamos de perder ou salvar.
Portanto, nenhum homem, grupo ou organização tem privilégios diante de Deus, a não ser aquele que aceita Jesus como Salvador. Porque Deus não faz acep¬ção de pessoas, e muito menos predetermi¬na, para certos grupos, um juízo, um desti¬no cruel na eternidade. Sobre o assunto a Bíblia diz: "Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio mas em que o ímpio se converta do seu ca¬minho, e viva: convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?" Ez 33.11a; "Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais", Jr 29.11.


QUEM APARECEU A SAUL?


"Quem foi que apareceu a Saul em 1 Samuel 28.7-25?"
Preliminarmente, ressaltamos, que o capítulo 28 de 1 Samuel, a começar do seu versículo 7 até o 25, foi escrito por uma tes¬temunha ocular; logo, por um dos servos de Saul que o acompanhou à necromante: vv.7,8. Freqüentemente, esses servos eram estrangeiros e quase sempre supersticiosos, crentes no erro - razão por que o seu estilo é tão convincente. Esta crônica que é parte da história de Israel, pela determinação di¬vina, entrou no Cânon assim como os dis¬cursos dos amigos de Jó (42.7), as afirma¬ções do autor de "debaixo do sol" (Ec 3.19) e a fala da mulher de Tecoa (2 Sm 12.2-21), que são palavras e conceitos mera¬mente humanos. A confusão gerada pelo assunto exposto no texto é porque foi ana¬lisado o ponto de vista do servo de Saul. Todavia, sobre a questão se Samuel falou ou não com Saul, a Bíblia é bem clara e tem argumentos definidos para desmentir todas e quaisquer afirmações hipotéticas e asseverações parapsicológicas a seu respei¬to. Examinaremos alguns desses argumen¬tos e veremos a impossibilidade de ter sido Samuel a pessoa com quem falou Saul:1
1. Argumento gramatical (v.6): "... o Senhor... não lhe respondeu". O verbo hebraico é completo e categórico. Na con¬dição que Saul estava, Deus não lhe responderia e não lhe respondeu. O fato é con¬firmado pela frase: "... Saul... interrogara e consultara uma necromante e não ao Se¬nhor...", 1 Cr 10.13,14.
2. Argumento exegético: v.6. Nem por Urim - revelação sacerdotal (w.14,18), nem por sonhos - revelação pessoal, nem por profetas - revelação inspiracional da parte de Deus. Fosse Samuel o veículo transmissor, seria o próprio Deus respondendo, pois Samuel não podia falar senão por inspiração. E, se não foi o Senhor, não foi Samuel.
3. Argumento ontológico. Deus se iden¬tifica como Deus dos vivos: de Abraão, de Isaque, de Jacó: Êx 3.15; Mt 22.32. Ne¬nhum deles perdeu a sua personalidade e sua integridade. Seria Samuel o único a poluir-se, contra a natureza do seu ser, contra Deus e contra a doutrina que ele mesmo pregara (1 Sm 15.23), quando em vida nunca o fez? Impossível.
4. Argumento escatológico. O pecado de Samuel tomar-se-ia mais grave ainda, por ter ele estado no "seio de Abraão", ten¬do recebido uma revelação superior e co¬nhecimento mais exato das coisas encober¬tas, e não tê-las considerado, nem obedeci¬do às ordens de Deus: Lc 16.27-31. Mas Sa¬muel nunca desobedeceu a Deus: 1 Sm 12.3,4.
5. Argumento doutrinário. Consultar os "espíritos familiares" é condenado pela Bíblia inteira. Logo, aceitando a profecia do pseudo-Samuel, cria-se uma nova dou¬trina, que é a revelação divina mediante pessoas ímpias e polutas. E, além disso, para serem aceitas as afirmações proféti¬cas como verdades divinas, é necessário que sejam de absoluta precisão; o que não acontece no caso presente.
6. Argumento profético: Dt 18.22. As profecias devem ser julgadas: 1 Co 14.29. E essas do pseudo-Samuel não resistem ao exame. São ambíguas, imprecisas e infun¬dadas. Vejamos: a) Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus (1 Sm 28.19), mas se suicidou (1 Sm 31.4) e veio parar nas mãos dos homens de Jabes-Gileade: 1 Sm 31.11,13. Infelizmente, o pseudo-Samuel não podia prever este detalhe; b) não morreram todos os filhos de Saul ("... tu e teus filhos", 1 Sm 28.19) como insipua essa ou¬tra profecia obscura. Ficaram vivos pelo menos três filhos de Saul: Isbosete (2 Sm 2.8-10), Armoni e Mefibosete: 2 Sm 21.8. Apenas três morreram, como anotam clara e objetivamente as passagens seguintes: 1 Sm 31.26 e 1 Cr 10.2-6; c) Saul não morreu no dia seguinte ("... amanhã... estareis co¬migo", 1 Sm 28.19). Esta é uma profecia do tipo délfico, ambígua. Saul morreu cer¬ca de dezoito dias depois: 1 Sm 30.1,10,13,17; 2 Sm 1.13. Afirmar que a pa¬lavra hebraica "mahar" (amanhã), aqui, é de sentido indefinido, é torcer o hebraico e a sua exegese, pois todos vão morrer mes¬mo, em "algum dia" no futuro, isto não é novidade; d) Saul não foi para o mesmo lugar que Samuel ("... estareis comigo", 1 Sm 28.19). Outra profecia inversossímil: interpretar o "comigo" por simples "além" (Sheol), é tergiversar. Samuel estava no "seio de Abraão", sentia isso e sabia a diferença que existe entre um salvo e um per¬dido. Jesus também o sabia, e não disse ao ladrão que estava na cruz: "Hoje estarás comigo no além (Sheol)", mas sim no "Paraíso". Logo, Samuel não podia ter dito a Saul que este estaria no mesmo lugar que ele: no "seio de Abraão". Porque com o ato abominável e reprovado de Saul em con¬sultar uma feiticeira e não ao Senhor, foi completamente anulada a sua possibilida¬de de ir para o mesmo lugar de Samuel - o "seio de Abraão".
Ainda notamos este absurdo, analisan¬do a palavra "médium" (heb), que é traduzida em outras versões por "espírito adivinhador" ou "espírito familiar" e no texto grego (LXX) por "engastrimuthos", que significa ventríloquo, isto é, um de fala diferente, palavra que indica a espécie de pessoa usada por um desses espíritos.
Assim concluímos que:
• Não foi Samuel quem apareceu e fa¬lou com Saul, mas sim um espírito de¬moníaco.
• Nenhum morto por invocação huma¬na pode aparecer ou falar com alguém, e quanto mais Samuel.
• Todas as predições do pseudo-Samuel estavam deturpadas. Nada se cumpriu. Isto é um verdadeiro contra-senso, visto que, Samuel quando em vida, "nenhuma só das suas palavras caiu por terra". 1 Sm 3.19.
• Quem pratica tais coisas, a saber, in¬voca os mortos, consulta necromantes, es¬tá sendo logrado pelas artimanhas de Satanás.
• Deus é Deus dos vivos e não dos mor¬tos: Mt 22.32. Assim, aqueles que invocam os mortos estão indo de encontro a essa lei básica e bíblica.
• Não existe, portanto, neste trecho ne¬nhuma similaridade ou abertura para supostos fundamentos de doutrinas heréti¬cas. Ademais, todos esses argumentos pro¬vam categoricamente a impossibilidade de tais pensamentos. A Bíblia é a verdade.



Elaboração Ev. Mauricio Lima


Este texto foi extraído do livro a bíblia responde publicado pela Cpad.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Deus quer salvá-lo!


O Poder da Oração parte - 2
¨


Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam
Salmo 127.1"
Oração no Espírito:
"Também o Espírito, semelhantemente nos assiste em nossa fraqueza; porque
não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós
sobremaneira com gemidos inexprimíveis". (Romanos 8:26).
Perguntemos ainda: Como devemos orar?
No Espírito!
O nosso texto nos diz o sentido da oração: o Espírito Santo ora através daquele
que ora. Pode-se orar de três maneiras: "Com o entendimento", isto é, repete-se o
que dizem os outros. Usa-se expressões aprimoradas e apropriadas. Tais orações
têm, porém, poucos efeitos. Pode-se orar, "sentilmentalmente", isto é,
emotivamente, onde se nada em sentimentos.

