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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Dia 31/10 495 anos da Reforma Protestante




495 anos da Reforma Protestante

Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, e representa um marco e um ponto de partida para a recuperação das sãs Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade, discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. Martinho Lutero o que se segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, poderão fazê-lo por escrito.


As 95 Teses



1ª TESE
Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos, certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo e ininterrupto arrependimento.

2ª TESE
E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento de penitência, isto é, á confissão e satisfação, a cargo dos sacerdotes.

3ª TESE
Todavia, não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de mortificação da carne.

4ª TESE
Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até à entrada para a vida eterna.

5ª TESE
O papa não quer e não pode dispensar de outras penas além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.

6ª TESE
O papa não pode perdoar dívida se não declarar e confirmar aquilo que já foi perdoado por Deus, ou então o faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida em absoluto deixaria de ser anulada ou perdoada.


7ª TESE
Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao ministro seu substituto.

8ª TESE
Cânones Poenitentiales, que são as ordenanças de prescrição de maneira em que se deve confessar e expiar, são impostos aos vivos e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.

9ª TESE
Eis por que o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluindo este de todos o s seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema.

10ª TESE
Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundos, penitências canônicas ou para o purgatório afim de ali serem cumpridas.

11ª TESE
Este joio, de que é o transformar a penitência e satisfação, previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou apenas do purgatório, foi semeado enquanto os bispos dormiam.

12ª TESE
Outrora canônica poenae, ou seja, penitência e satisfação por pecados cometidos, eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.

13ª TESE
Os moribundos, tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo portanto, dispensados com justiça de sua imposição.

14ª TESE
Piedade ou amor imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte, necessariamente resultam em grande temor: logo, quanto menos o amor, tanto maior o temor.

15ª TESE
Este temor e espanto em si tão só, sem nos referimos a outras coisas, basta para causar o tormento.

16ª TESE
Céu, purgatório e inferno diferem entre si, ao que parece, como o desespero, ou quase desespero e a segurança completa.

17ª TESE
É necessário que se aumente o amor e se diminua o horror para as almas do purgatório.

18ª TESE
Nem a razão, nem as escrituras asseguram que elas estão fora do alcance do amor.

19ª TESE
Nem está provado, tão pouco, que elas tenham certeza da salvação, embora nós outros saibamos disso.

20ª TESE
Portanto, quando o papa se refere à “completa remissão das penas”, não se refere a “todas”, mas apenas às por ele impostas.

21ª TESE
Enganam-se, portanto, os pregadores de indulgências quando afirmam que por meio das indulgências alguém pode ficar livre de todas as penas e salvo.

22ª TESE
De fato, o papa não dispensa as almas do purgatório de nenhuma das penas que deviam ter expiado e pago ainda na presente vida, segundo os cânones da Igreja.

23ª TESE
Verdade é que, se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são bem poucos.

24ª TESE
Logo, a maioria do povo é enganada por esta indiscriminada e altissonante promessa de liberação de penas.

25ª TESE
O poder que o papa tem sobre o purgatório, em geral, é igual ao que qualquer bispo ou cura possui em sua diocese ou paróquia.

26ª TESE
O papa faz muito bem em não conceder o perdão às almas em virtude do poder das chaves (cousa que não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.

27ª TESE
Eles pregam que no momento exato em que a moeda soa caindo no fundo do cofre, a alma se vai do purgatório.

28ª TESE
O que sucede quando a moeda soa no fundo do cofre é que aumentam a ganância e a avareza, mas o resultado da intercessão da Igreja acha-se inteiramente no poder de Deus.

29ª TESE
Quem sabe todas as almas do purgatório querem sair dali, como nas lendas de São Severino e São Pascoal?

30ª TESE
Ninguém está certo de que sua própria contrição seja sincera; nem de que tenha obtido plena remissão de seus pecados.

31ª TESE
Tão raro como o homem que é verdadeiramente penitente é aquele que compra indulgências.

32ª TESE
Estarão eternamente condenados juntamente com seus mestres, aqueles que se crêem salvos mediante breves de indulgências.

33ª TESE
Os homens devem guardar-se daqueles que dizem que o perdão do papa é um dom inapreciável de Deus.

34ª TESE
Porque essas indulgências só se relacionam com as penas sacramentais impostas pelos homens.

35ª TESE
Não pregam doutrina cristã esses que ensinam que não é necessário a arrependimento quando se compra a saída de almas do purgatório ou se adquireconfessonalia (direito de eleger seu próprio confessor.)

36ª TESE
Todo o cristão verdadeiramente arrependido tem direito à plena remissão da pena e da culpa, mesmo sem breves de indulgência.

37ª TESE
Todo o cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, que lhe são concedidos por Deus, mesmo sem breves de indulgência.

38ª TESE
Entretanto, não se deve desprezar o perdão e a distribuição deste pelo Papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão consiste numa declaração do perdão divino.

39ª TESE
É dificílimo, mesmo para os mais doutos teólogos, recomendar ao povo ao mesmo tempo a abundância de indulgência e a necessidade de uma verdadeira contrição e arrependimento.

40ª TESE
O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo; mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça.

41ª TESE
Os perdões papais devem ser pregados cautelosamente para que o homem simples não venha a julgar erradamente ser preferível a indulgência às obras de amor e caridade.

42ª TESE
Deve-se ensinar ao povo que o papa não deseja que se estabeleça grau de igualdade entre as indulgência e as obras de caridade.

43ª TESE
Deve-se ensinar aos cristãos que quem dá aos pobres ou ajuda aos necessitados produz obra melhor que comprando indulgências.

44ª TESE
E que as obras de caridade aumentam o amor do próximo. O que não sucede com as indulgências, que apenas livram da penalidade.

45ª TESE
Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que, em vez de ajudar os necessitados, compra indulgências, não está adquirindo indulgência do papa e sim, a indulgência de Deus.

46ª TESE
Deve-se ensinar aos cristãos que, a não ser que tenham demais para o necessário a si e aos seus, não devem esbanjar dinheiro com indulgências.

47ª TESE
Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é questão de livre arbítrio e não uma operação obrigatória.

48ª TESE
Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, ao conceder indulgência, necessita e deseja mais as nossas orações que o dinheiro que elas lhe produzem.

49ª TESE
Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são muito boas enquanto não se confiar nelas; mas, muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus.

50ª TESE
Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a Basílica de São Pedro reduzida a cinzas do que edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51ª TESE
Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por um dever, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que são despojados pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se necessário, a própria Basílica de São Pedro.

52ª TESE
Esperar ser salvo mediante breves de indulgências é vaidade e mentira, coisa que nem o comissário de indulgências, nem o papa poderiam assegurar, nem dando as próprias vidas como garantia.