Mas também isto é normalmente um fogo de palha. A oração bíblica e vitoriosa é,
entretanto, a oração no Espírito. A verdadeira oração é um efeito do Espírito de
Deus. Uma verdadeira oração vem de Deus, passa por aquele que ora para o
objeto da oração, e volta novamente a Deus. Seus ama os homens terna e
profundamente. A Bíblia diz: "...o qual deseja que todos os homens sejam salvos e
cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1 Tm 2.4). Quanto mais, porém, um
homem peca, tanto mais é envolvido pelos poderes das trevas. Deus fala a ele
através de sofrimentos e bênçãos, mas ele se torna sempre menos capaz de
ouvir. Deus quer salvá-lo, mas o homem natural, envolto pelos poderes das trevas,
nada percebe das coisas do Espírito. Mas agora Deus procura alguém. Quem?
Por favor, lê o que esta escrito em Ezequiel 22.30: "Busquei entre eles um homem
que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra,
para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei". Uma acusação abaladora!
Disto concluímos que o Deus vivo é levado a desviar a destruição dos pecadores,
quando surgem pessoas que se colocam na brecha, fazendo-se muros. Mas Ele
não acha ninguém. Como, porem, Deus é colocado nesta situação? Tão logo um
filho de Deus se coloca na brecha, fazendo-se de muro para o pecador, que esta
sujeito ao juízo, Deus começa a usar esta pessoa, que ora diante dELE, como
canal, isto é, o Espírito de Deus começa a gemer através daquele que ora.
Através dele o Espírito joga torrentes de luz nas trevas, onde se encontra o
pecador. Através daquele que ora, Ele abençoa os que se deixam abençoar, e o
resultado é: o pecador é acordado e vem para a luz, ele começa a ouvir; é
convencido e encontra Jesus. Eu te digo insistentemente: há muito Deus te busca
para orares, mas não te encontras. Tu não tens tempo. Se soubesses, quão
ilimitadamente o Deus vivo quer agir através de ti, terias um único desejo: tornar-te
um homem de oração. A acusação é contra ti: "Busquei entre eles...mas a
ninguém achei". Eles falam piedosamente, agem piedosamente, são ativos, mas
não oram. Na tua presença, junto a ti, almas vão para a perdição eterna, uma
eternidade sem Cristo, porque tu não oras. Teus filhos, teus parentes, nunca
poderão conhecer Cristo porque tu não oras espiritualmente. Todos os grandes
despertamentos no reino de Deus tiveram sua origem na oração espiritual. Tiago
diz: Nada tendes, porque não pedis" (Tg 4.2). Não pensem que o diabo tem algo
contra as atividades de voces. Podes trabalhar e fazer muito no reino de Deus,
mas tudo é vazio e sem poder, não há frutos eternos, porque tu não oras. Vocês
ainda não perceberam como o diabo impede as orações? "Busquei entre
eles...mas a ninguém achei". Tu és o homem, tu és a mulher que Deus busca.
Queres gastar tua vida sem que te tornes uma pessoa de oração? Não vês como
tua pregação, teu testemunho, tua distribuição de folhetos, teu cantar, tua propria
vida de fé, esta correndo em ponto morto, porque não oras? - Deus busca
pessoas de oração também hoje!
Como devemos orar?
Seriamente!

"Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tg 5.16). Deus não ouve em
primeiro lugar as palavras da nossa oração, estas podem ser irrepreensivelmente
piedosas e ortodoxas, mas Ele prova os nossos corações. Quão séria deve ser a
nossa oração? Tanto quanto é sério o assunto. Não é terrivelmente sério quando
pessoas vão para a perdição eterna? Ou vocês não crêem na realidade do
inferno? Deus não é verdadeiro? Ou vocês já sucumbiram à falsa doutrina da
reconciliação para todos? Então não podem orar seriamente. Não é terrivelmente
sério que o nome do nosso Deus é blasfemado por muitos que permanecem no
pecado? Não é serio que a Igreja de Jesus se encontra paralisada e morta,
enquanto Jesus está voltando? Orem seriamente!
Agora se apresenta uma dúvida: o pensamento de Deus sobre algum assunto é
mudado pelas nossas orações? Não! Nunca podemos mudar Deus e suas
opiniões. O que ocorrerá exatamente o contrário. Pela oração séria nós somos
mudados. Nós somos colocados na disposição interior em que Deus pode nos
abençoar, e através de nós a outros - o mundo. Quando, por exemplo pecadores
ouvem o Evangelho, os seus pecados ainda estão sobre eles, são culpados, ainda
não têm perdão. Deus não quer então perdoar os pecados? Naturalmente quer!
Por que eles não têm então perdão? Porque ainda não se encontram na
disposição interior necessária, no arrependimento. Logo que se arrependem,
recebem a bênção do perdão dos pecados. Deus não quer um despertamento?
Deus não quer dar uma ação do Espírito? Naturalmente, Ele quer! Ele disse:
"Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca" (Is.
44.3). Jesus disse: "Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já
estivesse a arder"(Lc. 12.49). Por que então ainda não chegou o despertamento?
Porque nós filhos de Deus, ainda não estamos na correta disposição interior. Deus
não pode abençoar; o canal está impedido. - Somente quando começarmos a orar
unidos e seriamente, humilhando-nos, o Senhor vai abrir os céus e dará um
podeross movimento do Espírito. E é da vontade de Deus que batamos à porta do
céu? Ele quer esta insistência? Sim, Ele quer! Deus recusou Jacó, quando este se
agarrou no Anjo do Senhor em Peniel exclamando: "Não te deixarei ir, se me não
abençoares", dizendo-lhe: assim não é possível, Jacó? Não, está escrito: "E
abençoou ali" (Gn 32.29). Quando a ira de Deus se acendeu sobre o povo de
Israel, e Ele queria destruir o povo, Moises colocou-se diante do Senhor e pediu,
apoiando-se nas suas promessas. Ele se colocou na brecha, para que Deus não
destruísse o povo. E o que fez o Senhor? - Disse Ele "Moisés, assim não se deve
agir? Não, lemos em Êxodo 32.14: "Então se arrependeu o Senhor do mal que
dissera havia de fazer ao povo". Oh, tu filho de Deus, tu foste chamado a ser uma
pessoa que ora seriamente, no Espírito e com poder!



Fonte:

http://www.gospelword.hpg.ig.com.br/Estudos/poderoracao.htm

Postado por Ev. Mauricio Lima

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sejamos definidos em nossas orações e específicos naquilo que pedimos.




O Poder da Oração parte -3


"E orou Jacó: Deus de meu pai Abrão, e Deus de meu pai Isaque, ó Senhor que
me disseste: Torna à tua terra, e à tua parentela, e te farei bem... Livra-me..." (Gn.
32.9,11)
Há muitos sintomas sadios nessa oração. De certa forma ela pode servir como um
modelo para o nosso espírito se expressar, quando estivermos na fornalha da
aflição.
Ele começou citando a promessa de Deus: "Disseste". E o disse duas vezes (9 e
12). Assim ele ficou com Deus à sua mercê. Nas suas promessas. Nas suas
promessas, Deus se coloca ao nosso alcance; e quando lhe dizemos: "Tu
disseste". Ele não pode dizer não. Ele tem de fazer como prometeu. Se o próprio
Herodes foi tão zeloso de seu juramento, como não o será o nosso Deus? Quando
orarmos firmemos o pé sobre uma promessa: ela nos dará suficiente apoio para
que as portas do céu se abram e nós entremos na posse da bênção .
O Senhor Jesus deseja que sejamos definidos em nossas orações e específicos
naquilo que pedimos. "Que queres que te faça?" é a pergunta que ele faz a cada
um que, em aflição e prova, chega-se a Ele. Se quisermos obter respostas bem
definidas, apresentemos os nossos pedidos, de maneira clara.
Orações vagas são a causa de tantas vezes ficarmos aparentemente sem
resposta. Se preenchermos um cheque com um pedido definido, ele será
descontado no banco do céu, quando for apresentado no nome de Jesus.
Tenhamos a ousadia de sermos específicos com Deus. Assim, vemos claramente
que toda a paz, alegria e poder da vida cristã dependem de uma só coisa, e esta
coisa é: aplicar a si mesmo a Palavra de Deus, crendo que Ele na realidade quer
dizer exatamente o que diz, e aceitando exatamente as palavras em que Ele
revela a Sua bondade e graça, sem as substituir por outras ou alterar os modos e
tempos que Ele achou por bem usar.

Postado por Ev. Mauricio Lima

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O anél do professor




- Professor, eu me sinto um inútil. Não tenho força alguma. Dizem-me que não sirvo para nada... que sou lerdo... um completo idiota. Ajude-me, por favor.