53ª TESE
São inimigos de Cristo e do Papa quantos proíbem a Palavra de Deus nas Igrejas por causa da predica das indulgências.

54ª TESE
Comete-se a injustiça à Palavra de Deus quando, no mesmo sermão se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra de Deus.

55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.

56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.

57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.

58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.

59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.

60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.

61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.[7]

62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.

64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.

65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.

66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.

67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.

68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.

69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.

70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.

71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.

72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.

73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,

74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.

75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.

76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.

77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.

78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.

79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.

80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.

81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.

82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?

83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?

84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?

85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?

86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?

87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?

88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?

89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?

90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.

91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.

92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz!

93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz![8]

94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.

95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.





Pr. Mauricio Lima

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Pr. Mauricio Lima responde.




Qual é a nossa missão?

Estamos vivendo épocas em que se viver, e adquirir as coisa estão bem mais faceis,e tudo esta bem mais acessiveil, bem mais diferente do que a 20 anos atrás, as igrejas evangélicas estão mais flexiveis, (não venho por esta trazer doutrina ou conflitar usos e costumes).

Por este e outros motivos,a igreja esta perdendo o seu foco, deixando para trás o sua verdadeira missão na terra, nos esquecemos doque realmente significa missão e nos deixamos confudir com toda esta história de megaeventos, com grandes renomes(isto não quer dizer que eu não goste de eventos, mas temos deixado a adoração a Deus e as almas em segundo plano).

E isto tem deixado a desejar, nos escondemos em nossos templos e deixamos aqueles que realmente precissam de Deus para fora.

Cristo nos chamou para sua obra e o que estamos fazendo? Os pulpitos de nossas igrejas estão mais cheios do que nunca, seria medo de assumir uma resposabilidade ou falta de preparo do obreiro ou estamos confundindo o chamado de Deus para as nossas vidas?


Alguns anos atrás, estive em uma reunião do ministério, e era discutido algo sobre o crescimento do numero de congregações, que havia diminuido, e quando nascia mais uma igreja, não havia membros sulficiente para manter aquela congregação, oque seria isto?

( Eu respondo)

Isto é o não desempenho de nosso chamado, não há mais evangelismo não há mais cultos ao ar livre e cruzadas, sim concordo que o numero de evangélicos no país tem crescido significamente, devido aos canais de comunicação, radio internet e tv, crêio que tudo é viavel para se divulgar a palavra de Deus, mas fica algo distante, frio e sem sentimento, oque aconteceu com o evangelho pregado de porta em porta?

Quando vemos no texto biblico, o Senhor Jesus convidando os dois irmãos, Simão,chamado Pedro e André para serem pescadores de ¨homens¨. eles não pensarão duas vezes, o texto diz que eles deixaram as redes e os seguiram. Mt4:19.

Nós por outro lado nos preucupamos com nosso lugar no pulpito, muitos tem até a sua cadeira cativa, de onde não saem nunca. chegou o nosso tempo de fazer a diferença de sermos realmentes divulgadores do reino de Deus. Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar" ( 1Pd 1:12 ).

E isto foi destinado a nós mas deixamos como ja disse no inicio, a nossa verdadeira vocação. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Marcos (16:15)

A igreja da atualidade tem que ser conhecida pela sua propagação do verdadeiro evangelho de Cristo, sem adesivas, ou complicação, pois o evangelho é simples.




Pr.Capl Mauricio Lima

Formado em teologia e
Clinica pastoral








domingo, 28 de outubro de 2012



O Sentimento, segundo a luz da bíblia


Sentimentos....
...Quando pensamos em sentimentos nos deparamos com algo complexo, acreditamos muitas vezes que somos capazes de entender esta natureza que nos compõe. Em tudo existe um sentimento, ódio, amor, raiva, paixão, desilusão, alegria, e por ai vai, tudo isto são partes da química que compõe um ser humano,
Cabe então a mim e a você compreender, este sentimento, que por sua vez estará nos acompanhando até o fim de nossa existência.
Nas escrituras sagradas, vemos o Senhor Jesus nos ensinando sobre este sentimento que com o passar do tempo vem perdendo sua virtude nos seres humanos.

"Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus"

Este versículo acima registrado em FP. 2:5 nos estimula a uma atitude de humildade em relação às pessoas em geral "com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo".
A partir do verso 5, Jesus é apresentado como o nosso supremo modelo de humildade, a demonstração viva daquilo que esta descrito em Mateus, 23:12."Qualquer, pois, que a si mesmo se exalta, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar será exaltado". Não haja em nós o sentimento de superioridade, pois este pode nos colocar em situações complicadas e até nos fazer magoar aqueles a quem amamos.
Jesus, em Sua humildade e amor, demonstrou claramente a Sua disposição para "descer" e fazer-se pobre para nos tornar ricos. Um sentimento nobre e que esta em falta em nossa geração.
"Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza fôsseis enriquecidos." II Cor. 8:9
Ter o "mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus", significa ter disposição mental e atitudes semelhantes a Jesus.
Ele que é sobre todos e tem o nome que esta acima de todos os nomes, se despiu de sua majestade para através da morte de cruz, nos dar a oportunidade para mudarmos assim nossos sentimentos.
Que não haja em nos sentimentos de guerra, mas sim de paz.



Pr.Mauricio Lima

Cpl° pelo Instituto Gamaliel
Formado em teologia pela FATAD
Clinica Pastoral University open theologia


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CGADB Eleições 2013


CGADB Eleições 2013: Novas Candidaturas registradas


Há 8 dias para o fim do prazo de inscrição, novos nomes são apresentados para concorrerem à cargos na Convenção Geral






É do conhecimento de todos os Assembleianos do Brasil, que em 11 de Abril de 2013, os Pastores e Evangelistas, que são filiados a CGADB - Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, em sua 41ª AGO - Assembleia Geral Ordinária elegerá sua nova Diretoria e Conselho Fiscal que deverá conduzir os destinos da instituição de abril de 2013 a abril de 2017.

Para a Mesa Diretora e Conselho Fiscal, que são os órgãos compostos por pastores escolhidos através do voto, devem ser eleitos 19 líderes que ocuparam os seguintes cargos: Presidente, 5 vices-presidentes, 5 secretários e com a reforma do estatuto ocorrida em Maceió (AL) no último mês de Junho 3 tesoureiros e 5 conselheiros fiscais, um de cada região do país.