O professor, sem olhá-lo, disse-lhe: - Sinto muito, meu jovem. Você me pegou num dia ruim. Estou tentando resolver um sério problema. Volte outra hora, por favor.

Quando o jovem já ia saindo, o professor lhe propôs: - Bem, se você me ajudasse, eu poderia resolver o meu problema mais rápido, daí a gente poderia conversar...

- C... Claro, professor, gaguejou o jovem, bastante inseguro.

O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e disse ao garoto: - Monte meu cavalo e vá até o mercado vender este anel. Preciso pagar uma dívida, mas, por favor, não o venda por menos que uma moeda de ouro. Vá correndo e volte o mais rápido que puder.

Mal chegou ao mercado, o jovem começou a oferecê-lo a todos que encontrava. Eles olhavam com algum interesse, mas, quando o jovem dizia quanto pretendia pelo anel, eles riam, volviam-lhe as costas, ignoravam-no. Somente um velhinho, vendo o sofrimento do rapaz, foi simpático com ele, e lhe explicou que uma moeda de ouro era muito dinheiro por aquele anel.

Um outro, tentando ajudar, chegou a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem, seguindo as orientações do seu professor, recusou a oferta.

Abatido pelo fracasso, montou novamente o cavalo e, muito triste, voltou para a casa do professor. Chegou mesmo a desejar ter uma moeda de ouro e comprar aquele anel, mesmo que não valesse tanto, somente para ajudar seu mestre.

Ao entrar na casa, relatou: - Professor, sinto muito, não consegui vender o anel. É impossível conseguir o que o senhor está pedindo por ele. Talvez eu possa conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas, não mais que isso. Não podemos enganar ninguém sobre o valor deste anel.

- Você tem razão, meu amigo. Antes de tentar vender o anel, deveríamos, primeiro, saber seu real valor. Não queremos enganar ninguém, nem ser enganado, não é mesmo? Por favor, faça-me mais uma coisa: Monte novamente o cavalo e vá até o joalheiro; quem melhor do que ele para saber o valor deste anel? Diga-lhe que eu quero vendê-lo e pergunte quanto ele pode ofertar, mas, atenção meu amigo, não importa o quanto ele ofereça, não venda o anel ao joalheiro. Apenas pergunte o valor do anel e o traga de volta.

Ainda tentando ajudar seu professor, o jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro, então, lhe disse: - Diga ao professor que, se ele tem pressa em vender o anel, não posso lhe dar mais do que 8 moedas de ouro...

- 8????? Perguntou o jovem.

- Sim, replicou o joalheiro, posso chegar a lhe oferecer até 10 moedas, mas, só se ele não tiver pressa.

O jovem, emocionado, correu até a casa do professor e contou-lhe tudo. – 8 moedas de ouro, uau! – exclamou o professor, e rindo, zombou: - Aqueles homens no mercado deixaram de fazer um bom negócio, não é mesmo? – Sim, professor, concordou o menino, todo empolgado.

- Então, professor, perguntou o menino, o senhor vai vender o anel por 8 ou por 10 moedas? – Não vou vendê-lo, respondeu ele, fiz isso apenas para que você entenda uma coisa:

- Você, meu jovem, é como esse anel: uma jóia valiosa e única. Mas, somente pessoas sábias podem avaliar seu real valor. Ou você pensava que qualquer um poderia avaliá-lo corretamente? Não! Não importa o que digam de você, o que importa é o seu real valor.

E, dizendo isso, colocou seu anel de volta no dedo.

- Todos nós somos como esta jóia: únicos e valiosos. Infelizmente, passamos a vida andando por todos os mercados da vida, barateando nosso próprio valor, pretendendo que pessoas mal preparadas nos valorizem. Ninguém deveria ter a força de nos fazer sentir inferior, sem o nosso consentimento. Cada um de nós é especial, pois foi Deus que nos fez.



"Não se julguem melhores do que realmente são. Ao contrário, sejam modestos nos seus pensamentos, e cada um julgue a si mesmo conforme a fé que Deus lhe deu". Romanos 12.3

Elaboração: Ev. Mauricio Lima

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Na próxima quinta-feira será o dia de votação do PL 122. “É importantíssimo enviar e-mails para os senadores que fazem parte da Comissão de Direitos Humanos”, alerta Malafaia.



Pr Silas Malafaia diz que Marta Suplicy e ativistas gays correram do debate

Aconteceu nessa última terça-feira (29) a audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado a fim de debater o projeto de lei da Câmara que estabelece punições para quem discriminar homossexuais. Contrários e favoráveis ao PL 122 foram convocados para um diálogo aberto. Pastor Silas Malafaia esteve presente, juntamente com o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, senador Paulo Paim, e o presidente da Frente Nacional Cristã de Ação Social e Política, Wilton Costa, todos posicionados contra o projeto.
A senadora Marta Suplicy, autora do substitutivo, não compareceu a sessão mesmo estando no Senado, assim como nenhum ativista gay ou seus defensores compareceram. “Pasmem! Nenhum deles esteve presente. Correram do debate”, comentou Malafaia, que por várias vezes desafiou a senadora a comparecer. E ainda denunciou a intolerância e a perseguição que vem sofrendo dos ativistas gays. Para o pastor, essa “ausência” comprova que representantes do movimento gay não desejam a troca de opiniões e sim a imposição de suas ideias à sociedade. Na mesma sessão, os senadores Magno Malta (PR/ES) e Marcelo Crivella (PRB/RJ) também se posicionaram contra o PL122.
Nesse momento decisivo, pastor Silas Malafaia convoca a todos para que participem, declarando-se contrários à lei que não solicita apenas respeito à escolha de opção sexual, mas impõe uma mordaça em todos que discordam dela.
Na próxima quinta-feira será o dia de votação do PL 122. “É importantíssimo enviar e-mails para os senadores que fazem parte da Comissão de Direitos Humanos”, alerta Malafaia.


Contatos:
ana.rita@senadora.gov.br;
martasuplicy@senadora.gov.br;
paulopaim@senador.gov.br;
wellington.dias@senador.gov.br
cristovam@senador.gov.br;
crivella@senador.gov.br;
simon@senador.gov.br;
eduardo.amorim@senador.gov.br
garibaldi@senador.gov.br;
sergiopetecao@senador.gov.br;
paulodavim@senador.gov.br;
clovis.fecury@senador.gov.br
mozarildo@senador.gov.br;
gim.argello@senador.gov.br;
magnomalta@senador.gov.br;
marinorbrito@senadora.gov.br


fonte: Verdade Gospel

postado por Ev. Mauricio Lima

quarta-feira, 16 de novembro de 2011


Antes de entrarmos neste estudo é de suma importância que entendamos o significado desta palavra, que para muitos é sinônimo de discordâncias e criticas, dos próprios cristãos, então eu convido a você meu amado irmão (a) para viajarmos por este caminho tão maravilhoso e glorioso que é o caminho da obediência.
A obediência (do latim obedire = obedecer) pode ser classificada como uma das virtudes e se define como um comportamento pelo qual um ser aceita as ordens dadas por outro.
O termo obediência, tal como a ação de obedecer, conduz da escuta atenta à ação, que pode ser puramente passiva ou exterior ou, pelo contrário, provocar uma profunda atitude interna de resposta.
Obedecer a requisitos ou proibições realiza-se por meio de consequentes ações apropriadas ou omissões. Obedecer implica, em diverso grau, a subordinação da vontade a uma autoridade, o acatamento de uma instrução, o cumprimento de um pedido o a abstenção de algo que é proibido.
A figura da autoridade que merece obediência pode ser, ante todo uma pessoa ou uma comunidade, mas também uma idéia convincente, uma doutrina ou uma ideologia e, em grau superior, a própria consciência e, para nós, os cristãos, Deus.

Dês de os primórdios, Deus tem exigido de seu povo a obediência, não a obediência cega, mas a obediência voluntária, (falamos aqui de livre arbítrio) e vinda de seu coração Dt 26:1 6 .
Vemos a lei sendo aplicada em sua totalidade pelo próprio criador trazendo a responsabilidade para Israel, que consistia em um pacto com o senhor.

A obediência é o preço do êxito Js 1:8

Agora com a morte de Moisés Josué tornara-se o líder do grande povo de Deus, assumindo agora um papel de destaque diante o povo e de grande importância para a história de Israel. Sendo agora líder e entrando pelo caminho da obediência Josué não só ouve a voz do Senhor, mas também executa minuciosamente cada ordenança Js 6:1 ao 4 .

Obediência melhor que o sacrifício

Em 1 Samuel 15:1 ao 20 encontramos um fato um tanto inusitado a subida expressa de um homem e sua queda inevitável, tudo porque desobedeceu uma ordem direta de Deus, o Senhor havia ungido a Saul como rei de Israel, como garantia da vitória de Israel ele foi incumbido de subir contra o rei Amaleque, e destruir tudo o que fazia referencia ao este rei e seu povo, mulheres, crianças, gado e servos tudo devia ser destruído, mas Saul assim como muitos hoje em dia agira, totalmente ao inverso do que o Senhor ordenara, trouxera os animais para servirem de sacrifício ao Senhor, Saul estava assinando sua sentença de morte com o Senhor DESOBEDECER não é o melhor caminho principalmente para o líder de uma nação .Infelizmente hoje não é tão diferente homens que se auto intitulam homens de Deus tem agido totalmente contrario daquilo que realmente requer o Senhor vivem uma vida dupla fingida e amante de si mesmos que o Senhor livre o nosso coração desta maldição chamada DESOBEDIÊNCIA, agora um homem rejeitado por seu Deus e mal visto por sua nação , assim estava a vida de Saul.


A obediência garante a entrada no céu
A palavra de Deus nos diz que novamente veremos a diferença do que serve a Deus e daquele que não o serve Malaquias 3:18 . Andrew Murray em suas muitas mensagens sempre fazia mansão da obediência a Deus "Assim, também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos" (Rm 5:19). Estas palavras nos revelam o que recebemos, a graças de Cristo. Da mesma forma como o fato de estarmos em Adão nos torna pecadores (Rm 5:12), por estarmos em Cristo somos feitos justos (Rm 5:17). Essas palavras também nos revelam exatamente o que é em Cristo que nos torna justo. Assim como a desobediência de Adão nos deu a natureza de pecador, a obediência de Cristo nos faz justos (Hb 4: 14-16). Nós devemos tudo à obediência de Cristo. Entre todos os tesouros da nossa herança em Cristo, este é um dos mais ricos. Quantas pessoas nunca o estudaram, a tal ponto de amá-lo e se deleitar nele, e assim obter dele a bênção completa! Ao estudarmos o papel da obediência de Cristo na sua obra para nos salvar, veremos nela a verdadeira raiz da nossa redenção (Atos 2: 22-24, 32-33) e saberemos dar-lhe o devido lugar no nosso coração e na nossa vida. "..por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores" (Rm 5:19).
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Mt 7: 21
Fazer a vontade de Deus qualifica o ser obediente que se afasta do m
Jesus exemplo de obediência

Em Mateus 26:39 Jesus passava por uma grande e talvez a maior decisão de sua vida ,com o coração em angustia em sua natureza humana, sua decisão não apenas afetaria a ele mas toda a história do mundo, morrer ou não por um mundo pecador, morrer ou não por uma humanidade que estava entregue a satanás, morrer por este mundo significava rasgar o véu que separava o homem de Deus , a sua morte não apenas abriria o acesso dos homens direto a Deus mas também o faria se tornar o elo que nos ligaria ao criador . Getsêmani que significa "lagar ou prensa de azeite". Naquele momento tinha tudo haver, seu suor tornou-se gotas de sangue como a prensa que fere a azeitona para extrair dela o puro azeite, assim era Cristo ferido naquele momento, não uma ferida física mas psicológica a salvação do mundo estava em suas mãos sua oração era, pai afasta de mim este cálice, mas sua vida devota ao pai o fazia retomar sua missão de messias, mas contudo seja feita a sua vontade e não a minha. Falamos de Obediência, Cristo figura a perfeição e exemplo a ser seguido de obediência. Obedecer é o poder reparativo da vida e assim como Cristo obedeceu, nós quando também obedecemos nos tornamos especiais aos olhos de Deus Ex. 19:5
Querido irmão (a) quer ir bem no seu caminho obedeça Jr. 7:23




Elaboração;

Evangelista Maurício Lima

Pr.mauriciolima@hotmail.com

sábado, 8 de outubro de 2011

Orlando Spencer Boyer, sua biografia.


Qual é o obreiro (ou irmão) que não possui a Pequena Enciclopédia Bíblica que tanto nos ajuda no estudo da Palavra de Deus e até mesmo na preparação de um esboço bíblico? Essa ferramenta foi elaborada pelo saudoso missionário americano Orlando Spencer Boyer.
Orlando Boyer nasceu em Bedford, Iowa, estado norte americano, no ano de 1893. Chegou ao Brasil juntamente com a esposa Ethel Beebe em 1927. O casal era missionário da Igreja de Cristo. O primeiro estado em que atuou como missionário foi o Pernambuco. Depois Alagoas e Ceará.
O missionário pregou a Palavra de Deus para o Lampião. O fato aconteceu devido a um pedido de resgate pelo cangaceiro para libertar um outro casal de missionários. Lampião pediu a importância de duzentos e trinta e seis mil réis. Quando Boyer efetuou o pagamento, o cangaceiro pediu mais cinco mil réis. Na ocasião ele falou do amor de Cristo. Com isso o rei do cangaço devolveu todo o dinheiro e libertou o casal.
Em 1935 ele volta para os Estados Unidos. Sua esposa foi batizada com o Espírito Santo na cidade de Oklahoma e ele na cidade de Peoria. Após a experiência pentecostal o casal retorna ao Brasil. Em Camocim/CE ele começa pastorear na Assembléia de Deus, em 1938.
O pastor Orlando Boyer foi um dos instrumentos que o Senhor Jesus usou para salvar o movimento pentecostal brasileiro. Devido à sua formação teológica, incentivou os obreiros a estudar a Bíblia de forma sistemática, evitando que um certo fanatismo se estabelecesse, pois alguns diziam que o conhecimento teológico mataria a ação do Espírito na Igreja. Ele lecionou por nove anos no IBAD – Instituto Bíblico das Assembléia de Deus em Pindamonhagaba/SP.
Orlando Boyer era versátil, possuía grande cabedal cultural. Além de eloquente pregador, seus sermões enlevavam os ouvintes e a glória de Deus descia sobre a igreja onde pregava. Era também excelente professor, sendo, por isso, muito solicitado para pregar e ministrar estudos bíblicos nas igrejas. Seus dotes de escritor foram também colocados a serviço de Deus, e ele deixou-nos um valioso acervo de obras teológicas de sua autoria: 17 livros, incluindo esta coletânea de esboços de sermões, e 115 traduzidas do inglês, em uma época em que os recursos técnicos e humanos, nessa área, eram escassos no Brasil. De suas obras destacam-se Âncora da Alma, Pequena Enciclopédia Bíblica, Espada Cortante (dois volumes), Esforça-te para Ganhar Almas, Daniel Fala Hoje, Visão de Patmos e Heróis da Fé.
Em 1978 Orlando Boyer retorna definitivamente para os Estados Unidos, despedindo-se do Brasil, de Pindamonhagaba com lágrimas nos olhos. Após dois meses, no dia 21 de abril, ele parte para o Senhor, descansando das suas obras com 85 anos 51 um deles foram dedicados ao Brasil. (L.R)

FONTE, FOLHA ASSEMBLEIANA
http://folhaassembleiana.blogspot.com/

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

As 95 Teses de Lutero

Debate para o esclarecimento do valor das indulgências

Por amor à verdade e no empenho de elucidá-la, discutir-se-á o seguinte em Wittenberg, sob a presidência do reverendo padre Martinho Lutero, mestre de Artes e de Santa Teologia e professor catedrático desta última, naquela localidade. Por esta razão, ele solicita que os que não puderem estar presentes e debater conosco oralmente o façam por escrito, mesmo que ausentes. Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.


Martinho Lutero

Lutero e a Reforma
Martinho Lutero
foi o responsável
pelo início da
Reforma.



1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e
Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.

2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo
ministério dos sacerdotes).

3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior;
sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não
produzisse toda sorte de mortificação da carne.

4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de
si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.

5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.

6. O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.

7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.

8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.

9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.

10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.

11. Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.

12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.

13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.

14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.

15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.

16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.

17. Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.

18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.

19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas,
mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza.

20. Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.

21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam
que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências
do papa.

22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma
única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.

23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a
alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.

24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.

25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.

26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.

27. Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].

28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.

29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal.

30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.

31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.

32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.

33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Deus.

34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.

35. Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais.

36. Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.

37. Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de indulgência.

38. Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino.

39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição.

40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto.

41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.

42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.

43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.

44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.

45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.

46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.

47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.

48. Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar.

49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.

50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever - a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.

52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.

53. São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.

54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.

55. A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.

56. Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.

57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.

58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.

59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.

60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.

61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente.

62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63. Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos.

64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros.

65. Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.

66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.

67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda.

68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz.

69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.

70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbido pelo papa.

71. Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.

72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.

73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,

74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade.

75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.

76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa.

77. A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.

78. Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co 12.

79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.

80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo.

81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos.

82. Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão insignificante?

83. Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?

84. Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito?

85. Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?

86. Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?

87. Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária?

88. Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis?

89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?

90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.

91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.

92. Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!" sem que haja paz!

93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!

94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno;

95. e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz.



pesquisas e elaboração

Ev. Mauricio Lima

EM QUE CREMOS

Há um só Deus, eterno, poderoso e perfeito.

As Escrituras Sagradas, compostas do antigo e Novo Testamento, são inteiramente inspiradas por Deus, infalíveis na sua composição original e completamente dignas de confiança em quaisquer áreas que venham a se expressar, sendo também a autoridade final e suprema de fé e conduta;

Há um só Deus eterno, poderoso e perfeito, distinto em sua trindade: Pai, Filho e Espírito Santo;

Jesus Cristo, gerado por um ato criativo-direto do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem; é o único mediador entre Deus e o homem; somente ele foi perfeito em natureza, ensino e obediência;

O Espírito Santo é o regenerador e santificador dos redimidos, o doador dos dons e frutos espirituais, o Consolador permanente e Mestre da igreja;

Em Adão a humanidade foi criada à imagem e semelhança de Deus. Através da queda de Adão, a humanidade tornou-se radicalmente corrupta, distanciada de Deus e desintegrada de seu coração. A necessidade premente do homem é a restauração de sua comunhão com Deus, a qual o homem é incapaz de operar por si mesmo;

Salvação eternal, dom de Deus, tem sido providenciada para o homem unicamente por Sua graça (i.e., de Deus) e através da morte vicária de Cristo Jesus. Fé é o meio pelo qual o crente se apropria dos benefícios da salvação da Sua morte;

Jesus Cristo ressuscitou fisicamente dentre os mortos; ascendeu aos céus e voltará na consumação dos séculos para julgar tanto justos como injustos;

Punição eterna, incluindo a separação e perda de comunhão com Deus, é o destino final do irregenerado (homem) e Satanás com todos os seus anjos;

A igreja cristã, que é o corpo e a noiva de Cristo, é consagrada à adoração e ao serviço de Deus, através da proclamação fiel da Palavra, a prática de boas obras e a observância dos sacramentos ou ordenanças: o batismo e a celebração da Ceia do Senhor;

A tarefa da igreja é ensinar a todas as nações, fazendo que o evangelho produza frutos em cada aspecto da vida e do pensamento. A missão suprema da igreja é a salvação das almas. Deus transforma a natureza humana, tornando-se isto então o meio para a redenção da sociedade.


Elaboração de Evangelista Mauricio Lima

fonte http://www.adcamp.org.br/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

As Assembléias de Deus no mundo

A Assembléia de Deus é a maior denominação pentecostal do mundo com aproximadamente 52,5 milhões de membros. O país com o maior número de membros é o Brasil com 8,4 milhões de membros (só 3,6 milhões são associados com a sede dos EUA e o World Assemblies of God Fellowship).
Tradicionalmente reconhece-se o começo do movimento pentecostal contemporâneo como tendo início no ano 1906 em Los Angeles, nos Estados Unidos,na Rua Azuza, onde houve um grande avivamento caracterizado, principalmente, pelo "batismo com o Espírito Santo" evidenciado pelos dons do Espírito (glossolalia, curas milagrosas, profecias, interpretação de línguas e discernimento de espíritos).

Devido à projeção que ganhou na mídia, o avivamento na Rua Azuza rapidamente cresceu e, subitamente, pessoas de todos os lugares do mundo foram conhecer o movimento. No começo, as reuniões na Rua Azuza aconteciam informalmente, eram apenas alguns fiéis que se reuniam em um velho galpão para orar e compartilhar suas experiências, liderados por William Seymour (1870-1922). Rapidamente, grupos semelhantes foram formados em muitos lugares dos EUA, mas, com o rápido crescimento do movimento, o nível de organização também cresceu até o grupo se denominar Missão da Fé Apostólica da Rua Azuza. Alguns fiéis não concordaram com a denominação do grupo.


Logo Assembléia de Deus Americana

Surgiram grupos independentes que emergiram em denominações, como as Assembléias de Deus. Também algumas denominações já estabelecidas adotaram doutrinas e práticas pentecostais, como é o caso da Igreja de Deus em Cristo.

Portugal
Em Portugal, a história desta denominação pentecostal é contada a partir do ano de 1913. Foram os missionários portugueses emigrados do Brasil, José Plácido da Costa (1913) e José de Matos Caravela (1921), que deram início às ações que resultaram na fundação das Assembléias de Deus em Portugal.
A primeira igreja Assembléia de Deus em Portugal foi fundada na cidade de Portimão, em 1924, pelo missionário José de Matos, também responsável pela fundação das igrejas do Algarve, Santarém e Alcanhões. A partir desse ano, com a ajuda de missionários suecos e o esforço de obreiros portugueses, foram estabelecidas diversas outras igrejas em várias cidades, como: Porto, em 1930, com a intervenção do missionário sueco Daniel Berg; Évora, em 1932, pela ação da evangelista Isabel Guerreiro; e Lisboa, em 1934, com a ajuda do missionário Jack Hardstedt.
Da ação missionária das Assembléias de Deus em Portugal deu-se a expansão da igreja aos territórios ultramarinos, a exemplo de: Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor Leste; os quais posteriormente tornaram-se nações independentes, mas mantiveram suas igrejas Assembléias de Deus nacionais em fraterna relação com as co-irmãs portuguesas.
Em Portugal o ramo principal é a Convenção das Assembléias de Deus em Portugal, com quase 400 igrejas, a maior denominação protestante no país. Além da CADP, existem outras denominações organizadas em Portugal, originárias de imigrantes brasileiros ou cismas da CADP, que adotam o mesmo nome, como a Assembléia de Deus Missionária; Assembléia de Deus Universal; Convenção Nacional das Assembléias de Deus; Igreja de Nova Vida - Assembléia de Deus da Amadora.

Estados Unidos
Nos Estados Unidos, surgiram várias congregações pentecostais independentes, desde o avivamento da Azuza St., em 1906. Buscando unidade, comunhão entre si, trabalho missionário e organização legal, alguns líderes convocaram uma Convenção em Hot Springs, Arkansas, em 1914. Como resultado, houve a adesão de quase 500 ministros e a criação do General Council of the Assemblies of God (Concílio Geral das Assembléias de Deus), mais tarde sediado em Springfield (Missouri). Essa igreja possui, hoje, cerca de dois milhões de membros e envia missionários a vários países do mundo. John Ashcroft, procurador-geral dos EUA durante o primeiro mandado de George W. Bush é membro dessa denominação.
As Assemblies of God apresentam algumas diferenças de sua co-irmã brasileira: no tocante à administração, não existe o sistema de ministérios; cada igreja local é autônoma e não é subordinada a nenhuma outra entidade, mas voluntariamente agrupam-se em presbitérios regionais, onde há igualdade entre todos e contam com a participação de representantes leigos. A congregação local entrevista e contrata o pastor, que é examinado e ordenado pelo Concílio Geral.

Grã-Bretanha e Irlanda
Organizada em 1924, a Assemblies of God in Great Britain and Ireland cresceu sob a influência do pastor Donald Gee. Reúne hoje cerca de 600 igrejas locais e possui uma rede de missionários atuando em vários continentes. Uma característica da AGGBI é a prática da Santa Ceia semanalmente.
Existem ainda Assembléias de Deus compostas por imigrantes caribenhos e brasileiros, cujas igrejas não possuem relações com a AGGBI.

Culto
Os cultos das Assembléias de Deus se caracterizam por orações, cânticos, testemunhos e pregações, em que muitas vezes ocorrem manifestações dos chamados dons espirituais, como profecias e o culto em línguas.

Críticas
A Assembléia de Deus - a exemplo de toda entidade que cresce e conquista espaços no emaranhado da organização social - sofre críticas, tanto por parte de outras denominações religiosas quanto por setores não-religiosos da sociedade civil. O rápido crescimento da igreja tem estimulado diversas produções intelectuais de pesquisadores dos fenômenos sociológicos e antropológicos contemporâneos; ao mesmo tempo em que já gerou apaixonadas controvérsias e discussões, no campo puramente ideológico.
RUA AZUZA


Adaptado de Wikipedia (www.wikipedia.org.br)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Silas Malafaia responde...