O prazo de inscrição para que qualquer Ministro filiado a CGADB concorra há um dos cargos mencionados acima esta aberto desde o dia 01 de agosto e se encerra no próximo dia 31 de outubro, ou seja, em oito dia, diversos líderes, de diversas regiões já registraram suas candidaturas junto a comissão eleitoral instituida para coordenador os trabalhos da eleição, confira as últimas candidaturas registradas no último dia 19 de outubro e publicada para o conhecimento de todos no site da CGADB.

CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL
COMISSÃO ELEITORAL

EDITAL DE AVISO
A Comissão Eleitoral faz saber aos membros da CGADB, que no dia 19/12/2012, foi registrado o pedido de candidatura do Pastor JOEL HOLDER, para o cargo de Membro do Conselho Fiscal da CGADB no quadriênio 2013/2017, sendo facultado a qualquer membro ou candidato o direito de, no prazo de 05 (cinco) dias a contar da publicação deste edital, apresentar impugnação nos termos dos artigos 49 a 54 do Regimento Interno.

A Comissão Eleitoral faz saber aos membros da CGADB, que no dia 19/12/2012, foi registrado o pedido de candidatura do Pastor PERCI FONTOURA para o cargo de 1º SECRETÁRIO da CGADB, no quadriênio 2013/2017, sendo facultado a qualquer membro ou candidato o direito de, no prazo de 05 (cinco) dias a contar da publicação deste edital, apresentar impugnação nos termos dos artigos 49 a 54 do Regimento Interno.

A Comissão Eleitoral faz saber aos membros da CGADB, que no dia 19/12/2012, foi registrado o pedido de candidatura do Pastor IVAL TEODORO DA SILVA, para o cargo de 1º VICE-PRESIDENTE da CGADB no quadriênio 2013/2017, sendo facultado a qualquer membro ou candidato o direito de, no prazo de 05 (cinco) dias a contar da publicação deste edital, apresentar impugnação nos termos dos artigos 49 a 54 do Regimento Interno.

A Comissão Eleitoral faz saber aos membros da CGADB, que no dia 19/12/2012, foi registrado o pedido de candidatura do Pastor PEDRO ABREU DE LIMA, para o cargo de 3º SECRETÁRIO da CGADB, no quadriênio 2013/2017, sendo facultado a qualquer membro ou candidato o direito de, no prazo de 05 (cinco) dias a contar da publicação deste edital, apresentar impugnação nos termos dos artigos 49 a 54 do Regimento Interno.


Fonte: Site oficial da assembleia de Deus-São Paulo

(Fotos/Montagem - Tiago Bertulino)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Biografia do Pastor Mauricio Lima

Quem é o Pastor Mauricio Lima


Biografia do pastor Mauricio Lima



Mauricio José de Lima
Nascido em São Paulo, no dia 07 de Abril de 1.976

Filho de Genivaldo Lima (in memoriam) e Maria da conceição Lima
Vindo a ser aluno no ensino fundamental da escola
EE Professor Saturnino Pereira em Guaianazes -SP


Já na cidade de Campinas interior de São Paulo, Converteu-se ao evangelho ainda na adolescência e juventude, uniu-se a grupo de amigos que tinha como objetivo buscar a Deus em espírito e verdade. Assim, todos os dias dedicavam-se a alguma atividade do Evangelho – cultos na igreja, ao ar livre, nas casas, evangelismo nas ruas... Eram tempos difíceis, quando o Evangelho ainda não havia ganhado a mídia, e crentes eram alvo de preconceitos e discriminação
Nada, porém, o desanimava. As pregações começaram nessa época, quando tinha 15 anos. Todos os momentos eram propícios para entregar uma Palavra a alguém, fosse evangélico ou não.
No ano de 1995, conheceu a jovem Glaucí, com quem veio a casar-se, desta união
tiveram um filho, Gustavo Lima. Todos Membros da igreja Evangelica Assembleia de Deus.Com 16 anos de ministério Deus vem abençoando ao pastor Mauricio Lima e sua familia.

Bacharel em teologia pela Faculdade teologica das Assembleias de Deus-FATAD
Especializado em clinica pastoral pela University Open Theology. Capelão pelo Instituto Gamaliel,
Membro da OTPB( ordem dos teólogos e Pastores do Brasil).

Autor de varios estudos entre eles, dissertção da capelania, díacono e suas funções, vaso de honra, Tempo kairos e kronus e outros.


Pr.Mauricio Lima acompanhado com os amigos pastores Jorge do Valle e Wagner Rodrigues




Aualmente Mauricio Lima, é Membro da Igreja Assembléia de Deus,
ministerio do Belem, Campinas-SP














segunda-feira, 22 de outubro de 2012

¨Deus¨ mandou matar!!





A Idade Média, chamada também de Idade das Trevas pelos historiadores, foi profundamente manchada de sangue com a Santa Inquisição, realizada em nome do “Deus” dos “Cristãos”. Milhões foram torturados, queimados vivos e mortos por aqueles que julgavam prestar serviço a Deus com tais práticas.

Embora a Bíblia contenha a Palavra de Deus revelada ao homem, ela pode se tornar a antítese dela mesma se o texto for lido sem o filtro da Graça e da Lei do Amor. O Evangelho não é a letra impressa, a língua ou tradução usada, mas sim a mensagem transmitida muitas vezes sem papel e sem tinta. O Verbo se fez carne e habitou entre nós!

As boas novas produzem verdade, autoconhecimento, libertação e vida. Do contrário, ainda que se use as Escrituras Sagradas para justificar a maldade, e muitos a usam para tal, de fato, não poderá ser chamada de Evangelho, de Palavra de Deus. Mesmo que o nome de Jesus seja utilizado e em nome dele se pregue a palavra distorcida, com acréscimos ou com engano, tal palavra jamais será a Palavra. Este falso Jesus jamais será o verdadeiro Deus e a vida Eterna. O verdadeiro Jesus se faz presente quando o Reino de Paz, Justiça e Alegria no Espírito de Deus é pregado com e na verdade por grandes e pequenos.

Uma vez alguém me escreveu dizendo que eu deveria colocar as referências e versículos bíblicos que embasam as afirmações e os textos que escrevo. Descobri que existe gente viciada no texto bíblico tal qual ele está escrito/traduzido. Não conseguem identificar uma vírgula fora dele, qualquer relâmpago ou faísca da Revelação que está muito além do texto em si.

De modo algum estou desqualificando o texto bíblico, muito pelo contrário, ele é o parâmetro, é ele quem deve orientar e balizar o que cremos e falamos. Qualquer “revelação” fora do texto, que o contradiga ou não se sustente no contexto de toda a revelação bíblica, ou ainda, que não passe pela perspectiva da Graça de Deus deve ser abandonada. No entanto, existem os “doutores da lei”, aqueles que conhecem e sabem citar de memória qualquer parte das Escrituras, mas não sabem enxergar nelas a Vida, a Justificação pela Fé, a Paz e Alegria que a mensagem de Deus ao homem pode gerar. Estes acreditam que Deus é o texto.

Quem acha que a Palavra foi totalmente sequestrada e amarrada pelo texto, jamais descobrirá a profundidade do que significa “Os céus proclamam a glória de Deus, o firmamento anuncia as obras de suas mãos. (…) Não há discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas por toda a Terra se faz ouvir a sua voz “.

Os viciados no Texto quase sempre se viciam também nas instituições, como se, fora delas, não houvesse possibilidade de Deus exercer misericórdia. Alguns chegam a confundir a instituição com o próprio Deus. Enchem os templos em busca de um Deus que, ironicamente, não habita em templos e catedrais feitos por mãos humanas. Enganam-se os que pensam que Deus é institucionalizável, contido por nomes, leis da física e tradições. Não creio em um Deus impessoal, em uma “força”, mas eu creio no Deus que está muito além da nossa compreensão, maior até do que qualquer manifestação religiosa. Que, apesar de toda a sua incompreensível e inalcançável glória, se encarnou na história humana, se autorrevelou como Deus conosco, como o Deus que ama e vemos em Jesus. Não o Jesus do cristianismo, da instituição, mas o Jesus que tem o nome sobre todo nome, o Jesus anunciado pelos mudos e até por aqueles que não sabem o nome histórico/humano de Deus, mas sabem da vida que o indizível faz brotar em todos os que creem.

Aprenda a ler a vida (e a Palavra) com os olhos da Graça! Você descobrirá que o Eterno pode falar maravilhosa e profundamente através das coisas mais simples e naturais, até mesmo através de onde menos esperamos. O Evangelho, a Boa Notícia do amor de Deus pelo homem, está escrito não somente nas tábuas de pedra ou nas folhas de papel, mas também na arte, na música, no passeio em família, com amigos ou andando descalço na areia. O que Deus tem a dizer para você pode ser dito não somente pelos sacerdotes, igrejas ou profetas, mas através do sorriso das crianças e da dança alegre de viver a vida com a confiança inabalável e descansada no Nome e na Palavra.

Que Deus em Cristo vos abençõe, e vos ensine o que é bom.




Evangelista Mauricio Lima,
atua na igreja evangélica Assembleia de Deus em Campinas.

doutrinas Neo-Pentecostais







Doutrinas Neo-Pentecostais
Autoria do Pr.Eronides Da Silva


A partir dos anos 70, surgiu um movimento considerado como neo-pentecostalismo. Este movimento se originou a partir de denominações históricas, tais como: a Igreja Presbiteriana Renovada, em 1975; as Igrejas Pentecostais Livres: Sinais e Prodígios, fundada em 1970, e Socorrista, em 1973; as Igrejas com pouca estrutura eclesiástica, como a Igreja Universal do Reino de Deus, fundada em 1977; e os Pentecostais Carismáticos, Renovação Carismática, originária da Igreja Católica Romana, fundadas em 1967. Outras mais têm aderido ao movimento, entretanto, depois de aferir seus conteúdos doutrinários, têm abandonado sua prática e apoio.

Ultimamente, com essas doutrinas Neo-Pentecostais têm surgido muitas doutrinas paralelas, como a chamada Confissão Positiva (Evangelho da Saúde e da Prosperidade, Quebra de Maldições, Maldições Hereditárias, Maldição de Família e Pecado de Geração); pregada por avivalistas em acampamentos cristãos, em congressos, em escolas bíblicas de férias e na televisão; e por mentores católicos carismáticos no exercício do Toque do Tom, da Cura Diferencial e do Exorcismo. Todos estes, evangélicos ou não, sem nenhuma consulta à exegese bíblica ou alicerces e filtro teológico, ensinam sempre sob a orientação filosófica de seu pai, Essek William Kenyon e de seus principais porta-vozes, Kenneth Hagin, Marilyn Hickey, Kenneth Copeland, Robert Schüller, Benny Hinn, Jorge Tadeu, Joyce Meyers e Valnice Milhomens.

Espero que todos que leiam este pequeno opúsculo, tenham a certeza que estamos procurando defender, com muita submissão, os valores do Evangelho e a imaculada Igreja de Nosso Senhor Jesus, para a qual fomos chamados a cuidar. Muitos obreiros e ministérios são envolvidos em assuntos aparentemente simples, como os abaixo abordados, pensando estar fazendo o melhor para Deus, quando na verdade estão sendo instrumentos para erosão perniciosa contra a vida espiritual da Igreja! E ainda lembremo-nos, um sinal sempre será também sinal para incrédulos! Em toda a história, homens e mulheres no decorrer de sua incansável procura por um toque religioso, sempre buscaram um sinal e uma materialização do imaterial. Jesus rotulou essa multidão que andava à vândalo de um lado para o outro, em busca de uma experiência, e algo novo e diferente, de multidão má e incrédula -- "Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal. Mas ele lhes respondeu, e disse: uma geração má e adúltera pede um sinal" (Mt 12:38,39). Concluindo, o homem vem a este mundo e passa por quatro diferentes fases: vida estética, vida ética, vida religiosa e vida de fé; se lograr chegar na última será um crente vitorioso, um homem de fé!

Logos e Rhema

Os apologistas da confissão positiva fazem um "cavalo de batalha" sobre os termos gregos Logos (Logos) e rhema (rema) que significam palavra, dizendo que há uma distinção teológica entre eles no sentido de que Logos é a Palavra escrita, revelada de Deus, e que rhema é a palavra dita, expressa de Deus, que faz com que as coisas sejam realizadas. Desta forma, eles afirmam que podemos usar a palavra rhema para realizarmos no mundo espiritual e físico aquilo que desejamos, como se ela fosse uma varinha mágica.