Silas Malafaia responde a Edir Macedo e diz que os Pastores da Igreja Universal se vestem de branco para “dar passe” nos fiéis. VEJA VÍDEO ABAIXO

O Pastor Silas Malafaia respondeu sem citar nomes, no último fim de semana em seu programa de TV as acusações feitas pelo Bispo Edir Macedo de que 99% dos cantores evangélicos são endemoniados. Malafaia começou dizendo que “era pra rir” que os líderes da Igreja Universal falassem sobre o tema, pois “nem telhado de vidro eles tem nessa área”.

Citando Benny Hinn, Malafaia afirmou que antes era meio receoso com manifestações do Espírito Santo, mas que foi levado pelo também Pastor da Assembleia de Deus Bom Retiro, Jabes de Alencar, a um congresso no Canadá, onde ele viu manifestações que nunca imaginava serem possíveis: “O Benny Hinn estendeu a mão em direção ao estádio com mais de 20 mil pessoas e onde sua mão alcançou, pessoas caíram pelo poder de Deus”. Malafaia usou essa passagem como exemplo para expressar que “não é porque o Diabo se apropria de manifestações típicas do Espírito Santo que isso passa a pertencer a ele”.

O Pastor Malafaia seguiu confrontando o Bispo Macedo sobre as práticas da IURD ao questionar qual seria a diferença entre os rituais feitos nos cultos de sua Igreja e dos centros de macumba: “Qual a diferença do sal grosso de vocês, da arruda, da rosa ungida da sua igreja para o centro de macumba? Qual diferença dos pastores de branco dando passe nos outros?”.

Na sequência, Malafaia ressalta que os líderes da IURD “entendem um pouco de fé, oração e trabalho” porém “pensam que são expert’s em demônios”. Citando a passagem bíblica de Efésios 6: 10-12 em que o Apóstolo Paulo fala sobre as potestades demoníacas, disse que “esses demônios não incorporam pessoas, mas comandam a programação da TV de vocês”, numa crítica à programação da TV Record. Ainda nessa linha, Malafaia afirmou que a emissora paga salários de artistas com dinheiro de dízimos dos fiéis da IURD. Houve ainda uma revelação a respeito do reality show da Tv Record, “A Fazenda”, que segundo o Pastor Malafaia, antes do programa, aquele era um espaço voltado ao lazer dos Pastores da Igreja: “o lugar que era recreação de pastores virou fazenda”.

A extensa resposta do Pastor Silas Malafaia chegou também aos fiéis da Universal, que afirmou serem “gente salva que vai pro céu. Não falo da igreja, só dos líderes”. E dirigiu-se aos líderes da Universal perguntando se pra eles serem coerentes, eles iriam parar de tocar música gospel na Rede Aleluia: “Pra vocês serem coerentes, vão ter que parar de tocar música gospel na sua rede de rádios Fm”, afirmou o exaltado Pastor.

Encerrando sua resposta, citou Ana Paula Valadão e afirmou que já havia tido desavenças com ela, porém nunca a havia acusado e estava pronto para defendê-la, pois seria “uma menina de Deus”, e que como a Line Records estaria “dando prejuízo há anos”, segundo Malafaia, essa era uma tentativa de fazer os fiéis da Universal não comprarem os cd’s da cantora, que tem lançamentos pela gravadora Som Livre, das Organizações Globo, maior concorrente da Tv Record. No final, ainda ironizou a campanha “Fogueira Santa de Israel” promovida há anos pelo Bispo Edir Macedo na Universal: “Acho que de tanta fogueira santa, eles queimaram os neurônios…”





Fonte: Gospel+

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

EV. MAURICIO LIMA MINISTRARÁ , EM CAMPINAS -SP. NO BAIRRO DO PARQUE FLORESTA III .



O EVANGELISTA MAURÍCIO LIMA, ESTARÁ NESTE DOMINGO DIA 25 DE SETEMBRO MINISTRANDO NA IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS-BELEM, DO PARQUE FLORESTA III, QUE ESTA NA DIREÇÃO DO PRESBÍTERO MARCIO RAMALHO, ¨AGUARDAMOS MAIS DO QUE NUNCA AS BENÇÃOS DE DEUS PARA AQUELE LUGAR.¨ COMENTOU O EV.MAURICIO LIMA, EM UMA ENTREVISTA PARA O JORNAL DA IGREJA .

FORMADO EM TEOLOGIA PELA FATAD-DF, FOI LEVADO AO DIACONATO AINDA COM SEUS 22 ANOS, EM OUTUBRO DE 1.997.
JÁ EM 14 DE AGOSTO DE 2006,FOI CONSAGRADO A EVANGELISTA NAS ASSEMBLÉIA DE DEUS DA MISSÃO- DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP. O EVANGELISTA MAURÍCIO LIMA, ACOMPANHADO DE SUA ESPOSA GLAUCIA LIMA, TEM TIDO EXITO EM SEU MINISTÉRIO, HOJE NAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DE CAMPINAS,, TRABALHANDO A MAIS DE 15 ANOS NA ÁREA DE LIBERTAÇÃO, DEUS MAIS DO QUE NUNCA TEM CONFIRMADO E ABENÇOADO SEU MINISTÉRIO.




FONTE: JORNAL A PALAVRA QUE SALVA

terça-feira, 20 de setembro de 2011


De 18 de setembro a 03 de outubro de 2011, a Assembleia de Deus em São Paulo, Ministério do Belém, unida a CONFRADESP, Convenção Fraternal das ADs em São Paulo estará realizando sua 65ª Escola Bíblica de Obreiros sob a liderança do pastor José Wellington Bezerra da Costa.

A escola bíblica do Belenzinho é considerada a maior do país por receber renomados preletores, ensinadores de todo Brasil e exterior, por atingir em média de 5 a 6 mil inscritos a cada edição e por seu longo período que compreende quinze dias ininterruptos de estudo.

Agende esta data e participe você também deste maravilhoso momento de ensino e meditação nas santas escrituras.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Palavra do Diretor Geral da FATAD





Palavra do Diretor Geral da FATAD
A FATAD foi fundada em 1 de janeiro de 1984 e é mantida pelo Instituto Educacional e Social Evangélico (IESE), que é uma entidade filantrópica, educacional, com sede na Av. W 5 Sul, Qd. 910, Conj. “E”, Bl. “B”, Brasília (DF) e foro nesta cidade, com estatutos registrados no Cartório do 1º Ofício de Títulos e Pessoas Jurídicas, sob o n.º 108, livro 02, fls. 04/11, com registro no Conselho de Serviço Social, sob o n.º 1907/65 e na Secretaria de Serviço Social do Governo do Distrito Federal, sob o n.º 072/67 e regida pela Legislação do Ensino Superior, Decreto 1.051/69.
A FATAD tem como propósito maior, ensinar a Palavra com profundidade procurando sempre através do esforço vocacional de seus diretores e corpo docente, oferecer o melhor ensino bíblico e teológico, a fim de que, o seu corpo discente cresça na graça e no conhecimento de Cristo (2Pe 3.18).

Os cursos da FATAD destinam-se:

a) Treinar vocacionados por Deus para o exercício do Ministério Evangélico, buscando uma maior dedicação e preparo à chamada de Deus; e,

b) Treinar crentes desejosos de melhorar seus conhecimentos nas áreas bíblica e teológica, além de fazer destacar suas atitudes e aptidões, de modo que possam servir melhor ao reino de Cristo em suas igrejas.

Quero deixar registrado nosso pleito de gratidão ao Pr. Antonio Baltazar Cardoso de Oliveira pelo seu coração voltado à Palavra de Deus e seu grande amor em tornar os seus discípulos verdadeiros servos da Palavra e ao Pb. Nilonei Ramos pelo dinamismo, dedicação e amor ao ensino da Palavra de Deus.

Nosso desejo é que todos os participantes desta Semana Teológica 2009, realizada pelo Núcleo 021 de Porto Velho, sejam impactados pelas revelações das Sagradas Escrituras e que a Palavra de Nosso Deus encontre guarida em cada coração.