Entretanto, na Palavra de Deus não há uma distinção fundamental teológica entre estes dois termos. Todo estudante da teologia sabe que os nomes sempre aparecem na Bíblia para designar uma função ou estado de um ser ou objeto. Por exemplo: o nome Jeová é o designativo da Divindade quando foi manifestada no tempo para a redenção de Israel; e El-Shadai para suprir a necessidade do povo a fim de que a promessa feita a Abraão fosse cumprida na sua plenitude (Êxodo 6:3). E quanto à ênfase dada por Jesus, "em meu nome expulsarão os demônios", nunca quis ele dizer que seria no poder do nome em si, mas na autoridade da pessoa que o nome se refere, Jesus Cristo! A ênfase de Pedro (apologia feita quanto à fórmula do batismo nas águas, na Teologia dos Três Batismos, da Paracletologia), no capítulo dois, e versículo 38 de Atos dos Apóstolos:"e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo", não contradiz o mandamento do Senhor, "batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Na Bíblia Sagrada, nome é o símbolo de autoridade. A sentença grega epi to onomati Iesou Christou "em nome de Jesus Cristo", explicita que o batismo deve ser feito na autoridade do nome de Jesus. A preposição grega epi (epi) - em nome, de Atos 8:38; a en (en) - no nome, de Atos 10:48 e eis (eis) - pelo nome, implica autoridade proprietária e direta legada à uma pessoa! Portanto, acrescentar valores superbos aos nomes mais do que às pessoas que eles representam, seria fabricar uma doutrina panteísta!

Russel Shedd afirmou que Pedro não fez distinção sobre estes termos em sua primeira carta, capítulo 1:23-25: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra (Logos) de Deus, viva que permanece para sempre. Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra (rhema) do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra (rhema) que entre vós foi evangelizada". Como podemos ver, na mente do apóstolo não havia distinção entre estas palavras. Sendo assim fica desfeita a pretensão daqueles que querem forçar uma interpretação e aplicação errônea destes termos.

Doutrina da Prosperidade

Afirmam os pregadores da confissão positiva que a prosperidade financeira é uma prova de fidelidade do crente à Deus. Dizem, por exemplo, que o ministério de Jesus era muito rico, por isso é que tinha um tesoureiro. Dizem, ainda, que a pobreza é o ápice da maldição do homem. É claro que devemos evitar quaisquer extremos: a Doutrina da Prosperidade e a Doutrina da Miserabilidade. A prosperidade bíblica é verdadeira, e para Deus, ser próspero significa ter todas as necessidades supridas (Salmos 1:3), e não ser, especificamente, abastado. Jesus não era rico materialmente; vejamos o que ele disse de si mesmo quando um escriba intentou lhe seguir: "...as raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" -- e esta não é uma metáfora, mas sim, uma linguagem cultural bíblica -- aqui raposa é raposa, e ave é ave (Mateus 8:20). Quando Jesus quis se referir ao Governo Romano ele utilizou uma linguagem política, quando disse: "Dai pois a César o que é de César..." (Mateus 22:21)!

Doutra feita, Pedro chegou perto de Jesus e disse que lhe estavam cobrando os impostos. Jesus, então, mandou Pedro pescar um peixe e tirar uma moeda de sua boca para pagar o tributo (Mateus 17:24-27). Vejam que Jesus não tinha em seu poder sequer uma moeda. Não podemos, porém, no sentido de contra-atacar a doutrina da prosperidade, pregar a comiseração — artéria veicular e histórica da indulgência católica romana, induzindo que o Senhor se apraz em que sejamos pobres, necessitados e dependentes. Afirmando, ainda, que ele veio unicamente para os pobres: “os cegos vêm, os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o Evangelho” (Mateus 11:5).

Paulo disse: "sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza enriquecêsseis"(2 Coríntios 8:9)."O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus"(Filipenses 4:19).

Pedro e João disseram: "E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou.” (Atos 3:6)

Davi disse: "Fui moço, e agora sou velho mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão"(Salmos 37:25).

Jesus disse: "Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:31-33).

Onde houver necessidade Deus pode mudar dias, transplantar órgãos e fazer da água vinho! Ele é soberano. Porém, lembremo-nos, sempre onde houver necessidade, porque Deus não espolia os seus bens. Somente o ladrão é que veio para roubar, matar e destruir, oferecer e pôr no lixo aquilo que a ele não pertence, aquilo que foi usurpado: "e disse-lhe: tudo isto eu te darei, se prostrado me adorares" (Mt 4:9). Note bem este fato meu caro irmão: se algum abastado recebeu um dente de ouro, o qual livremente poderia obtê-lo num dentista, sem dúvida alguma, não foi Deus, foi o Usurpador! Esse dente logo vai apagar seu brilho; aquela prosperidade logo vai sair pela próxima abertura do saco furado do explorador de bens dos incautos; aquela sensação de levitação pela queda do poder logo vai transformar-se numa contínua dependência psíquica-espiritual e, se não liberto dela, imediatamente numa opressão diabólica; aquela paralisia vai voltar acompanhada de um agudo glaucoma! A velha serpente não tem nem para si, muito menos para os servos de Deus! Em nome de Jesus, acordemos enquanto é dia; vejamos as coisas com uma óptica genuinamente do Espírito!

Como já disse, os dois extremos devem ser rejeitados. A verdadeira doutrina da prosperidade é a bíblica que, em síntese, diz que temos todas as nossas necessidades supridas: “o meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” (Colossenses 4:19) -- José de Arimatéia, um abastado político, pôde sentar no mesmo banco de primeira fila da congregação de Betânia, com Pedro, um rude e pobre pescador!

Quebra de Maldições

Os pregadores da Confissão Positiva afirmam que um indivíduo que tenha problemas com adultério, álcool, pornografia, câncer e AIDS, os tem porque ele herdou de algum antepassado que teve problemas nestas áreas. Sendo assim, o antepassado passou aquela maldição, como que por “genes espirituais” para seus descendentes. Por isso, continuam eles, o descendente deve pedir ajuda ao Espírito Santo para lhe revelar em quem a maldição teve início, para pedir perdão pelo antepassado, e a maldição ser quebrada. Imagine só! Estão ou não estão, os avivalistas de colarinho clerical evangélico, à guisa de uma barata mercantilização, trazendo para o seio do cristianismo imáculo a prática hedionda do Budismo, do Xintoísmo, do Hinduísmo e do Espiritismo? Ou o espírito da diabólica doutrina do batismo pelos mortos, cerne da profissão de fé dos mórmons, não está sendo praticada nas reuniões carismáticas; e a evocação de espíritos estranhos nas de desmaio, de gritarias estéricas, de arrebatamentos, de levitação de muitos avivalistas?

Estamos embebendo o cristianismo num sincretismo religioso letal. As atitudes, as relíquias e as substâncias têm assumido um papel tão importante à fé cristã atual, que os cristãos quase não podem mais viver sem eles. Convivemos com amuletos e superstições infindáveis, braço direito da Maldição Hereditária! E, amuleto, é uma figura, medalha ou qualquer objeto portátil, qualquer coisa a que supersticiosamente se atribui, direta ou indiretamente, virtude sobrenatural para livrar seu portador de males materiais e espirituais, e para propiciar benefícios nessas áreas. Ao aceitarmos o senhorio de Jesus, recebemos o Espírito Santo (1Co 6.19 Ef 1.13); nossos pecados são perdoados (Atos 10.43; Rm 4.6-8); somos recebidos como filhos de Deus (Jo 1.12); se somos filhos, logo somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8.17); passamos da morte espiritual para a vida espiritual (1 Jo 3.14); somos novas criaturas (2 Co 5.17); o diabo se afasta e não nos toca (Tg 4.7; 1 Jo 5.18); não estamos mais sujeitos às maldições (Jo 8.32,36); podemos usar o nome de Jesus para curar enfermos e expulsar demônios (Mc 16.17-18); a salvação nos leva a um relacionamento pessoal com nosso Pai e com Jesus como Senhor e Salvador (Mt 6.9; Jo 14.18-23); estamos livres da ira vindoura (Rm 5.91 Ts 1.10). Em razão disso, somente o retorno voluntário ao pecado poderá alterar a nossa situação diante de Deus. O uso de qualquer objeto, seja no corpo, seja em nossa casa, não melhora em nada a nossa condição de filho, de herdeiro, de abençoado, de isento das investidas do diabo. Objetos não expulsam demônios, não quebram maldições, não substituem o poderoso nome de Jesus. O uso de amuletos evidencia não uma atitude de fé, mas de muita falta de fé. Deus não opera por esse meio, sejam cordões, pulseiras, pirâmides, cristais, velas, lenços, fotografias ou qualquer outro produto.

O texto bíblico mais utilizado pelos propagadores desta doutrina é o de Êxodo 20:4-6, onde Moisés escreveu sobre o mandamento que condena a prática da idolatria. Entretanto, numa simples análise hermenêutica, este texto fala de idolatria e não de adultério, câncer, AIDS, ou qualquer outra enfermidade, tão pouco oferece alguma base para a doutrina de transmissão hereditária de maldições. Se tivéssemos de aceitar o fenômeno transmigratório espírita, seria muito mais razoável endossar a transmissão e duplicação de caráter pela sócio-biogenética tão debatidos pelos humanistas seculares! Entretanto, e por outro lado, sabemos pela lei da semeadura estabelecida por Deus, que sempre quando quebramos os mandamentos do Senhor, somos amaldiçoados pelo pecado, mas sempre quando somos obedientes à Ele, somos agraciadamente livres de qualquer maldição! Estas verdades já foram preconizadas no Velho Testamento pelo Profeta Ezequiel quando afirmou: "...Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram... nunca mais direis este provérbio... Eis que todas as almas são minhas... a alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18:2-4); "De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus"(Rm 14:12).

Movimento Gê-Doze

"Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo." (Efésios 4.14-15) O G-12 é um movimento de perfil neo-pentecostal que vem confundindo lideranças e membros de igrejas evangélicas, ao pregar e arrebanhar pessoas através de práticas esotéricas e para-psicológicas, tais como: cura interior, liberação de perdão divino, regressão psicológica, meditação transcendental e transmigração hereditária. O fundador do movimento foi César Castellanos Domínguez, pastor-fundador da Missão Carismática Internacional, cuja sede principal fica em Bogotá na Colômbia, e que segundo informações, possui 170 mil membros. A definição do termo G-12, vem das próprias palavras de Castellanos: “o princípio dos doze é um revolucionário modelo de liderança que consiste em que a cabeça de um ministério seleciona doze pessoas para reproduzir seu caráter e autoridade neles para desenvolver a visão da igreja, facilitando assim a multiplicação; essas doze pessoas selecionam a outras doze, e estas a outras doze, para fazer com elas o mesmo que o líder fez em suas vidas.”

O encontro que originalmente era uma Classe de Catecúmenos Intensiva, tornou-se, mais tarde, simplesmente numa estratégia de Castellanos para integrar novos convertidos à sua Missão, e, atualmente, uma ponte para a conquista migratória de adeptos para o seu movimento. Assim, o G-12 não é a alternativa final de Deus para a igreja, não é o mover do Espírito Santo nesses dias e nem os encontros um mero método originalmente bíblico discipulador. Com certeza, não! A síndrome presente nesse e em outros movimentos semelhantes é o desejo da construção de impérios pessoais ao invés de edificação do Reino de Deus. É a idolatria dos números; é a autolatria dos seus mentores; é a presunção egoísta incorporada em vez da paixão manifestada dos adeptos aos encontros! Jamais poderemos aceitar o princípio de que os fins justificam os meios, ou que o crescimento numérico, à revelia, e o alcance de todos os povos com o Evangelho da Graça, são prerrogativas para a Vinda de Cristo! Deus é soberano, e a Segunda Vinda de Cristo está sob seu eterno propósito!

Obviamente, olhando de relance e por uma óptica cosmológica, nada há de errado, pois este princípio já foi contemplado em 2 Tm 2:2 — "E o que de min, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros." O G-12 é apenas mais um modelo de discipulado, um programa de células a mais baseado no sucesso eclesial de Paul (David) Yonggi Cho, uma outra mania eclesiástica do século presente! Entretanto, o aspecto fundamental é o encontro em si, e a rutura da unidade da igreja. Aos encontros tem sido atribuído, por seus defensores, um caráter normativo, como se somente lá pudesse alguém se encontrar com Deus e ter a vida transformada. Em verdade a idéia mesmo é de um amadurecimento instantâneo, através do qual ocorrem a santificação, mudança e vocação instantânea do prosélito. Castellanos afirma: "O encontro é uma vivência genuína com Jesus Cristo, com a pessoa do Espírito Santo e com as Sagradas Escrituras, nos quais, mediante conferências, palestras, vídeos e práticas de introspecção se leva o novo convertido ao arrependimento, libertação de amarras e sanidade interior.

O propósito é fornecer orientação clara à luz das Sagradas Escrituras ao recém convertido acerca de seu passado, presente e futuro com Jesus Cristo, mediante ministrações a nível pessoal e em grupo, operando-se mudanças tão importantes durante os três dias, que assistir ao encontro, equivale a um ano de crescimento espiritual. Desta maneira, o novo é preparado para desenvolver uma relação íntima com o Senhor, facilitando-lhe a aprendizagem da oração, leitura da Palavra e o conhecimento da visão..." Essa afirmação revela que Castellanos e seus adéptos confundem o encontro com Cristo, na experiência da conversão, libertação, propiciação e imputação, com os retiros espirituais promovidos por eles. Como se vê, mais uma camuflagem para a substituição da obra vicária de Cristo na vida do crente. As técnicas adotadas são nazistas, na pratica da lavagem cerebral — repetição, confissão e afirmação escrita, aliados à similitude da transferência de espíritos de praxe nos tradicionais encontro de casais católicos romanos!