Que o Senhor Deus traga crescimento espiritual a todos!
Pr. Jales Divino Barbosa



LOUVO AO SENHOR, POIS ME FORMEI EM TEOLOGIA PELA FATAD E SEI QUE O QUE TENHO APRENDIDO TEM SIDO MUITO ÚTIL,NÃO SÓ PARA MIM,MAS PARA MEU MINISTÉRIO, ADQUIRI UMA VISÃO MAIS APRIMORADO DO QUE É REALMENTE O MINISTÉRIO ECLESIÁSTICO, E HOJE SOU EVANGELISTA PELAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DO BELEM,LOUVO A DEUS POI ESSA BENÇÃO FOI ME CONCEDIDA, DEUS VOS ABENÇÕE EM CRISTO JESUS. SEM MAIS,


VOSSO SERVO, EM CRISTO.
Ev. MAURICIO LIMA

O AMOR DO NOIVO PARA COM A NOIVA



Cânticos dos cânticos ou cânticos de Salomão

De acordo com o título em 1.1, o cântico dos cânticos foi escrito por Salomão, filho do Rei Davi. Pode-se dizer que é "de Salomão", pois a expressão hebraica "de Salomão"(1.1) pode ser traduzida "de" Salomão (como o seu autor) ou "para Salomão (como a pessoa à qual o livro é dedicado). A opinião tradicional entre judeus é a de que Salomão foi o seu autor (Cf. 1Rs.4.32) tendo sua escrita estimada por volta do ano 400 a.C, e constitui-se de uma coletânea de hinos núpcias.


Deus em sua infinita sabedoria, prezando os valores familiares e de cunho sexual. Teve o cuidado de deixar um espaço sobre o respeito e admiração do noivo com a noiva, nesta alegoria, vemos o cuidado do Senhor, para com a família, instituição esta criada por ele mesmo .
Infelizmente este livro tem sofrido severas criticas por causa de sua linguagem com conteúdo sensual. O direito ao um lugar na escrituras é defendido por religiosos de todas as épocas, muitos consideram como uma alegoria espiritual da aliança de Deus e de seu povo escolhido, ou entre Cristo e a igreja. Claro que muitos discordam que o livro de Salomão seria uma alegoria da igreja, respeitamos tal opinião, já o Pastor José Apolônio da silva, em seu livro síntese Bíblica do velho testamento diz: o livro é um cântico espiritual.-é uma história de amor real,¨o propósito literal deste poema lírico não é de honrar somente o amor de marido e de mulher, mas também,de figurar o amor de Deus para com Israel ou o de Cristo com a igreja,ou para com cada crente individualmente.¨

Este livro é um poema de raiz oriental. As expressões ardentes só podem ser interpretadas pela mente espiritual e madura .
O noivo representa Cristo; a noiva representa a igreja.

O livro inicia-se com a comunhão espiritual compartilhada do noivo com a noiva celestial 1:1- 2:7.

Discurso ardente entre o noivo e a noiva acerca do amor mutuo e do elogio de um ao o outro, 3:6; 4-7;8:14.
Fica agora bem claro, nos versículos que se seguem, a analogia do noivo (Cristo) e da noiva (igreja), na expressão chave que diz: ¨O meu amado¨, titulo dado pelos cristãos a Cristo o amado, 2:16.

Ilustrações complementares

Cristo o noivo celestial.

1- Seu amor cobre todos os defeitos da noiva, Ct 4:7- I Jõ 2:2
2- Seu regozijo por ela, Is 62:5 pb
3- Deu sua vida por ela, Ef 5: 25,26
4- Êle vira reclama – lá, Mt 25:6•

Igreja, a noiva.

1- Ama o noivo Ct. 2:16
2- Sente a prória indignidade Ct 1:5
3- Purificada e vestida com vestes imaculadas, Ap 19: 8
4- Adornada com as jóias da graça divina, Is 61: 10
5- Convida para as bodas, Ap 22:17



O banquete do casamento

1- Preparado pelo pai, Mt. 22:2
2- Preparativos caros, Mt. 22:4
3- O convite é uma grande honra, Ap 19: 8
4- O convite, desprezado por muitos Mt 22:5
5- O convite estende-se a todas as classes, Mt 22: 10
6- Vestes nupciais, quem não usa, não entra, Mt 22:11-13



Elaboração Ev. Mauricio Lima

Contato E-mail pr.mauriciolima@hotmail.com

domingo, 18 de setembro de 2011

O filho pródigo, Abandono da fé e seu retorno a ela.



LUCAS Cap. 15:11


Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos.
O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres.
Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades.
Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos.
E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada.
Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.
Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés;
trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos,
porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.
Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças;
e chegando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou e não queria entrar. Saiu então o pai e instava com ele.
Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com meus amigos;
vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu.
era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.

Introdução

Amados irmãos e amigos de ministério, temos a oportunidade de neste texto bíblico de esmiuçar e extrair certos mistérios que o Senhor tem guardado para mim e para você. Vivemos épocas que muitos têm se desviado e se apostado da fé em cristo, o texto acima nos leva a crer que o afastamento da fé em cristo se da gradativamente.

Se descobrindo

Com certeza o jovem não se encontrava com grandes expectativas, no que se diz respeito a vivencia com seu pai e seu irmão, talvez quando aquele jovem olhava pela janela imaginava um mundo colorido cheio de coisa e oportunidades novas, talvez negadas por seu pai, acredito que o jovem nutria dentro de si já há muito tempo o desejo de sair de casa e explorar e adquirir novas experiências, sair do regaço do pai era tudo o que ele deseja. Um jovem obstinado, e porque não dizermos, egoísta desejando afastar-se do cunho familiar.

Em nossas igrejas nos deparamos com muitas pessoas que gradativamente tem se afastado do conforto do pai, e sem perceberem tem perdido o que o cristão tem de mais valioso, a comunhão com o criador. Nesta nova caminhada, empreitada pelo jovem rapaz vemos talvez um inicio, que podemos chamar de independência adquirida, seu pai não relutou ou questionou a atitude do filho em querer sua parte da herança ou em sair de casa, porque? (devemos ressaltar que pelo costume tribal da época o pai ou patriarca poderia não só apenas negar o direito como também tira-lo).

Nós que somos pais jamais queremos que nossos filhos (a) se percam no mundo, mas devemos confiar ou como costumo sempre dizer, dar a eles uma liberdade assistida, só saberemos quem serão os nossos filhos, se a eles dermos um certo espaço para com os seus erros e acertos possam descobrir quem realmente eles querem ser. Agora olhando pelo lado paterno o pai pensava na independência do filho e de seu amadurecimento diante da sociedade daquela época, ninguém que esteja em sã consciência deseja ou quer que seu filho seja dependente toda a vida de suas opiniões ou que seja inseguro com o que se diz ao cotidiano.

Voltando ao texto em pauta vemos o ¨nosso jovem¨ agora fora de casa longe do aconchego desejado por outros, e desprezado por ele, vivendo agora ¨ lá vida loca¨, agora longe de supervisão ou de responsabilidades gastando suas posses com ¨amigos¨ um jovem que agora tinha tudo o que queria pelo menos era o que pensava ele em seu coração; Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. (Mt cap. 6).

Nesta nova vida já em terras novas e longínquas, o ¨jovem explorador¨, Inicia o seu ritual de passagem através de acontecimentos que irão amadurece-lo, através de momentos dolorosos, e sei que nenhum pai ou mãe quer que seu filho passe por tal .


O erro cometido


Revela-nos a Bíblia que o nosso jovem depois de gastar sua pequena fortuna, com mulheres e muita bebida, cai em boca rota, e o jovem que possuía tudo com seu pai, agora se vê obrigado a pedir serviço para os fazendeiros da região,a bíblia não relata mas como posso dar asa a minha imaginação... Vejo aquele jovem outrora forte e bonito bem trajado, agora sujo magro mau vestido passando agora pelo momento mais difícil e vergonhoso de sua vida, amigo leitor muitos tem menosprezado as bênçãos de Deus e vivido ao acaso, quantos de nossos irmãos tem rejeitado o plano da salvação e vivendo irresponsavelmente, longe do afeto de suas famílias e amigos, tendo por companheiros as drogas e bebidas, prostituição, e quanto menos, as ditas baladas, ou até mesmo uma vida sem amparo e subjugada pela imoralidade. Infelizmente é o que muitos de nossos amigos e irmãos têm recebidos como bônus por terem se afastado do amparo do Senhor.
Privado de sua antiga mordomia, agora sujeitando-se ao que lhe oferecessem,se oferecessem algo,pois vemos que o nosso jovem chegou ao ponto de desejar comer as alfarrobas que era dada aos porcos mas, ninguém lhe dava nada, querido amigo talvez você esteja passando por momentos de indecisão na sua vida seja ela de patamar religioso ou social até mesmo familiar,você procura alguém para lhe ajudar mas não aparece alguém para estender as mãos ao seu favor, quando se olha no espelho não se reconhece mais, aquela imagem refletida no espelho não lhe é mais familiar, a pessoa corajosa, imponente, obstinada ou orgulhosa do que possuía não esta mais lá, o que restou foi a sombra de quem você era no passado,mas preste bem a atenção Deus em Cristo Jesus tem o poder de mudar sua vida, através de sua palavra Ele nos ensina que há uma nova vida para cada que se entrega para Ele,,com o ¨nosso jovem¨, não foi diferente. Vemos que realmente houve um erro da parte do jovem, mas também havia tempo de regressar e de se arrepender.


Caindo na real

Ao sentir que tudo estava indo de mal a pior, ¨nosso jovem¨,começa a ver as coisas nitidamente ele entende que a situação que rege a sua vida naquele momento vai contra tudo aquilo que ele viviam com seu pai,ou seja ele descobre de um jeito mais rude quem ele é realmente.
O arrependimento começa a aflorar em seu coração o desejo de regressar aos cuidados de seu pai é forte, o desejo de reconciliação ainda existe e isto é primordial para que quer começar uma vida nova.


Uma frase marcante

Alguns céticos costumam dizer que não há nada ruim que não possa piorar. Mas as luz da palavra de Deus vêmos, que o senhor tem o poder de mudar vidas por mais que nos pareçam impossível, a onde há arrependimento há esperança, o jovem pródigo se vê agora entre a cruz e a espada ficar e sofrer as conseqüências de um ato impensado ou voltar ao seu pai e lhe pedir que lhe aceite como um de seus empregado, também correr o risco de ser chacota dos outros empregados de seu pai e até mesmo de seu irmão.
Levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e lhe pedirei que faças de mim um servo seu. Pois pequei contra os céus e contra a terra e não digno de ser chamado de filho, é esta a frase que deixa latente o verdadeiro arrependimento, depois desta frase dita pelo nosso jovem, compreendemos, que por mais dura que seja a jornada de volta, nada vai impedi-lo de regressas para a casa de seu pai.
O interessante é ver que o filho ao se encontrar dentro das terras de seu pai, logo foi reconhecido, devemos nos lembrar que o jovem estava mal tratado fraco e com sua fisionomia totalmente deformada, mas isso não impediu que seu pai o reconhecesse amado a palavra de Deus nos mostra que o senhor jamais abandona aquele a quem ama, e que ele não lança fora os que vêm a Ele. Por isso te digo: Perdoados lhe são os pecados, que são muitos; porque ela muito amou; (Lc Cap. 7:47).
Depois de sentir sobre si a indignação, o sofrimento e todo o tipo de humilhação, o nosso jovem agora parte para outra fase na sua vida.


A regeneração


Costumamos dizer que a onde há vida há esperança, e não deixa de ser uma verdade pratica, depois de ser avistado por seu pai que lhe saiu ao encontro com alegria visível para quem quisesse ver, nosso jovem se atreve a repetir sua frase outrora ensaiada ,mas interrompido pela alegria de seu pai que ditava ordens aos servos, dizendo: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés; cada item citado aqui tem um significado muito importante, tão importante que se o jovem possuísse anteriormente não passaria por tudo isso, mas existem coisas que devemos por nós mesmos descobrir .
A roupa simboliza o perdão dos pecados e o esquecimento da vida passada. Ao receber roupas novas e limpas o pai estava dizendo ao filho: "Estou tirando de você o seu pecado" (Zacarias 3.1-5). Quando nos arrependemos, isto é, quando tomamos consciência de nossa situação e status diante de Deus e confessamos nosso pecado e pecados, "o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1João 1.7), e passamos a viver livres de culpa e condenação (Romanos 8.1, 31-39), pois Deus lança nossos pecados nas profundezas do mar e deles não se lembra mais (Miquéias 7.19). Por esta razão Paulo apóstolo afirma que nós já nos despimos do velho homem e nos revestimos do novo homem (Colossenses 3.9,10). As roupas novas dizem que o pai outorga perdão. Iniciasse aqui o processo da regeneração, que sem duvida o pai concede ao filho amado.

O pai manda que coloquem sandálias nos pés do filho. Os escravos andavam descalços. As sandálias nos pés representam a restituição do status de filho. O perdão de Deus nos devolve a dignidade. Quando somos perdoados somos vestidos de Deus (roupas novas), e o pecado não faz mais separação entre nós e o nosso Deus (Isaías 59.2; 1.18; João 1.12; 2Pedro 1.4). O arrependimento e a confissão seguidos do perdão nos devolvem os plenos direitos e privilégios de filhos de Deus. Pecado confessado é pecado perdoado. Não existem filhos de Deus de "segunda classe", filhos que pecaram mais e que pecaram menos, filhos que merecem mais e que merecem menos. Deus não tem filhos prediletos. Todos os filhos de Deus são herdeiros, com Cristo, de tudo quanto é de Deus (Romanos 8.16,17). As sandálias dizem que o pai restitui a filiação.

O pai coloca um anel no dedo do filho. O anel é símbolo de autoridade. Quando Faraó deu a José autoridade sobre todo o Egito "tirou do dedo o seu anel-selo e o colocou no dedo de José" (Gênesis 41.41,42). No grego, há várias palavras para filho. As mais comuns são Hiós, que indica o filho emancipado e a maioridade, e Téknon, que se refere à menoridade. Quando Deus nos perdoa e nos recebe de volta em sua casa, não apenas nos restitui a condição de filhos, mas de filhos emancipados (Romanos 8.16,17), e, portanto, compartilha conosco sua missão e nos constituem cooperadores na administração de seus negócios, pois isso é o que se espera dos filhos adultos. O anel no dedo diz que o a união foi restituída e a uma nova reconciliação vemos agora o nosso jovem não só aparentemente, mas também psicologicamente e moralmente renovado para uma nova vida, abençoada com seu pai. Amado leitor acreditamos que o Senhor Jesus pode perdoar todos os nossos pecados, e através de sua infinda misericórdia, nos reconciliar junto ao pai.


Elaboração, Ev. Mauricio Lima


Contato, E-mail pr.mauriciolima@hotmail.com

domingo, 4 de setembro de 2011

10 conselhos para os jovens resistirem ao sexo antes do casamento. Por Billy Graham







O pregador batista norte-americano Billy Graham que foi conselheiro espiritual de vários presidentes americanos e é considerado um dos mais influentes escritores cristãos compartilha de dez conselhos para os jovens a cerca de cuidados para que não venham cometer o ato sexual antes do momento “certo”.

Confira abaixo os conselhos dado por Graham:


1) Evite más companhias. Se você andar com maus elementosficará dominado por eles. A Bíblia diz: “Retirai-vos do meio deles, não toqueis em coisas impuras” (II Co. 6):

2) Evite o segundo olhar. Você não pode controlar o primeiro, mas pode evitar o segundo, que se torna cobiça.

3) Discipline suas conversas. Evite piadas e histórias com sentido duvidoso. “As más conversações corrompem os bons costumes” (I Co 15:33)

4) Tenha cuidado com a maneira de vestir-se. Deve ser um assunto entre você e Deus as roupas que usa. Uma jovem recém-convertida falou: De agora em diante vou vestir-me como se Jesus fosse o meu acompanhante.

5) Escolha cuidadosamente os filmes e programas de televisão que assiste.

6) Tome cuidado com o que você lê. Muito da literatura contemporânea apela ao instinto sexual.

7) Esteja em guarda com respeito a seu tempo de folga. Davi tinha o tempo em suas mãos, viu Beteseba e caiu em complicações.

8) Faça uma regra de nunca se envolver em namoro pesado. Jovens cristãos deviam orar antes de cada encontro. A moça que tem Jesus Cristo em seu coração possui um poder sobrenatural para dizer “não” aos avanços de qualquer rapaz. E o rapaz que conhece Jesus Cristo tem poder para disciplinar sua vida.

9) Invista grande parte de seu tempo lendo as Escrituras - “Guardo no meu coração a tua palavra para não pecar contra ti”. (Sl 119:11) – Memorize versículos e quando a tentação chegar, cite-os. A palavra de Deus é a única coisa à qual satanás não pode se opor.

10) Cultive a Cristo em seu coração e vida. Deus o ama e uma forte fé Nele tem livrado a muitos homens e mulheres de cometer imoralidades (I Jo 2:14).

Por: Billy Graham

Fonte: Gospel+