O movimento Gê-Doze contém erros teológicos aberrantes, tais como: que você deva examinar a sua vida para descobrir quais as orações que Deus deixou de responder. Então você tem que perdoar a Deus pelas vezes que falhou com as Suas promessas, senão Deus não pode perdoar você. Os conceitos teológicos postulados pelo G-12, tais como suas crenças quanto à revelação, o homem diante de Deus, pecado, igreja, santidade e a doutrina do Espírito Santo, não condizem com o ensinamento bíblico genuinamente pentecostal e reformado. As práticas evangelísticas que visam o mega crescimento da igreja, pautam por critérios mercadológicos antes que por critérios amorosamente bíblicos. A prática da "regressão mental" tem como objetivo de verificar a herança de maldições híbridas passadas, utilizada como uma arma letal para destruir a plena confiança do homem em Deus e no seu perdão, assim como, legando-o uma vida espiritualmente dependente e uma alma ferida, que só por um milagre e intervenção divina, poderá ser curada! Que o sangue de Cristo nos cubra a todos destes e outros semelhantes engenhos humanos, que depois tornam-se, inevitavelmente, em empresa à serviço do Reino das Trevas! Concluindo, assim vejo o movimento G-12:

Ele erra, porque pretende ser a revelação de Deus única e exclusiva.

Ele erra, porque confunde números simbólicos com numerologia, ao exigir o uso do número 3 ou 12 como se fossem números sobrenaturais, aproximando suas fronteiras litúrgicas com o esoterismo.

Ele erra, porque tem base em pretensas revelações e sonhos de um homem, cujas revelações não encontram respaldo bíblico, mas que pretendem ser aceitas como novas revelações.

Ele erra, porque, fundamentado em inovações, cria doutrinas anti-Bíblicas, como a de exigir dos adeptos dos encontros que liberem o perdão a Deus e reciclem seus pecados anteriores.

Ele erra, porque com sua confusão entre retiro para novos crentes e crentes antigos, anula a cruz e a obra vicária de Cristo, exigindo dos participantes dos encontros que confessem seus pecados anteriores.

Ele erra, porque confunde os seus retiros com o encontro pessoal com Cristo na conversão, em cujo momento tornam-se oráculos do Espírito Santo.

Ele erra, porque pretende que o encontro produza santificação absoluta (hagios) e instantânea (hagiasmos) a todo custo.

Ele erra, porque tenta pela manipulação psicológica massiva produzir a obra do Espírito, quando em realidade, o batismo no Espírito Santo é uma experiência distinta da regeneração, não salvífica, e privilégio para todos os nascidos de novo.

Ele erra, porque confunde construção de um império pessoal com a construção do Reino de Deus.

Finalmente, ele erra porque não crê na inerrância bíblica!

Teologia do Homem

O Homem foi criado à imagem e à semelhança do seu Criador. O corpo humano adulto normal, segundo a ciência, é composto dos seguintes elementos químicos: 40 litros de água, 20 quilos de carvão, 04 litros de amônia, 1 quilo e meio de cálcio, 800 gramas de fósforo, 250 gramas de sal, 100 gramas de enxofre, 80 gramas de salitre, 50 gramas de magnésio, 08 gramas de manganês, 02 gramas de alumínio, 20 centigramas de arsêmico. Contém ainda traços de chumbo, cobre, iodo, cario e bromo, mas se os cientistas misturarem tudo isso, resulta apenas em massa de mau cheiro, enquanto Deus no Éden, soprou esta mistura, resultando daí um gracioso ser humano. (Sl 139:15-18). Realmente a ciência ainda não construiu nada que se assemelhe ao ser humano. A engenharia genética se limita a repetir o que a natureza já faz a séculos. Para construir um computador que tivesse a velocidade do cérebro humano, com todas as suas perfeições, reflexos e memória, este computador teria um tamanho a ocupar dois edifícios mais altos do mundo, o Empire States, em Nova Iorque, e utilizar toda a energia eléctrica de uma cidade como Washington, Estados Unidos. A criação de Deus é perfeita!

Teologicamente é comprovado que somente Deus pode revelar a si mesmo! Destarte, o homem sempre foi o centro de toda atenção e história bíblica, posto que as doutrinas cardinais do pecado, salvação, vida futura e julgamento o tem como ponto focal!

Temos a natureza divina, então somos deuses! Claro que temos natureza divina , mas não somos pequenos deuses! E o que dizer de João 10:34? Foi uma simples defesa de Jesus à irracionalidade dos Judeus, evocando uma afirmação poética e lírica de Asafe, no livro dos Salmos - “eu disse: vós sois deuses, e vós outros sois filhos do Altíssimo.” Eles ainda usam textos como o de 2 Pedro 1:4 para firmarem esta heresia. Entretanto, esta passagem fala acerca da natureza moral de Deus. Isto é, diferente e diametralmente oposta aos ensinos do Hinduísmo, que afirma ser toda criatura um sublimado divino. Muito pelo contrário, quando o homem é regenerado, a imagem da Divindade é restituída à sua pessoa -- "e criou Deus o homem à sua imagem" -- "vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou"(Cl 3:10). Ele passa a ser participante dos Atributos Morais (natureza comunicável de Deus), tais como: amor, justiça, verdade, sabedoria e santidade; e não participantes dos Atributos Naturais ou ativos de Deus (natureza incomunicável), tais como: eternidade, imutabilidade, onipresença, onisciência e onipotência. É irracional, anti-ético e anti-bíblico o ensino de sermos deuses, pois só há um Deus (Dt 6:4; 1 Tm 2:5)!

Morte Espiritual de Cristo

Entre outras, dizem os agnósticos da Confissão Positiva que Jesus morreu duas vezes: física e espiritualmente. Agnósticos, porque esta escola ensina pontos contrários à Teologia Teísta:

A dicotomia do homem: “ele tem espírito e corpo. O espírito é divino e bom; o corpo é terreno e mal. Sendo assim, a salvação é o produto da pessoa adquirir o 'conhecimento' (gnoses) de sua natureza espiritual."

Jesus não encarnou: “Ele foi um homem que adquiriu um conhecimento espiritual supremo, e assim pôde oferecer salvação para outros, através de seu conhecimento, e não pelo seu sacrifício."

Deus não pode atuar diretamente sobre o mundo material: “pois o universo é mal; ele necessita de um mediador, inferior à deidade suprema, que possa comunicar entre Deus e o universo material."

Os adeptos da Confissão Positiva afirmam que somente pela morte espiritual de Jesus é que Ele pôde fazer a remissão dos nossos pecados. Mas o que dizer das próprias palavras de Jesus: "Pai na tua mão entrego o meu espírito" (Lucas 23:46)? Este ensino vai contra toda a Cristalologia bíblica, que diz: "Tendo, pois irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é pela sua carne" (Hebreus 10:19,20). O que dizer então de Efésios 2:13; 1 Pedro 4:1; 1 João 1:7; Apocalipse 1:5?

A Unidade de Teologia, no Capítulo da Soteriologia, do Seminário Sepoangol World Ministries nos prenda com a seguinte afirmação: "Nosso Senhor Jesus Cristo, pela sua morte vicária, adquiriu para o homem a sua plena salvação. Ser salvo, obviamente, implica da posição volitiva do recipiente em receber o 'salva-vidas a ele arremessado'. Deus conta com duas atitudes fundamentais e pessoais na aceitação da salvação por parte do homem: arrependimento e conversão". Arrependimento, porque pecamos contra Deus; conversão, porque não anelamos mais viver uma vida alienada do nosso Criador!

Palavra Sobre a Fé

Existem três aspectos da fé: para salvação (Efésios 2:8); para vida diária (Gálatas 5:22); e para operação ministerial (2 Coríntios 12:9). A fé é ministrada ao coração do homem que permite a Palavra de Deus penetrar no seu interior (Romanos 10:17). Portanto, a fé não é um sentimento, não é natural, nem uma energia diferencial ou um platonismo. Ela é espiritual e substancial, fecundada no coração do homem por meio da Palavra (Logos) de Deus (Mateus 13:3-9). Sim, diferencial, entretanto, é a “crença”, ou o que a teologia chama de Sede Universal (Sl 42:1), elemento que, junto com os atributos morais do homem, o faz diferente de todos os animais, direcionando-o sempre a um ser superior! Portanto, a fé é substancial: porque tem tamanho (Mateus 8:10); porque tem volume (Lucas 17:5); porque tem tenacidade (Ef 6:16); porque tem virtude (Judas 3); porque tem valor (1 Pedro 1:7).

A fé, ao contrário da suposta confissão positiva, é a sólida prova das coisas existentes e colocadas por Deus à disposição individual de cada crente. A fé é a ponte que nos leva ao alcance das coisas geograficamente longe e atuais; e a espera das coisas existentes no futuro (Hebreus 11:1). Portanto, não é a fé que produz o objeto, ou na linguagem carismática, a bênção; é o Deus da fé que o produz e o sustém (Lc 5:5)! Abraão foi um homem de fé porque creu no prometido que já existia; Isaque questionou acerca de um cordeiro que já estava amarrado no Monte Moriá; Noé foi salvo numa arca com sua família, a qual apontava para uma salvação já providenciada por Deus na sua onisciência e onipotência (Hebreus 11:1-36). Notemos o profundo pragmatismo da fé: Pedro tinha lançado a rede no lado errado, porém, Jesus o observou, pedindo que a lançasse no outro lado — "Sobre a tua Palavra" não existe fé fora da Palavra de Deus! Obviamente, lá já estavam os peixes que o Deus da fé tinha providenciado (Lucas 5:5)!

Verdades Bíblicas

Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6:24; Mt 28:19; Mc 12:29.

Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7:14; Lc 1:26-31; 24:4-7; At 1:9.

Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2:28; At 2:4; 1:8; Mt 3:11; 1Co 12:1-12.

Homem: Cremos na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes à sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado à perdição eterna, Gn 1:27; 2:20,24; 3:6; Is 59:2; Rm 5:12; Ef 2:1-3.

Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, 2Tm 3:14-17; 2Pe 1:21.

Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3:23; At 3:19; Rm 10:9.

Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25:46; 2Pe 3:13; Ap 21:22; 19:20; Dn 12:2; Mc 9:43-48.

Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10:43; Rm 10:13; Hb 7:25; 5:9; Jo 3:16.

Autor Pastor Eronides DaSilva



Eronides DaSilva, brasileiro, pastor filiado à Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil e à United States Chaplaiin Association, Diretor do Departamento de Missões — SEMICON da CONFRADEB-EUA, escritor, conferencista, professor de Teologia Sistemática, Hermenêutica, Dispensações, Eclesiologia, Homilética, Escatologia e Teologia Pastoral do Sepoangol World Ministries em Venezuela, Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, África do Sul e Cuba, e do Seminário Teológico Betânia, em Fort Lauderdale, Flórida; Pastor Presidente e Fundador da Igreja Pentecostal Betânia, do Sepoangol World Ministries e do Seminário Teológico Betânia.




postado por Ev. Mauricio Lima

Os doze profetas menores



Neste 4° trimestre uma matéria para lá de boa!!!







Lição 1 - A Atualidade dos Profetas Menores
Lição 2 - Oséias - A Fidelidade no Relacionamento com Deus
Lição 3 - O Derramamento do Espírito Santo
Lição 4 - Amós - A Justiça Social como Parte da Adoração
Lição 5 - Obadias - O Princípio da Retribuição
Lição 6 - Jonas - A Misericórdia Divida
Lição 7 - Miquéias - A Importância da Obediência
Lição 8 - Naum - O Limite da Tolerância Divina
Lição 9 - Habacuque - A Soberania Divida sobre as Nações
Lição 10 - Sofonias - O Juízo Vindouro
Lição 11 - Ageu - O Compromisso do Povo da Aliança
Lição 12 - Zacarias - O Reinado Messiânico
Lição 13 - Malaquias - A Sacralidade da Família




Fonte;http://www.cpad.com.br/escoladominical



terça-feira, 2 de outubro de 2012

Fé para hoje













Segundo o dicionario Aurélio; Fé é, acreditar e colocar confiança na palavra de outro.
Segundo a biblia;é o firme fundamentodas coisas que se esperam,e a firme convicção de fatos que não se vêem Hb 11:01.



Através da fé convcta, construimos a nossa indentidade, e formamos o nosso carater e conciência Cristã.
Sem fé não haverá possibilidades de ou para salvaçõa "só a fé pode salvar" . At 16:31.



Havendo fé a vitória em Cristo é inevitavel des que estejamos lhe agradando,
"Se o senhor se agradar de nós, então nos fará entrar nesta terra". Nm.14:8
Somos salvos através desta fé que nos impulsiona a servilo e adora-lo, Ef.2:8.
Mas uma coisa nos conforta, esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé, IJo 5:4.
Como cidadões dos céus acreditamos e temos total convicção que a fé é a chave que abre as portas que outrora estavam fechadas,sem duvida a fé é sempre sera o nosso
"sustentáculo".


"Fiél é cristo que nos chamou para uma vida de vitória".